Além da decisão em apenas uma partida, com local predefinido, o torneio passa a ter uma premiação maior
A Conmebol anunciou nesta sexta-feira que a Libertadores passará a ter final disputada em jogo único a partir de 2019. A mudança já havia sido definida há dois anos, mas ainda não tinha data para ser implementada. Agora, a entidade definiu que acontecerá já na edição do ano que vem.
A definição aconteceu em uma reunião do conselho da entidade, em Punta del Este, no Uruguai. Apesar da controvérsia por traz da medida, a Conmebol explicou que ela foi votada por unanimidade entre os presidentes de todas as federações nacionais do continente.
O local da primeira edição desta final única ainda não foi definido, mas a entidade também já confirmou que a partida será disputada em um sábado à noite. A Conmebol explicou que decidiu mudar o formato da decisão após realizar uma série de estudos sobre "a justiça do esporte, a emoção do espetáculo, a qualidade da disputa, a opinião dos torcedores, a infraestrutura do futebol no continente", entre outros.
"A partir de 2019, a Libertadores será decidida em uma apaixonante final única", declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. "Mais do que uma partida, será um grande evento esportivo, cultural e turístico que trará benefícios para o futebol sul-americano, seus clubes e torcedores. Será oferecido um espetáculo de classe mundial e uma melhor experiência em casa e no estádio."
Esta, porém, não foi a única mudança definida pela Conmebol nesta sexta-feira. A entidade também anunciou uma premiação maior para os finalistas da Libertadores no ano que vem. Se em 2018 o campeão receberá US$ 6 milhões e o vice US$ 3 milhões, em 2019 cada um ganhará US$ 2 milhões a mais, além de 25% da renda da venda de ingressos da final.
"Esta decisão obedece o objetivo estratégico de potencializar o desenvolvimento esportivo do futebol sul-americano com maiores recursos, mais investimento e melhores padrões de nível. Além de gerar mais renda para desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para que a América do Sul dê um grande salto em estrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, comodidade e atenção nos estádios, além de projeção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores", comentou Domínguez.