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Na segunda-feira, o ex-atleticano Fred, de pênalti, abriu o placar para os cariocas, que mandaram a partida em São Januário, estádio do Vasco. O gol de empate foi marcado por Eduardo Sasha já na reta final da partida. A igualdade manteve o Flu à beira da zona de rebaixamento e fez o Atlético abrir seis pontos de vantagem na liderança do Brasileirão.
Se nos pontos corridos a disparidade entre as equipes é evidente na tabela de classificação, no mata-mata é possível prever um duelo equilibrado - apesar do investimento muito maior feito pelo Atlético. "É outro jogo, outra competição, outros critérios, ainda que a Copa do Brasil não tenha mais o gol qualificado (fora de casa)", projetou o técnico Cuca.
"É uma competição totalmente diferente, não são pontos corridos, é mata-mata. O primeiro jogo foi em São Januário, agora é em um estádio diferente. A gente tem que entrar concentrado para fazer um bom jogo, entender as características desta competição, para levar uma vantagem para a nossa casa", reforçou o goleiro Everson.
Reencontro
Esta será a segunda vez que Atlético e Fluminense se encontram na Copa do Brasil. Em 2000, as equipes duelaram também pelas quartas de final. O time alvinegro levou a melhor após empates por 3 a 3 (no Rio) e 2 a 2 (em Belo Horizonte), já que o número de gols marcados fora de casa ainda era critério de desempate.
No jogo de ida, no Maracanã, Atlético e Fluminense empataram por 3 a 3
O Fluminense, aliás, não tem boas recordações de confrontos mata-mata com o Atlético. Além do duelo na Copa do Brasil, foram dois pela Copa Conmebol, em 1992 e 1993 - ambos terminaram com classificação alvinegra. Os mineiros, portanto, nunca foram eliminados pelo adversário desta quinta-feira.
Fortaleza defensiva
Após o jogo de segunda-feira, Cuca indicou: uma nova igualdade, nesta quinta, não seria um mau resultado para o Atlético. "Se tivesse jogado a Copa do Brasil e acabado empatado, levava para casa o direito de jogar por uma vitória simples", disse. Pelo empate ou pela vitória, o comandante alvinegro aposta na força defensiva do time.
A equipe da temporada 2021 contrapõe formações históricas do Atlético e tem na defesa o grande trunfo, apesar de contar com estrelas no comando do ataque (Hulk, Nacho Fernández e, agora, Diego Costa). O Galo, por exemplo, é o time menos vazado no Campeonato Brasileiro.
Na Copa Libertadores, é o terceiro semifinalista com menos gols sofridos na história - três, número pior apenas que os dois do São Paulo de 2010 e do Corinthians de 2012. Na Copa do Brasil, também foram três (em quatro partidas disputadas). O sistema de marcação tem sido efetivo. Quando não é, conta com grandes atuações do goleiro Everson.
"Nossa equipe é muito sólida: ataca e defende junto. Uma equipe que toma poucos gols consequentemente vai estar mais próximo da vitória. É um trabalho coletivo, dos jogadores, do professor Cuca, que está conseguindo implementar uma equipe bem compacta. E nos momentos em que estou sendo solicitado, estou dando minha parcela de contribuição, fazendo boas defesas e ajudando a equipe a não tomar gol", disse.
Sem as contestações de antes, Everson é o primeiro nome da escalação ideal do Atlético. O restante do time deve ser muito parecido com o que iniciou a partida de segunda contra o Fluminense. Há apenas uma mudança certa: Nathan Silva não jogará, uma vez que já atuou na Copa do Brasil pelo Atlético-GO. Réver ou Igor Rabello assumem a vaga.
Ausentes na partida da Série A por conta de lesões na parte posterior da coxa direita, o lateral-direito Mariano e o volante Jair seguem fora. Diego Costa ainda não tem condições físicas de estrear.
Mesmo Flu
Fred em ação durante treino do F luminense antes de enfrentar Atlético (Foto: Lucas Merçom/Fluminense)
O técnico Marcão não deve modificar a escalação do Fluminense que, há três dias, foi superior que o Atlético no primeiro tempo. A trinca de volantes (André, Martinelli e Yago Felipe) foi importante no estilo reativo do time ao conter bem os avanços alvinegros na metade inicial. No ataque, Fred deve estar à disposição. O centroavante foi substituído no intervalo do jogo de segunda com dores após sofrer uma falta cometida pelo zagueiro Nathan Silva.
"Acredito que vá ser mais um grande jogo, de imposição das duas equipes, de disputa, muita pressão dos dois lados. É um clássico do futebol brasileiro, acredito que será mais um jogo difícil. Vamos ver a melhor estratégia para minimizar os erros dessa partida. A entrega, a energia que o torcedor viu, isso eu tenho certeza que não irá faltar. Vamos tentar fazer um grande jogo aqui para levar essa vantagem para Belo Horizonte", disse Marcão.
FLUMINENSE X ATLÉTICO
Fluminense
Marcos Felipe; Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Egídio; André, Martinelli e Yago Felipe; Lucca, Luiz Henrique e Fred
Técnico: Marcão
Atlético
Everson; Guga, Réver (Igor Rabello), Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Matías Zaracho e Nacho Fernández; Savarino, Vargas e Hulk
Técnico: Cuca
Motivo: jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil
Data e horário: quinta-feira, 26 de agosto de 2021, às 21h30 (de Brasília)
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
Árbitro: Anderson Daronco (FIFA/RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (FIFA/RS) e Michael Stanislau (RS)
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
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Na segunda-feira, o ex-atleticano Fred, de pênalti, abriu o placar para os cariocas, que mandaram a partida em São Januário, estádio do Vasco. O gol de empate foi marcado por Eduardo Sasha já na reta final da partida. A igualdade manteve o Flu à beira da zona de rebaixamento e fez o Atlético abrir seis pontos de vantagem na liderança do Brasileirão.
Se nos pontos corridos a disparidade entre as equipes é evidente na tabela de classificação, no mata-mata é possível prever um duelo equilibrado - apesar do investimento muito maior feito pelo Atlético. "É outro jogo, outra competição, outros critérios, ainda que a Copa do Brasil não tenha mais o gol qualificado (fora de casa)", projetou o técnico Cuca.
"É uma competição totalmente diferente, não são pontos corridos, é mata-mata. O primeiro jogo foi em São Januário, agora é em um estádio diferente. A gente tem que entrar concentrado para fazer um bom jogo, entender as características desta competição, para levar uma vantagem para a nossa casa", reforçou o goleiro Everson.
Reencontro
Esta será a segunda vez que Atlético e Fluminense se encontram na Copa do Brasil. Em 2000, as equipes duelaram também pelas quartas de final. O time alvinegro levou a melhor após empates por 3 a 3 (no Rio) e 2 a 2 (em Belo Horizonte), já que o número de gols marcados fora de casa ainda era critério de desempate.
No jogo de ida, no Maracanã, Atlético e Fluminense empataram por 3 a 3
O Fluminense, aliás, não tem boas recordações de confrontos mata-mata com o Atlético. Além do duelo na Copa do Brasil, foram dois pela Copa Conmebol, em 1992 e 1993 - ambos terminaram com classificação alvinegra. Os mineiros, portanto, nunca foram eliminados pelo adversário desta quinta-feira.
Fortaleza defensiva
Após o jogo de segunda-feira, Cuca indicou: uma nova igualdade, nesta quinta, não seria um mau resultado para o Atlético. "Se tivesse jogado a Copa do Brasil e acabado empatado, levava para casa o direito de jogar por uma vitória simples", disse. Pelo empate ou pela vitória, o comandante alvinegro aposta na força defensiva do time.
A equipe da temporada 2021 contrapõe formações históricas do Atlético e tem na defesa o grande trunfo, apesar de contar com estrelas no comando do ataque (Hulk, Nacho Fernández e, agora, Diego Costa). O Galo, por exemplo, é o time menos vazado no Campeonato Brasileiro.
Na Copa Libertadores, é o terceiro semifinalista com menos gols sofridos na história - três, número pior apenas que os dois do São Paulo de 2010 e do Corinthians de 2012. Na Copa do Brasil, também foram três (em quatro partidas disputadas). O sistema de marcação tem sido efetivo. Quando não é, conta com grandes atuações do goleiro Everson.
"Nossa equipe é muito sólida: ataca e defende junto. Uma equipe que toma poucos gols consequentemente vai estar mais próximo da vitória. É um trabalho coletivo, dos jogadores, do professor Cuca, que está conseguindo implementar uma equipe bem compacta. E nos momentos em que estou sendo solicitado, estou dando minha parcela de contribuição, fazendo boas defesas e ajudando a equipe a não tomar gol", disse.
Sem as contestações de antes, Everson é o primeiro nome da escalação ideal do Atlético. O restante do time deve ser muito parecido com o que iniciou a partida de segunda contra o Fluminense. Há apenas uma mudança certa: Nathan Silva não jogará, uma vez que já atuou na Copa do Brasil pelo Atlético-GO. Réver ou Igor Rabello assumem a vaga.
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"Acredito que vá ser mais um grande jogo, de imposição das duas equipes, de disputa, muita pressão dos dois lados. É um clássico do futebol brasileiro, acredito que será mais um jogo difícil. Vamos ver a melhor estratégia para minimizar os erros dessa partida. A entrega, a energia que o torcedor viu, isso eu tenho certeza que não irá faltar. Vamos tentar fazer um grande jogo aqui para levar essa vantagem para Belo Horizonte", disse Marcão.
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Fluminense
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Everson; Guga, Réver (Igor Rabello), Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Matías Zaracho e Nacho Fernández; Savarino, Vargas e Hulk
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