A diretoria do Atlético aceitou a oferta da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para vacinar contra a COVID-19 a delegação que estará no Paraguai nesta semana, para o jogo contra o Cerro Porteño-PAR, pela Copa Libertadores.
 
De acordo com comunicado emitido pelo clube alvinegro nesta segunda-feira, o imunizante será aplicado nesta quarta, em Assunção, capital paraguaia, onde fica a sede da entidade que rege o futebol do continente. No mesmo dia, a equipe enfrenta o Cerro-PAR, a partir das 21h, em 'La Nueva Olla', pela quinta rodada do grupo H.


“As vacinas são exclusivamente destinadas aos clubes que disputam as competições da Conmebol”, disse o presidente do Atlético, Sérgio Coelho. “Não há motivo para não aproveitar esta oportunidade”, completou.

Segundo o clube, o mandatário alvinegro tomou a decisão de aceitar a vacina após conversa com o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, que o estimulou a dizer 'sim' à proposta da Conmebol.

O protocolo da vacinação foi alinhado pelo diretor médico do Atlético, Rodrigo Lasmar, e o coordenador médico da CBF, Jorge Pagura.

A Conmebol recebeu 50 mil doses doadas pelo laboratório chinês Sinovac Biotech. O imunizante começou a ser aplicado no fim de abril.

O Atlético-GO, por exemplo, foi um dos clubes a ter sua delegação vacinada. Por outro lado, equipes como Lanús e River Plate preferiram seguir a fila estabelecida pelo governo da Argentina.

A vacinação começou com as equipes que disputarão a Copa América e as que estão participando dos torneios internacionais da Conmebol (Libertadores e Sul-Americana), até chegar às equipes masculinas e femininas da primeira divisão de cada país.


Em seguida, os imunizantes serão destinados a árbitros e funcionários ligados à parte operacional das entidades organizadoras das competições.

A Conmebol esclareceu que a vacina não é obrigatória. “O jogador que optar por não ser imunizado não será penalizado ou excluído das competições”.