Com apenas 36 pontos na Série A do Brasileirão, o Cruzeiro está na décima sexta posição e ainda corre o risco de voltar para a zona de rebaixamento, caso o Fluminense derrote o CSA amanhã (25).
Depois de demonstrar espanto com as declarações de Thiago Neves, na saída do campo, em que disse aos repórteres que estava jogando com dores, o treinador já mira no próximo confronto. “Agora mais do que nunca teremos que encarar os jogos como decisão. São quatro jogos e é dessa maneira que pensaremos no jogo contra o CSA”, afirma o técnico, durante coletiva de imprensa na Vila Belmiro.
Para Abelão, o jogo no litoral paulista foi totalmente atípico ao que o time estava mostrando nas últimas rodadas. Mesmo assim reconhece que a estratégia de jogar no contra-ataque, que se mostrou eficaz no primeiro tempo, não foi a mais acertada e retira de seus comandados qualquer responsabilidade pela derrota.
“Nossa atuação foi muito abaixo. E sou responsável, pois fui eu que escalei o time. Nossa atuação não foi a melhor, abrimos o marcado com o espaço eles deram, mas tomamos dois gols de contra-ataque. Mas não analiso desempenho de jogador a responsabilidade é minha”, afirma, Abel que relacionou que em “seis clássicos”, o time sofreu apenas dois gols.
“O que temos que fazer agora é chamar o torcedor. Eles sabem que cada jogo é decisão, independentemente da dificuldade e do adversário, nós vamos para quatro guerras. Temos que superar isso até quinta-feira e sair do Mineirão com o resultado, pois um empate seria catastrófico”.
Além do CSA, na quinta-feira, o Cruzeiro ainda enfrentará Vasco (dia 2, no São Januário), Grêmio (dia 5, em Porto Alegre) e Palmeiras (dia 8, no Mineirão). Ao todo são 12 pontos em disputa, em que o Cruzeiro precisaria de pelo menos seis para ter 83% de se manter na Série A, segundo o departamento de Matemática da UFMG.