Um empate com gosto de revolta. Foi desta forma que o América encarou o 2 a 2 com a líder Chapecoense, em jogo disputado neste domingo (20), no Independência. Tudo por um erro grotesco da arbitragem, que, literalmente, tirou a liderança do time mineiro.

Já no apagar das luzes no Horto, o assistente Anderson José de Moraes, de 45 anos, levantou a bandeira e assinalou impedimento de Ademir, num lance totalmente legal, que seria o terceiro tento dos donos da casa. Se tivesse sido validado, o gol da vitória levaria o Coelho ao topo da tabela da Série B do Campeonato Brasileiro.

Como o VAR (árbitro de vídeo) não é utilizado na Segunda Divisão, a árbitra Edina Batista seguiu a marcação do companheiro de arbitragem e invalidou o lance. Assim que souberam do erro, jogadores, comissão técnica e diretoria do América se revoltaram e foram cobrar explicações do auxiliar.

ACERTO COM O VAR

Curiosamente, Anderson José foi quem anulou um dos dois gols em impedimento do atacante Vargas, do Atlético, no duelo contra o xará paranaense, disputado na Arena da Baixada, oito dias antes. Com o uso da tecnologia, ele teve a marcação ratificada; sem ela, acabou protagonizando uma grande lambança em Belo Horizonte.

Anderson já havia trabalho em outro jogo do América; foi na derrota do Coelho para o Avaí, em Florianópolis; do Galo, ele havia bandeirado também na partida em que o alvinegro derrotou o Flamengo por 1 a 0, no Rio de Janeiro.
A única partida em que o assistente trabalhou do Cruzeiro, foi em outubro, no empate da Raposa por 1 a 1 com o Náutico, em Recife.