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Em jogo marcado por cenas de violência nas arquibancadas do Maracanã, o Brasil amargou a terceira derrota consecutiva nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Nesta terça-feira (21/11), a Argentina se mostrou eficiente na marcação e aproveitou uma das poucas oportunidades que teve no jogo. Aos 17 minutos do segundo tempo, Lo Celso cobrou escanteio, e Otamendi cabeceou no ângulo esquerdo para garantir o resultado de 1 a 0.
A Seleção Brasileira até fez jogo equilibrado contra a Argentina. Quando o confronto estava empatado, Gabriel Martinelli teve duas boas chances para abrir o placar: na primeira, o zagueiro Romero salvou quase em cima da linha; na segunda, o goleiro Dibu Martínez fez defesa arrojada.
Após sofrer o gol, o Brasil ficou em situação extremamente difícil ao perder o volante Joelinton por expulsão. No fim, os torcedores gritaram “time sem vergonha” para os convocados de Fernando Diniz, enquanto a “hinchada” argentina comemorou bastante a vitória dos campeões do mundo de 2022.
A rivalidade que deveria se resumir ao futebol ganhou proporções perigosas em Brasil x Argentina. Houve briga generalizada nas arquibancadas do Maracanã durante a execução dos hinos dos países. Tudo teria começado a partir do momento em que os torcedores brasileiros provocaram os adversários.
Em meio às trocas de socos e pontapés, homens da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro precisaram agir com uso de força para conter os ânimos dos mais exaltados. Cadeiras foram arremessadas em direção aos policiais e até mesmo os jogadores argentinos se dirigiram à beira de campo para pedir calma aos aficionados.
O setor do Maracanã onde ocorreu a confusão fica atrás do gol à direita da câmera principal de transmissão da partida. O espaço era misto – ou seja, argentinos e brasileiros, teoricamente, poderiam ficar juntos. O clima hostil no estádio acabou interferindo no começo do jogo: a bola rolou apenas às 22h, com meia hora de atraso.
Primeiro tempo
O primeiro tempo de Brasil x Argentina foi marcado por disputas ríspidas de bola e várias faltas cometidas. O árbitro chileno Piero Maza deu cartões amarelos a Gabriel Jesus, Raphinha e Carlos Augusto, mas não advertiu nenhum atleta da albiceleste.
Embora a Argentina tenha ficado mais com a bola na etapa inicial – talvez em uma estratégia para segurar o empate fora de casa -, o Brasil criou as melhores oportunidades. Na chance mais clara, aos 43 minutos, Gabriel Martinelli pegou rebote de escanteio e chutou no canto esquerdo. Romero fez corte providencial depois de a redonda passar por Dibu Martínez.
Segundo tempo
No segundo tempo, Fernando Diniz manteve a formação brasileira no 4-2-4, porém precisou mudar a defesa porque Marquinhos sentiu uma fisgada na coxa esquerda. O treinador colocou Nino, um de seus comandados no Fluminense.
O Brasil começou o segundo tempo com muita disposição, apesar de esbarrar na falta de entrosamento na construção das jogadas de ataque. O placar poderia ter sido aberto aos 12 minutos, quando Gabriel Jesus fez fila na defesa da Argentina e, sem querer, serviu a Gabriel Martinelli. Livre, o camisa 7 chutou em cima do goleiro Dibu Martínez.
Gol da Argentina
A chance desperdiçada pelo Brasil custou caro, pois a Argentina foi eficiente na bola parada. Aos 17 minutos, Lo Celso cobrou escanteio com efeito, e o zagueiro Otamendi, que defendeu o Atlético em 2014, cabeceou no ângulo direito de Alisson: 1 a 0.
A partir dali, foi possível ouvir os cantos da torcida argentina com mais clareza, enquanto o público brasileiro lidava com um misto de irritação e nervosismo a cada lance malsucedido dos atletas de verde e amarelo.
Mudanças e expulsão
Diniz tentou renovar o gás do Brasil ao recorrer a Joelinton e ao jovem Endrick, de 17 anos, muito aplaudido pelo público no Maracanã. Posteriormente, mandou a campo Douglas Luiz e Raphael Veiga. Na Argentina, Lionel Scaloni trocou craque Messi por Di María, além de, entre outras substituições, reforçar a marcação com o volante Leandro Paredes.
A vida do Brasil se complicou de vez aos 36 minutos, quando Joelinton se irritou ao ser agarrado por De Paul, atingiu o rosto do adversário com um empurrão e tomou cartão vermelho direto. O meio-campista do Newcastle permaneceu apenas dez minutos em campo. Coube à Argentina administrar a vantagem e sair com os três pontos que asseguram a liderança das Eliminatórias.
BRASIL 0X1 ARGENTINA
Brasil: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos (Nino, no intervalo), Gabriel Magalhães (Joelinton, aos 26 do 2T) e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães (Douglas Luiz, aos 32 do 2T); Raphinha (Endrick, aos 26 do 2T), Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli (Raphael Veiga, aos 32 do 2T). Técnico: Fernando Diniz
Argentina: Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña (Tagliafico, aos 20 do 2T); De Paul, Enzo Fernández (Paredes, aos 24 do 2T), Mac Allister e Lo Celso (Nicolás González, aos 24 do 2T); Messi (Di María, aos 32 do 2T) e Julián Álvarez (Lautaro Martínez, aos 32 do 2T). Técnico: Lionel Scaloni
Motivo: 6ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Data: terça-feira, 21 de novembro de 2023
Gol: Otamendi, aos 17 do 2T (Argentina)
Cartões amarelos: Gabriel Jesus, Raphinha e Carlos Augusto (Brasil)
Árbitro: Piero Maza (CHI)
Assistentes: Claudio Urrutia (CHI) e Miguel Rocha (CHI)
VAR: Juan Lara (CHI)
Fonte:noataque.com.br
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A Seleção Brasileira até fez jogo equilibrado contra a Argentina. Quando o confronto estava empatado, Gabriel Martinelli teve duas boas chances para abrir o placar: na primeira, o zagueiro Romero salvou quase em cima da linha; na segunda, o goleiro Dibu Martínez fez defesa arrojada.
Após sofrer o gol, o Brasil ficou em situação extremamente difícil ao perder o volante Joelinton por expulsão. No fim, os torcedores gritaram “time sem vergonha” para os convocados de Fernando Diniz, enquanto a “hinchada” argentina comemorou bastante a vitória dos campeões do mundo de 2022.
A rivalidade que deveria se resumir ao futebol ganhou proporções perigosas em Brasil x Argentina. Houve briga generalizada nas arquibancadas do Maracanã durante a execução dos hinos dos países. Tudo teria começado a partir do momento em que os torcedores brasileiros provocaram os adversários.
Em meio às trocas de socos e pontapés, homens da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro precisaram agir com uso de força para conter os ânimos dos mais exaltados. Cadeiras foram arremessadas em direção aos policiais e até mesmo os jogadores argentinos se dirigiram à beira de campo para pedir calma aos aficionados.
O setor do Maracanã onde ocorreu a confusão fica atrás do gol à direita da câmera principal de transmissão da partida. O espaço era misto – ou seja, argentinos e brasileiros, teoricamente, poderiam ficar juntos. O clima hostil no estádio acabou interferindo no começo do jogo: a bola rolou apenas às 22h, com meia hora de atraso.
Primeiro tempo
O primeiro tempo de Brasil x Argentina foi marcado por disputas ríspidas de bola e várias faltas cometidas. O árbitro chileno Piero Maza deu cartões amarelos a Gabriel Jesus, Raphinha e Carlos Augusto, mas não advertiu nenhum atleta da albiceleste.
Embora a Argentina tenha ficado mais com a bola na etapa inicial – talvez em uma estratégia para segurar o empate fora de casa -, o Brasil criou as melhores oportunidades. Na chance mais clara, aos 43 minutos, Gabriel Martinelli pegou rebote de escanteio e chutou no canto esquerdo. Romero fez corte providencial depois de a redonda passar por Dibu Martínez.
Segundo tempo
No segundo tempo, Fernando Diniz manteve a formação brasileira no 4-2-4, porém precisou mudar a defesa porque Marquinhos sentiu uma fisgada na coxa esquerda. O treinador colocou Nino, um de seus comandados no Fluminense.
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Gol da Argentina
A chance desperdiçada pelo Brasil custou caro, pois a Argentina foi eficiente na bola parada. Aos 17 minutos, Lo Celso cobrou escanteio com efeito, e o zagueiro Otamendi, que defendeu o Atlético em 2014, cabeceou no ângulo direito de Alisson: 1 a 0.
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Diniz tentou renovar o gás do Brasil ao recorrer a Joelinton e ao jovem Endrick, de 17 anos, muito aplaudido pelo público no Maracanã. Posteriormente, mandou a campo Douglas Luiz e Raphael Veiga. Na Argentina, Lionel Scaloni trocou craque Messi por Di María, além de, entre outras substituições, reforçar a marcação com o volante Leandro Paredes.
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BRASIL 0X1 ARGENTINA
Brasil: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos (Nino, no intervalo), Gabriel Magalhães (Joelinton, aos 26 do 2T) e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães (Douglas Luiz, aos 32 do 2T); Raphinha (Endrick, aos 26 do 2T), Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli (Raphael Veiga, aos 32 do 2T). Técnico: Fernando Diniz
Argentina: Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña (Tagliafico, aos 20 do 2T); De Paul, Enzo Fernández (Paredes, aos 24 do 2T), Mac Allister e Lo Celso (Nicolás González, aos 24 do 2T); Messi (Di María, aos 32 do 2T) e Julián Álvarez (Lautaro Martínez, aos 32 do 2T). Técnico: Lionel Scaloni
Motivo: 6ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Data: terça-feira, 21 de novembro de 2023
Gol: Otamendi, aos 17 do 2T (Argentina)
Cartões amarelos: Gabriel Jesus, Raphinha e Carlos Augusto (Brasil)
Árbitro: Piero Maza (CHI)
Assistentes: Claudio Urrutia (CHI) e Miguel Rocha (CHI)
VAR: Juan Lara (CHI)
Fonte:noataque.com.br