Trupe canadense fez uma intervenção artística gratuita na capital na manhã desta quarta-feira (13)

A estudante Fernanda Fanelon, de 23 anos, chegou à praça da Liberdade por volta das 11h, cerca de dez minutos antes da inglesa Beth Alvez, do russo Dmitrii Kozub e do italiano Devin de Bianchi, caracterizados, respectivamente, de borboleta, grilo e libélula, espalharem o encanto do Cirque du Soleil, no ritmo da batida do percussionista brasileiro Marquinho da Luz Coelho, na manhã desta quarta-feira (13), no local.

Como diversos outros adultos e crianças, Fernanda vibrou com a intervenção dos artistas, que interagiram com o público, posaram para fotos, além de fazer algumas piruetas. “A intervenção é muito legal, os artistas são muito preparados, a percussão é incrível, é tudo muito lindo e deu muita vontade realmente de ver o espetáculo. É tipo no padrão incrível de tudo que o Cirque du Soleil faz e acho que nós temos que valorizar”, comentou Fernanda.

Os artistas que integram o elenco da montagem “Ovo”, cuja direção é da brasileira Deborah Colker, iniciaram o trajeto pelo lado direito da praça (para quem vem da av. João Pinheiro). Eles desceram da van em frente ao Memorial Minas Gerais Vale e já na calçada começaram a fazer algumas paradas de mão, levando as pernas ao ar e arrancando aplausos do público que se concentrava principalmente no coreto.

A trupe, em seguida, caminhou até o coreto e de lá fez mais algumas poses e esteve disponível para fotos, além de autógrafos. Muito feliz com a recepção calorosa do público estava o percussionista Marquinhos da Luz Coelho, que ressaltou a alegria de poder estar apresentando esse trabalho no Brasil, onde tem sido visto pela primeira vez.

De Salvador, mas radicado em São Paulo, Marquinhos contou que já havia tocado com Carlinhos Brown, entre outras bandas, ainda na Bahia. O convite para o Cirque du Soleil veio quando a companhia circense viu um vídeo dele no YouTube, e depois encaminhou um e-mail para ele perguntando se gostaria de fazer um teste. Para o músico, o que ele levou para “Ovo” foi justamente a pegada baiana.

“Eu quando entrei fui decidido e pensei: ‘Eu vou ser eu’. (O espetáculo) Já tinha um jeito de fazer, mas eu procurei colocar a minha identidade. Eu acho que isso é o que importa. Se eles chamam é porque eles querem o que você é realmente e não uma cópia”, reforça o percussionista.

“Ovo” segue em cartaz até este domingo (17) no Mineirinho (av. Antônio Abrahão Caram, 1.000, São Luiz). Ingressos de R$ 130 (meia-entrada) a R$ 550 (inteira). Mais informações no site: www.tudus.com.br.