Esta terça-feira (27/2) marca para o Atlético os seis meses da inauguração da Arena MRV. O estádio abriu as portas em 27 de agosto do ano passado, na vitória do Galo por 2 a 0 sobre o Santos, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, diante de 29.782 torcedores.

Desde então, foram 12 jogos disputados pelo alvinegro na casa própria. No que tange à operação do estádio, o CEO do clube, Bruno Muzzi, faz uma análise positiva. Ele admite, porém, a necessidade de evolução.

"É um balanço bastante positivo, mas ainda tem muito aprendizado, melhoria para fazer de operação. Cada dia é um processo novo. Ainda tem um tempo pela frente até que fiquemos maduros mesmo", avalia.

Em relação às finanças, o gestor espera um aumento na margem de lucro nesta temporada. "Já subimos nossa margem para 50%. Nossa expectativa é de que, para este ano, trabalhemos na casa de 60%. Os números estão sendo fechados ainda, mas em 2023 faturamos cerca de R$ 52 milhões de bilheteria", diz.

"Estimamos para 2024 um número bem puxado. Depende ainda de como o Atlético performará nos campeonatos. Prevemos R$ 70 milhões, R$ 73 milhões de bilheteria, fora a receita de alimentos e bebidas", explica Muzzi.

Próximos passos
O CEO do Atlético revela os planos para o estádio nos próximos meses. Haverá novidades na parte interna e também na esplanada.

"Faremos um restaurante novo na arena a partir de julho, um museu temporário tem sido trabalhado para este ano ainda e estamos fazendo uma requisição de proposta para o Centro de Experiências", conta Muzzi.

Durante a construção do estádio, o Centro de Experiências era, para o torcedor, um ponto de lazer e conhecimento sobre a Arena MRV, com realidade virtual, loja de souvenirs e cinema com imersão em 180º, dentre outras atividades.

"Estamos tentando trabalhar num projeto para que a esplanada tenha mais quiosques e food trucks, para que seja mais agradável estar ali. Temos uma quantidade bem ousada de eventos previstos para este ano. Vamos ver quanto de fato conseguimos realizar", destaca Bruno Muzzi.