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Se os torcedores se acostumaram com um Galo ofensivo na primeira passagem do técnico Jorge Sampaoli, a estratégia foi diferente dessa vez. A equipe priorizou a defesa e contou com gols do volante Alexsander e do zagueiro Vitor Hugo nas únicas jogadas de ataque no primeiro tempo.
Após o intervalo, o alvinegro levou sustos, mas suportava bem a pressão dos donos da casa. O time boliviano balançou a rede aos 2’ e teve chance de empatar aos 23’, mas Cauteruccio errou a cobrança de pênalti. Com um a mais desde os 12’, o Galo até controlava bem o ímpeto do adversário, mas cometeu novo pênalti e levou o empate nos acréscimos.
Atlético e Bolívar decidirão vaga nas semifinais da Sul-Americana na próxima quarta-feira (24/9), a partir das 19h. O duelo decisivo será disputado na Arena MRV, em Belo Horizonte. O time que avançar enfrentará Independiente del Valle-EQU ou Once Caldas-COL na próxima fase.
Próximos jogos de Bolívar e Atlético
O Bolívar volta a campo no sábado (20/9), a partir das 12h, para medir forças com a Academia do Balompié Boliviano. O confronto será jogado no Hernando Siles, pela 21ª rodada do Campeonato Boliviano.
O Atlético também volta a atuar no sábado, mas às 18h30, para enfrentar o Botafogo pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Os alvinegros travarão batalha no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Bolívar x Atlético: o jogo
Pela primeira vez desde que chegou ao Atlético, Sampaoli escalou três zagueiros de ofício desde o início. Outra novidade foi a ausência do atacante Hulk, que começou a partida no banco de reservas.
O Galo marcava em um 541, com linhas baixas. O Bolívar, por sua vez, mantinha a posse no campo ofensivo e arriscava finalizações de longe para aproveitar a velocidade da bola na altitude – foram três de fora da área nos oito primeiros minutos.
Apesar disso, o time mineiro demonstrava boa capacidade de marcação para fechar as linhas de passe. Por outro lado, errava muito no momento de atacar e pouco progredia em campo.
Everson fez a primeira defesa difícil aos 16’. Nesse momento, o Bolívar tinha quase 80% de posse de bola e pressionava em busca do gol.
O cenário não mudou nos minutos seguintes. O Atlético era dominado, mas não cedia oportunidades claras para o adversário marcar. Os donos da casa rodam a bola de um lado para o outro, tentavam cruzamentos, mas sem sucesso.
Aos 34’, Sampaoli teve que substituir o atacante Cuello. O argentino deixou o campo chorando após entorse no tornozelo esquerdo e deu lugar a Caio. Com isso, Scarpa saiu da esquerda para a direita.
Everson voltou a ser exigido aos 40’, e o Bolívar quase abriu o placar em bola parada na sequência. Mas o velho ditado veio à tona: quem não faz, leva.
Aos 45’, o Atlético abriu o placar em contra-ataque. Rony deixou Scarpa sozinho, e o meia só rolou para Alexsander marcar na primeira finalização do time: 0 a 1.
E a maré mudou de vez para o lado alvinegro. Cinco minutos depois, Scarpa deu mais uma assistência. Desta vez em cobrança de falta, o meia colocou a bola na cabeça de Vitor Hugo, que ampliou: 0 a 2.
Segundo tempo
E o terceiro gol da partida veio logo aos 2’. A bola aérea – problema frequente do Atlético na temporada – voltou a prejudicar a equipe. Melgar cobrou escanteio, e Robson Matheus diminuiu o placar: 1 a 2.
O Galo voltou mais intenso após o intervalo. Scarpa finalizou bem de fora da área e exigiu boa defesa de Lampe aos 5’. Pouco depois, aos 10’, Gariglio fez forte falta em Caio e levou amarelo. No entanto, o árbitro Kevin Ortena foi chamado pelo VAR, revisou o lance e expulsou o zagueiro do Bolívar.
Era um cenário que se repetia: no jogo passado, a equipe comandada por Sampaoli também atuou com um a mais durante boa parte do segundo tempo contra o Santos, mas ficou no empate por 1 a 1 na Arena MRV, pelo Brasileiro.
Aos 15’, Igor Gomes e Hulk entraram nas vagas de Alexsander e Gustavo Scarpa. Com a vantagem no placar, a estratégia do Galo foi recuar as linhas e voltar a uma postura parecida com a do primeiro tempo.
Outra coincidência negativa para o Atlético aconteceu aos 23’. Após cruzamento, a bola bateu no braço de Lyanco, que voltou a cometer pênalti. Desta vez, no entanto, Cauteruccio acertou o travessão.
O Bolívar não se abalou e seguiu com posse de bola mesmo com um a menos. Os bolivianos não conseguiam ter velocidade e exploravam os cruzamentos, mas o Galo controlava bem os duelos defensivos.
Aos 40′, os donos da casa tiveram outro pênalti a favor. José Sagredo cruzou, e a bola bateu no braço de Igor Gomes. Romero, então, cobrou com muita categoria para empatar: 2 a 2.
Já nos acréscimos, Hulk teve grande chance para dar a vitória ao Atlético, mas chutou para fora. A partida ficou totalmente aberta, e ambos os times poderiam ter marcado. Apesar disso, apito final com empate em La Paz.
Bolívar 2 x 2 Atlético
Bolívar:Carlos Lampe; Jesús Sagredo (Batallini, aos 35’ do 2ºT), Miguel Torrén, Ignacio Gariglio e José Sagredo; Leonel Justiniano, Robson Matheus, Carlos Melgar (Paz, aos 17’ do 2ºT) e Daniel Cataño (Echeverria, aos 44′ do 2ºT); Jhon Velásquez (Romero, aos 17’ do 2ºT) e Martín Cauteruccio
Técnico: Flavio Robatto
Atlético:Everson; Natanael (Fausto Vera, aos 30’ do 2ºT), Lyanco, Junior Alonso, Vitor Hugo e Guilherme Arana; Alexsander (Igor Gomes, aos 15’ do 2ºT), Alan Franco e Gustavo Scarpa (Hulk, aos 15’ do 2ºT); Cuello (Caio, aos 36’ do 1ºT) e Rony (Reinier, aos 30’ do 2ºT)
Técnico: Jorge Sampaoli
Gols: Robson Matheus, aos 2’ do 2ºT, e Romero, aos 47′ do 2ºT; Alexsander, aos 45’ do 1ºT; Vitor Hugo, aos 50’ do 1ºT;
Cartões amarelos: Jorge Sampaoli, Natanael, Gustavo Scarpa, Junior Alonso e Alan Franco
Cartão vermelho: Gariglio, aos 12’ do 2ºT
Motivo: jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana
Data: 17/9/2025
Estádio: Hernando Siles, em La Paz
Árbitro: Kevin Ortena (Peru)
Assistentes: Michael Orue (Peru) e Jesús Sánchez (Peru)
VAR: Joel Alarcón (Peru)
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Se os torcedores se acostumaram com um Galo ofensivo na primeira passagem do técnico Jorge Sampaoli, a estratégia foi diferente dessa vez. A equipe priorizou a defesa e contou com gols do volante Alexsander e do zagueiro Vitor Hugo nas únicas jogadas de ataque no primeiro tempo.
Após o intervalo, o alvinegro levou sustos, mas suportava bem a pressão dos donos da casa. O time boliviano balançou a rede aos 2’ e teve chance de empatar aos 23’, mas Cauteruccio errou a cobrança de pênalti. Com um a mais desde os 12’, o Galo até controlava bem o ímpeto do adversário, mas cometeu novo pênalti e levou o empate nos acréscimos.
Atlético e Bolívar decidirão vaga nas semifinais da Sul-Americana na próxima quarta-feira (24/9), a partir das 19h. O duelo decisivo será disputado na Arena MRV, em Belo Horizonte. O time que avançar enfrentará Independiente del Valle-EQU ou Once Caldas-COL na próxima fase.
Próximos jogos de Bolívar e Atlético
O Bolívar volta a campo no sábado (20/9), a partir das 12h, para medir forças com a Academia do Balompié Boliviano. O confronto será jogado no Hernando Siles, pela 21ª rodada do Campeonato Boliviano.
O Atlético também volta a atuar no sábado, mas às 18h30, para enfrentar o Botafogo pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Os alvinegros travarão batalha no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Bolívar x Atlético: o jogo
Pela primeira vez desde que chegou ao Atlético, Sampaoli escalou três zagueiros de ofício desde o início. Outra novidade foi a ausência do atacante Hulk, que começou a partida no banco de reservas.
O Galo marcava em um 541, com linhas baixas. O Bolívar, por sua vez, mantinha a posse no campo ofensivo e arriscava finalizações de longe para aproveitar a velocidade da bola na altitude – foram três de fora da área nos oito primeiros minutos.
Apesar disso, o time mineiro demonstrava boa capacidade de marcação para fechar as linhas de passe. Por outro lado, errava muito no momento de atacar e pouco progredia em campo.
Everson fez a primeira defesa difícil aos 16’. Nesse momento, o Bolívar tinha quase 80% de posse de bola e pressionava em busca do gol.
O cenário não mudou nos minutos seguintes. O Atlético era dominado, mas não cedia oportunidades claras para o adversário marcar. Os donos da casa rodam a bola de um lado para o outro, tentavam cruzamentos, mas sem sucesso.
Aos 34’, Sampaoli teve que substituir o atacante Cuello. O argentino deixou o campo chorando após entorse no tornozelo esquerdo e deu lugar a Caio. Com isso, Scarpa saiu da esquerda para a direita.
Everson voltou a ser exigido aos 40’, e o Bolívar quase abriu o placar em bola parada na sequência. Mas o velho ditado veio à tona: quem não faz, leva.
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Segundo tempo
E o terceiro gol da partida veio logo aos 2’. A bola aérea – problema frequente do Atlético na temporada – voltou a prejudicar a equipe. Melgar cobrou escanteio, e Robson Matheus diminuiu o placar: 1 a 2.
O Galo voltou mais intenso após o intervalo. Scarpa finalizou bem de fora da área e exigiu boa defesa de Lampe aos 5’. Pouco depois, aos 10’, Gariglio fez forte falta em Caio e levou amarelo. No entanto, o árbitro Kevin Ortena foi chamado pelo VAR, revisou o lance e expulsou o zagueiro do Bolívar.
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Aos 15’, Igor Gomes e Hulk entraram nas vagas de Alexsander e Gustavo Scarpa. Com a vantagem no placar, a estratégia do Galo foi recuar as linhas e voltar a uma postura parecida com a do primeiro tempo.
Outra coincidência negativa para o Atlético aconteceu aos 23’. Após cruzamento, a bola bateu no braço de Lyanco, que voltou a cometer pênalti. Desta vez, no entanto, Cauteruccio acertou o travessão.
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Aos 40′, os donos da casa tiveram outro pênalti a favor. José Sagredo cruzou, e a bola bateu no braço de Igor Gomes. Romero, então, cobrou com muita categoria para empatar: 2 a 2.
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Bolívar 2 x 2 Atlético
Bolívar:Carlos Lampe; Jesús Sagredo (Batallini, aos 35’ do 2ºT), Miguel Torrén, Ignacio Gariglio e José Sagredo; Leonel Justiniano, Robson Matheus, Carlos Melgar (Paz, aos 17’ do 2ºT) e Daniel Cataño (Echeverria, aos 44′ do 2ºT); Jhon Velásquez (Romero, aos 17’ do 2ºT) e Martín Cauteruccio
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Data: 17/9/2025
Estádio: Hernando Siles, em La Paz
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Assistentes: Michael Orue (Peru) e Jesús Sánchez (Peru)
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