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De olhos bem abertos, como prevê o manual do futebol, o atacante Breno Lopes subiu mais alto do que o lateral Pará, do Santos, e testou para o fundo das redes, aos 54 min do segundo tempo, a bola do título da Copa Libertadores do Palmeiras, no último sábado (30), no Maracanã. O herói improvável é mineiro, criando no bairro São Bernardo, região Norte da capital.
Artilheiro do Juventude na Série B, com oito gols, o jogador só chegaria a uma das grandes equipes do futebol brasileiro em novembro do ano passado, próximo de completar 25 anos. O destino só não foi interrompido durante a carreira porque o futebol de várzea lhe deu a oportunidade de se manter em atividade, até que a chance de mostrar seu futebol profissionalmente apareceu.
Breno Lopes jogou nas categorias de base do Cruzeiro dos 11 aos 15 anos. Dispensado, só lhe restou encarar o terrão na periferia de Belo Horizonte com a camisa do Campo Verde, por uma temporada, se sagrando campeão juvenil da Copa Kafunga, e, ocasionalmente, atuando aos sábados, pelo Pena Branca.
"Em 2014, eu tinha jogado o juvenil pelo Campo Verde, um time da minha cidade, onde eu fui criado. E depois dali, um empresário me viu jogar e começou a me ajudar", destacou Breno Lopes, em entrevista exclusiva ao Super FC.
Confira a entrevista completa:
O atacante foi para o São José, de Porto Alegre, e, depois, para o Joinville, de Santa Catarina, onde ficou por três anos e se profissionalizou. Ele chegou a ser transferido para o Juventude, ajudando o time a subir da Série C para a Série B, em 2019. "Depois disso, minha carreira deu uma subida", relembrou.
Naquele mesmo ano, o atacante também defenderia o Figueirense, que disputava a Série B e, depois, já no começo de 2020, esteve emprestado ao Athletico-PR, conquistando o título do estadual parananese. Depois da pandemia, Breno Lopes voltou ao Juventude. Ele deixou o clube, mas deixou sua contribuição no acesso da equipe gaúcha para a Série A, em 2021.
"Vim para o Palmeiras e estou vivendo esse momento maravilhoso. É um clube onde eu arrumei um treinador muito bom. Esse gol (na decisão) vai ficar marcado para sempre", ponderou o atacante.
O incentivo do pai
Breno Lopes é um dos cinco filhos de Wellington Lopes, o conhecido Ti Barney, com muita história no futebol amador belo-horizontino. O filho mais velho, Bruno, conhecido como Caça-Rato, de 27 anos, ainda segue carreira no futebol amador da capital.

"Eu joguei várzea por muito tempo, por grandes equipes. Depois que o Breno foi dispensado, já com 16 anos, ele jogou no Campo Verde, e eu o acompanhava. E, depois dessa trajetória, ele foi para Joinville e, graças a Deus, chegou aonde chegou", destacou Ti Barney, ao Super FC.
O reconhecimento pelo esforço do pai foi recompensado. "Meu pai sempre acreditou em mim, foi meu maior incentivador. Se não fosse ele, não teria me tornado jogador. Ele sempre me puxou a orelha, não deixava eu jogar na rua, me cobrava para ser esforçado e treinar. Depois dos treinos, ele ficava me corrindo daquilo que eu não fazia certo", destacou Breno Lopes.
Premonição
Na grande decisão do Maracanã, Breno começou o jogo na reserva. O técnico Abel Ferreira só lhe daria vez aos 39 min do segundo tempo. Ti Barney era um dos convidados do Palmeiras e estava nas arquibancadas. Quando viu que o filho iria entrar, ele tinha a certeza que Breno deixaria sua marca.
"O pessoal estava pedindo para o Willian entrar no jogo. E ele estava aquecendo junto com os outros jogadores. Daí então eu vi ele correndo, o treinador tinha chamado para entrar. E eu gritei, as pessoas do lado escutaram: 'acredite no seu potencial, você vai fazer o gol do título', ressaltou.
Neste momento de glória, Ti Barney faz questão de listar pessoas que ajudaram o filho nesta trajetória. "Eu devo muita obrigação para a família Dinis Pinheiro, de Ibirité. Temos muita ligação. Na época, ele ajudou meu filho porque gostava de mim, me arrumou um emprego. Devo muita obrigação. E depois apareceram muitas pessoas boas, como o Anderson 'Mineiro', que mora em Joinville, sem interesse, e o Luiz Amaral, que é hoje o empresário dele", ressaltou.
Nesta segunda-feira (1º), a Fifa divulgou a lista de jogadores inscritos no Mundial de Clubes. Breno Lopes não está na relação, porque foi contratado em novembro, dois dias depois do período de inscrições permitido. Ele no entanto, vai viajar para o Catar. O embarque acontece de terça para quarta-feira.
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De olhos bem abertos, como prevê o manual do futebol, o atacante Breno Lopes subiu mais alto do que o lateral Pará, do Santos, e testou para o fundo das redes, aos 54 min do segundo tempo, a bola do título da Copa Libertadores do Palmeiras, no último sábado (30), no Maracanã. O herói improvável é mineiro, criando no bairro São Bernardo, região Norte da capital.
Artilheiro do Juventude na Série B, com oito gols, o jogador só chegaria a uma das grandes equipes do futebol brasileiro em novembro do ano passado, próximo de completar 25 anos. O destino só não foi interrompido durante a carreira porque o futebol de várzea lhe deu a oportunidade de se manter em atividade, até que a chance de mostrar seu futebol profissionalmente apareceu.
Breno Lopes jogou nas categorias de base do Cruzeiro dos 11 aos 15 anos. Dispensado, só lhe restou encarar o terrão na periferia de Belo Horizonte com a camisa do Campo Verde, por uma temporada, se sagrando campeão juvenil da Copa Kafunga, e, ocasionalmente, atuando aos sábados, pelo Pena Branca.
"Em 2014, eu tinha jogado o juvenil pelo Campo Verde, um time da minha cidade, onde eu fui criado. E depois dali, um empresário me viu jogar e começou a me ajudar", destacou Breno Lopes, em entrevista exclusiva ao Super FC.
Confira a entrevista completa:
O atacante foi para o São José, de Porto Alegre, e, depois, para o Joinville, de Santa Catarina, onde ficou por três anos e se profissionalizou. Ele chegou a ser transferido para o Juventude, ajudando o time a subir da Série C para a Série B, em 2019. "Depois disso, minha carreira deu uma subida", relembrou.
Naquele mesmo ano, o atacante também defenderia o Figueirense, que disputava a Série B e, depois, já no começo de 2020, esteve emprestado ao Athletico-PR, conquistando o título do estadual parananese. Depois da pandemia, Breno Lopes voltou ao Juventude. Ele deixou o clube, mas deixou sua contribuição no acesso da equipe gaúcha para a Série A, em 2021.
"Vim para o Palmeiras e estou vivendo esse momento maravilhoso. É um clube onde eu arrumei um treinador muito bom. Esse gol (na decisão) vai ficar marcado para sempre", ponderou o atacante.
O incentivo do pai
Breno Lopes é um dos cinco filhos de Wellington Lopes, o conhecido Ti Barney, com muita história no futebol amador belo-horizontino. O filho mais velho, Bruno, conhecido como Caça-Rato, de 27 anos, ainda segue carreira no futebol amador da capital.

"Eu joguei várzea por muito tempo, por grandes equipes. Depois que o Breno foi dispensado, já com 16 anos, ele jogou no Campo Verde, e eu o acompanhava. E, depois dessa trajetória, ele foi para Joinville e, graças a Deus, chegou aonde chegou", destacou Ti Barney, ao Super FC.
O reconhecimento pelo esforço do pai foi recompensado. "Meu pai sempre acreditou em mim, foi meu maior incentivador. Se não fosse ele, não teria me tornado jogador. Ele sempre me puxou a orelha, não deixava eu jogar na rua, me cobrava para ser esforçado e treinar. Depois dos treinos, ele ficava me corrindo daquilo que eu não fazia certo", destacou Breno Lopes.
Premonição
Na grande decisão do Maracanã, Breno começou o jogo na reserva. O técnico Abel Ferreira só lhe daria vez aos 39 min do segundo tempo. Ti Barney era um dos convidados do Palmeiras e estava nas arquibancadas. Quando viu que o filho iria entrar, ele tinha a certeza que Breno deixaria sua marca.
"O pessoal estava pedindo para o Willian entrar no jogo. E ele estava aquecendo junto com os outros jogadores. Daí então eu vi ele correndo, o treinador tinha chamado para entrar. E eu gritei, as pessoas do lado escutaram: 'acredite no seu potencial, você vai fazer o gol do título', ressaltou.
Neste momento de glória, Ti Barney faz questão de listar pessoas que ajudaram o filho nesta trajetória. "Eu devo muita obrigação para a família Dinis Pinheiro, de Ibirité. Temos muita ligação. Na época, ele ajudou meu filho porque gostava de mim, me arrumou um emprego. Devo muita obrigação. E depois apareceram muitas pessoas boas, como o Anderson 'Mineiro', que mora em Joinville, sem interesse, e o Luiz Amaral, que é hoje o empresário dele", ressaltou.
Nesta segunda-feira (1º), a Fifa divulgou a lista de jogadores inscritos no Mundial de Clubes. Breno Lopes não está na relação, porque foi contratado em novembro, dois dias depois do período de inscrições permitido. Ele no entanto, vai viajar para o Catar. O embarque acontece de terça para quarta-feira.