CAMPEONATO MINEIRO


Dois objetivos bem distintos separam Tupynambás e Caldense no duelo entre as equipes, às 16h deste domingo, no Ronaldão, na retomada do Campeonato Mineiro após a interrupção de quatro meses pela pandemia do novo coronavírus. Lanterna na tabela, o clube de Juiz de Fora tenta evitar que seja decretado o seu rebaixamento ao Módulo II, enquanto o time de Poços de Caldas quer garantir sua vaga nas semifinais do Estadual e em competições nacionais na próxima temporada.


Depois de nove rodadas até a parada, o Tupynambás era a única equipe que ainda não havia conseguido vencer nenhum adversário no torneio. O Baeta tem três pontos conquistados em três empates e outras seis derrotas e está na última posição na tabela. O clube firmou parceria com o DSG Sports Group, para poder treinar - Juiz de Fora foi impedida devido a pandemia - e completar o grupo de jogadores. Para permanecer na elite mineira, precisam de duas vitórias e, ainda, combinação de resultados.


Já a Caldense é um boa surpresa do interior do estado. A Veterana está invicta em casa, venceu quatro jogos e empatou um no Ronaldão - para onde o jogo foi transferido, mantendo-se o mando de campo do Tupynambás -, e pode garantir vaga nas semifinais com uma vitória simples em caso de tropeço do Cruzeiro contra a URT, às 11h. A classificação à próxima fase do estadual também assegura ao clube uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e na disputa da Copa do Brasil em 2021.


Treinador da Caldense, Marcus Grippi enfatizou que jogar em casa é bom para a equipe, mas que também é uma responsabilidade a mais no caminho até as semifinais. “Para a gente é muito bom jogar contra o Tupynambás em Poços, mas é uma responsabilidade a mais. Precisamos encarar com seriedade, fazer nosso dever, para não deixar escapar a classificação”, comentou.


Na retomada do Mineiro, assim como nos principais campeonatos do mundo, seguindo orientações da FIFA, serão permitidas cinco substituições de jogadores no decorrer das partidas até o fim da competição. De acordo com a nova regra, o treinador pode fazer cinco trocas, mas só pode paralisar o jogo em três oportunidades.