Comandado pelo experiente Givanildo Oliveira, Coelho chega ao estadual com nomes como Neto Berola e Marcelo Toscano
Com uma equipe bastante reformulada em relação à da temporada passada, o América começa a disputa do Campeonato Mineiro com a intenção de aproveitar os jogos pelo Estadual para ir preparando o time pensando na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, principal meta do clube em 2019.
Do grupo que disputou a Série A no ano passado, o América perdeu jogadores importantes, como o goleiro João Ricardo, o zagueiro Matheus Ferraz, os volantes Wesley e Leandro Donizete, os meias Gerson Magrão e Ruy e os atacantes Aylon, Luan, Robinho e Rafael Moura. Permaneceram no elenco o goleiro Fernando Leal, os zagueiros Messias, Lima e Paulão, os volantes Juninho, Zé Ricardo e Christian, o meia Matheusinho e os atacantes Ademir e Wesley Pacheco.
Para tentar recompor o grupo, a diretoria americana acertou as contratações do zagueiro Diego Jussani, dos laterais João Paulo e Leandro Silva e dos atacantes Marcelo Toscano, Felipe Azevedo, Neto Berola e Júnior Viçosa. Comprovando sua fama de formador de atletas, o Coelho também vai passar a contar no elenco com 17 atletas que vieram da categoria de base.
Sem vencer o Estadual desde 2016, quando também foi comandado pelo técnico Givanildo Oliveira, o alviverde vem de eliminações na fase semifinal das duas última competições para o Cruzeiro, em 2017, e o Atlético, em 2018.
De volta ao América depois de passar as últimas três temporadas no futebol asiático, o atacante Marcelo Toscano é uma das esperanças de gols do alviverde.
“Vai ser a primeira vez que eu vou disputar um Mineiro. Para mim vai ser um campeonato muito importante até para a sequência do ano. Realmente foi um 2015 muito bom, uma passagem muito boa, mas agora eu vou tentar fazer uma nova história aqui”, diz Toscano.
MINIENTREVISTA - Givanildo Oliveira
O grande objetivo do América para esta temporada é o retorno à Série A, mas o Campeonato Mineiro também é muito importante para o clube. Qual sua expectativa para o Estadual e o que o América pode almejar? Nosso grande objetivo neste momento é o campeonato estadual. Temos que pensar no Brasileiro depois, embora já trabalhemos algumas situações pensando nisso. Contudo, precisamos passar o Estadual e tentar ganhar. Considero como uma competição de extrema importância. Muita gente fala que o Estadual está acabando, mas, particularmente, acredito que não. Existe rivalidade local em todo lugar, e é essa rivalidade que faz o Estadual ficar vivo. Então, nós temos que fazer de tudo para conquistar o Mineiro. Passando isso, aí, sim, focaremos totalmente o próximo desafio.
Você foi o técnico do América no último título estadual, conquistado em 2016. Como avalia o elenco atual para a disputa desta competição e qual deve ser o diferencial do time para reconquistar o título? O diferencial é que estamos armando um time diferente. Saiu muita gente e chegaram vários atletas também. Portanto, a mudança é grande. Mas, pelo tempo de preparação que temos, que não é grande, vamos tentar deixar o grupo o mais forte possível. Digo grupo porque não é só o time (titular) que resolve. As contratações que chegaram estão satisfazendo, e esperamos que eles correspondam também nos jogos para que possamos fazer um bom campeonato; e vencê-lo, que é o mais importante.
Pelo segundo ano consecutivo, o Mineiro vai ter uma fórmula diferente, com oito equipes se classificando para a próxima fase. Qual avaliação você faz desse regulamento? É uma discussão ampla. O Estadual é espremido pela Fifa e pela CBF, principalmente. Então, está certa a forma como é feito o Mineiro. Mas acredito que quem mostrar mais condições, se preparar, armar e jogar melhor terá a chance de ser campeão independentemente da fórmula.