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Veio das arquibancadas da Arena MRV a força de que o Atlético necessitava para avançar às quartas de final da Copa Libertadores. Mesmo em noite ruim tecnicamente, o Galo contou com o embalo da torcida para superar o San Lorenzo-ARG, por 1 a 0, e avançar às quartas de final da Copa Libertadores.
O time comandado por Gabriel Milito não teve boa apresentação na Arena MRV. Com erros de passe em zonas perigosas e falhas defensivas em diversos momentos da partida, o Atlético “flertou” com o perigo no jogo de volta das oitavas do principal torneio do continente.
Até que aos 20 minutos do segundo tempo, um momento de posse de bola alvinegra transformou o clima nas arquibancadas. Em lance de escanteio, “empurrado” pelo grito dos torcedores, Rodrigo Battaglia marcou, de cabeça, o gol que selou a classificação atleticana.
Classificado, o Galo enfrentará o Fluminense nas quartas de final da Copa Libertadores. As datas-base reservadas para a próxima fase são 18 e 25 de setembro.
Próximos jogos de Atlético e San Lorenzo
O Atlético agora volta atenções para a 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. No sábado (24/8), a partir das 21h, o Galo enfrentará o Fluminense no Mineirão, em Belo Horizonte.
Já o San Lorenzo se concentra na 12ª rodada do Campeonato Argentino. No domingo (25/8), a partir das 14h30, o Ciclón medirá forças com o Talleres no Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires.
Atlético x San Lorenzo: o jogo
No embalo dos mais de 40 mil atleticanos na Arena MRV, o Atlético enfrentou um início tenso em Belo Horizonte. Com o decorrer dos minutos iniciais, de toda forma, o time de Gabriel Milito se encontrou em situação mais confortável para controlar a posse de bola e tentar fazer valer sua ofensiva proposta de jogo diante do San Lorenzo.
Sem a bola, o Galo era agressivo nas abordagens individuais e conseguia retomadas de posse em zonas mais avançadas do campo. O duelo seguia equilibrado, já que os argentinos protegiam bem a entrada da própria área e dificultavam as ações ofensivas da equipe alvinegra.
Após a metade do primeiro tempo, o ritmo caiu. O Atlético passou a errar alguns passes em espaços perigosos, cedendo oportunidades de contra-ataque ao San Lorenzo.
O time mineiro tinha problemas para avançar aos últimos metros do campo por dentro e, como de costume, a maior parte das investidas ocorria em bolas longas ou pelas beiradas – sem sucesso. No centro do campo, Paulinho constantemente aparecia para buscar jogo mais atrás e tentar entregar maior fluidez às tramas ofensivas alvinegras.
Já nos minutos finais da etapa inicial, o San Lorenzo chegou com muito perigo. Com espaço na entrada da área alvinegra, o Ciclón emendou duas finalizações de fora da área na mesma jogada: uma no travessão e, na sequência, outra por cima da meta defendida por Everson.
No balanço geral, um primeiro tempo fraco do Atlético, que encontrou muitas dificuldades para criar oportunidades e viu o adversário ameaçar com mais contundência na Arena MRV. Reflexo do mau desempenho se viu nas arquibancadas, com o clima de festa se transformando em apreensão no decorrerdos 45 minutos.
Zaracho em ação durante confronto entre Atlético e San Lorenzo pela Libertadores
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Segundo tempo
No intervalo, Milito promoveu as entradas de Bernard e Eduardo Vargas nos lugares de Zaracho e Deyverson, respectivamente. O início da etapa complementar, no entanto, foi de novos problemas para o Atlético, com erros na saída de bola e espaços cedidos ao San Lorenzo na entrada da área.
Aos 9 minutos, Fausto Vera entrou na vaga do amarelado Otávio. A tensão na Arena MRV crescia na medida em que os argentinos se mostravam mais perigosos quando tinham a bola e, sem ela, gastavam tempo com momentos de “cera”.
O Galo se via sem alternativas para construir, perdia a maior parte das segundas bolas e era cada vez mais encurralado pelo San Lorenzo. Até que aos 20 minutos, após momento de “explosão” da torcida alvinegra, um escanteio aliviou o sofrimento atleticano: Battaglia subiu na área e cabeceou para abrir o placar: 1 a 0 para o Atlético.
Logo na sequência, a equipe de Milito perdeu chances de ampliar a contagem com Paulinho e Vargas. Saravia foi acionado na vaga de Bruno Fuchs.
O confronto seguia com alto nível de tensão, com entradas fortes de ambas as equipes especialmente no meio-campo. Nas arquibancadas, torcedores do San Lorenzo entraram em conflito com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e forçaram paralisação da partida por alguns minutos.
Já nos acréscimos, Lyanco foi acionado na vaga de Gustavo Scarpa. Na reta final, o Ciclón se lançou ao ataque em busca do gol de empate. Especialmente por meio de bolas aéreas, a equipe argentina tentava chegar à meta de Everson.
Restou ao Galo controlar o resultado na reta final. Com certa dose de sofrimento e muito apoio das arquibancadas, o Atlético está nas quartas da Libertadores!
ATLÉTICO 1 x 0 SAN LORENZO
Atlético:Everson; Bruno Fuchs (Saravia, aos 27min do 2°T), Battaglia e Junior Alonso; Otávio (Fausto Vera, aos 9min do 2°T), Alan Franco, Guilherme Arana, Gustavo Scarpa (Lyanco, aos 47min do 2°T) e Zaracho (Bernard, no intervalo); Paulinho e Deyverson (Eduardo Vargas, no intervalo)
Técnico: Gabriel Milito
San Lorenzo:Gastón Gómez; Oscar Arias, Jhohan Romaña, Gastón Campi e Elías Báez (Facundo Bruera, aos 49min do 2°T); Elían Irala (Nahuel Bustos, aos 49min do 2°T), Santiago Sosa (Sebastián Blanco, aos 26min do 2°T) e Nicolas Tripichio (Nahuel Barrios, aos 32min do 2°T); Matías Reali, Iván Leguizamón (Andrés Vombergar, aos 32min do 2°T) e Alexis Cuello
Técnico: Leandro Romagnoli
Motivo: jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores
Data: 20/8/2024
Estádio: Arena MRV, em Belo Horizonte
Árbitro: Felipe González (Chile)
Assistentes: José Retamal (Chile) e Miguel Rocha (Chile)
VAR: José Cabero (Chile)
Gol: Battaglia (Atlético, aos 20min do 2°T)
Cartões amarelos: Otávio, Alan Franco, Gustavo Scarpa (Atlético); Elías Báez, Nicolas Tripichio, Gastón Campi (San Lorenzo)
Público: 40.919
Renda: R$ 3.064.363,13
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Até que aos 20 minutos do segundo tempo, um momento de posse de bola alvinegra transformou o clima nas arquibancadas. Em lance de escanteio, “empurrado” pelo grito dos torcedores, Rodrigo Battaglia marcou, de cabeça, o gol que selou a classificação atleticana.
Classificado, o Galo enfrentará o Fluminense nas quartas de final da Copa Libertadores. As datas-base reservadas para a próxima fase são 18 e 25 de setembro.
Próximos jogos de Atlético e San Lorenzo
O Atlético agora volta atenções para a 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. No sábado (24/8), a partir das 21h, o Galo enfrentará o Fluminense no Mineirão, em Belo Horizonte.
Já o San Lorenzo se concentra na 12ª rodada do Campeonato Argentino. No domingo (25/8), a partir das 14h30, o Ciclón medirá forças com o Talleres no Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires.
Atlético x San Lorenzo: o jogo
No embalo dos mais de 40 mil atleticanos na Arena MRV, o Atlético enfrentou um início tenso em Belo Horizonte. Com o decorrer dos minutos iniciais, de toda forma, o time de Gabriel Milito se encontrou em situação mais confortável para controlar a posse de bola e tentar fazer valer sua ofensiva proposta de jogo diante do San Lorenzo.
Sem a bola, o Galo era agressivo nas abordagens individuais e conseguia retomadas de posse em zonas mais avançadas do campo. O duelo seguia equilibrado, já que os argentinos protegiam bem a entrada da própria área e dificultavam as ações ofensivas da equipe alvinegra.
Após a metade do primeiro tempo, o ritmo caiu. O Atlético passou a errar alguns passes em espaços perigosos, cedendo oportunidades de contra-ataque ao San Lorenzo.
O time mineiro tinha problemas para avançar aos últimos metros do campo por dentro e, como de costume, a maior parte das investidas ocorria em bolas longas ou pelas beiradas – sem sucesso. No centro do campo, Paulinho constantemente aparecia para buscar jogo mais atrás e tentar entregar maior fluidez às tramas ofensivas alvinegras.
Já nos minutos finais da etapa inicial, o San Lorenzo chegou com muito perigo. Com espaço na entrada da área alvinegra, o Ciclón emendou duas finalizações de fora da área na mesma jogada: uma no travessão e, na sequência, outra por cima da meta defendida por Everson.
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Zaracho em ação durante confronto entre Atlético e San Lorenzo pela Libertadores
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Segundo tempo
No intervalo, Milito promoveu as entradas de Bernard e Eduardo Vargas nos lugares de Zaracho e Deyverson, respectivamente. O início da etapa complementar, no entanto, foi de novos problemas para o Atlético, com erros na saída de bola e espaços cedidos ao San Lorenzo na entrada da área.
Aos 9 minutos, Fausto Vera entrou na vaga do amarelado Otávio. A tensão na Arena MRV crescia na medida em que os argentinos se mostravam mais perigosos quando tinham a bola e, sem ela, gastavam tempo com momentos de “cera”.
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Logo na sequência, a equipe de Milito perdeu chances de ampliar a contagem com Paulinho e Vargas. Saravia foi acionado na vaga de Bruno Fuchs.
O confronto seguia com alto nível de tensão, com entradas fortes de ambas as equipes especialmente no meio-campo. Nas arquibancadas, torcedores do San Lorenzo entraram em conflito com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e forçaram paralisação da partida por alguns minutos.
Já nos acréscimos, Lyanco foi acionado na vaga de Gustavo Scarpa. Na reta final, o Ciclón se lançou ao ataque em busca do gol de empate. Especialmente por meio de bolas aéreas, a equipe argentina tentava chegar à meta de Everson.
Restou ao Galo controlar o resultado na reta final. Com certa dose de sofrimento e muito apoio das arquibancadas, o Atlético está nas quartas da Libertadores!
ATLÉTICO 1 x 0 SAN LORENZO
Atlético:Everson; Bruno Fuchs (Saravia, aos 27min do 2°T), Battaglia e Junior Alonso; Otávio (Fausto Vera, aos 9min do 2°T), Alan Franco, Guilherme Arana, Gustavo Scarpa (Lyanco, aos 47min do 2°T) e Zaracho (Bernard, no intervalo); Paulinho e Deyverson (Eduardo Vargas, no intervalo)
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San Lorenzo:Gastón Gómez; Oscar Arias, Jhohan Romaña, Gastón Campi e Elías Báez (Facundo Bruera, aos 49min do 2°T); Elían Irala (Nahuel Bustos, aos 49min do 2°T), Santiago Sosa (Sebastián Blanco, aos 26min do 2°T) e Nicolas Tripichio (Nahuel Barrios, aos 32min do 2°T); Matías Reali, Iván Leguizamón (Andrés Vombergar, aos 32min do 2°T) e Alexis Cuello
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Cartões amarelos: Otávio, Alan Franco, Gustavo Scarpa (Atlético); Elías Báez, Nicolas Tripichio, Gastón Campi (San Lorenzo)
Público: 40.919
Renda: R$ 3.064.363,13
