array(31) {
["id"]=>
int(121822)
["title"]=>
string(67) "Voos voltam a crescer no mundo e atingem maior patamar desde março"
["content"]=>
string(4981) "RETOMADA
Com a derrubada de medidas de isolamento social e reabertura de fronteiras, o número de voos comerciais no mundo cresceu e atingiu o maior patamar desde março. Ainda assim, é 40% menor que em janeiro, antes da pandemia do coronavírus.
A semana de maior paralisação da aviação no ano foi a de 18 a 25 de abril , quando a quantidade de aviões comerciais no ar era 75% menor do que no período pré-pandemia. Em comparação com a média de voos no fim de agosto, houve aumento de mais de 40 mil decolagens por dia.
Os dados são do site FlightRadar24h, que monitora o fluxo de aviões pelo planeta. Voos comerciais incluem o transporte de passageiros e de carga.
A retomada é mais lenta nas Américas, onde o volume de novos casos de Covid-19 ainda é bastante expressivo. No aeroporto de Guarulhos e no JFK, em Nova York, a média diária de voos na penúltima semana de agosto equivale a 64% e 50%, respectivamente, do que se registrava no mesmo período de março.
Naquele momento, Itália, Espanha e França já passavam por lockdown para conter o vírus, mas as medidas de isolamento ainda começavam a ser implementadas nos Estados Unidos e no Brasil.
Em território italiano, o primeiro decreto de quarentena, que suspendeu aulas e restringiu o comércio e a circulação de pessoas, é de 7 de março. No fim daquele mês, no aeroporto de Milão, região mais afetada, houve apenas 8 das 142 decolagens previstas (6%).
Segundo o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, houve queda de 75% no turismo em junho na comparação com fevereiro, e o setor aéreo reduziu as operações em 73%.
Com o controle da epidemia, a Europa tem passado, desde o fim de junho, por processo de reabertura gradual de suas fronteiras internas e externas –mas com restrições a países onde a Covid-19 está fora de controle, caso do Brasil.
O verão no hemisfério Norte deu gás à retomada do setor aéreo, com aquecimento do turismo. Hoje, há 12 vezes mais decolagens no aeroporto de Milão que em março. Ainda assim, o volume equivale à metade do que se registrava antes da pandemia, em fevereiro.
A situação é semelhante em Paris e Madri: os aeroportos estão consideravelmente mais cheios, mas distantes do normal. Enquanto isso, ameaças de novos surtos começam a surgir, dado o aumento do contágio principalmente entre jovens europeus.
Com capacidade para mais de 100 milhões de passageiros por ano, o aeroporto de Pequim Capital foi um dos primeiros no mundo a reduzir o número de voos devido à política do governo chinês de tentar conter a disseminação do coronavírus, surgido em Wuhan.
Hoje, há quase três vezes mais decolagens que em março. São mais de 450 por dia, mas a capacidade real supera 600.
No Brasil, as companhias Latam, Azul e Gol reduziram em 90% as operações no mês de abril –eram de 700 a 800 voos por dia no período anterior à pandemia.
Em setembro, a Azul planeja operar com 303 voos diários para 80 destinos, 290% a mais que em abril.
Na Latam, a expectativa é chegar a 244 decolagens por dia até o fim do mês, uma adição de 73 em relação a agosto.
Na Gol, a meta é realizar 300 voos por dia neste mês, seis vezes o número de abril.
Os efeitos da forte queda, porém, já apareceram para o mercado. A Latam anunciou mês passado demissão de cerca de 40% do seu quadro de funcionários. Em julho, a Azul demitiu ao menos 500 empregados, segundo estimativa da SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários).
Também em julho, a Latam Brasil entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. As afiliadas de outros cinco países já haviam feito o mesmo em maio.
"
["author"]=>
string(29) " Flávia Faria / Diana Yukari"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(569814)
["filename"]=>
string(13) "voosmundo.jpg"
["size"]=>
string(5) "94690"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(30) " Foto: Paulo Paiva/Arquivo DP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(25) "flavia-faria-diana-yukari"
["views"]=>
int(67)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(840)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(66) "voos-voltam-a-crescer-no-mundo-e-atingem-maior-patamar-desde-marco"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-09-08 01:01:20.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-19 23:15:56.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-09-08T01:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(22) "politica/voosmundo.jpg"
}
RETOMADA
Com a derrubada de medidas de isolamento social e reabertura de fronteiras, o número de voos comerciais no mundo cresceu e atingiu o maior patamar desde março. Ainda assim, é 40% menor que em janeiro, antes da pandemia do coronavírus.
A semana de maior paralisação da aviação no ano foi a de 18 a 25 de abril , quando a quantidade de aviões comerciais no ar era 75% menor do que no período pré-pandemia. Em comparação com a média de voos no fim de agosto, houve aumento de mais de 40 mil decolagens por dia.
Os dados são do site FlightRadar24h, que monitora o fluxo de aviões pelo planeta. Voos comerciais incluem o transporte de passageiros e de carga.
A retomada é mais lenta nas Américas, onde o volume de novos casos de Covid-19 ainda é bastante expressivo. No aeroporto de Guarulhos e no JFK, em Nova York, a média diária de voos na penúltima semana de agosto equivale a 64% e 50%, respectivamente, do que se registrava no mesmo período de março.
Naquele momento, Itália, Espanha e França já passavam por lockdown para conter o vírus, mas as medidas de isolamento ainda começavam a ser implementadas nos Estados Unidos e no Brasil.
Em território italiano, o primeiro decreto de quarentena, que suspendeu aulas e restringiu o comércio e a circulação de pessoas, é de 7 de março. No fim daquele mês, no aeroporto de Milão, região mais afetada, houve apenas 8 das 142 decolagens previstas (6%).
Segundo o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, houve queda de 75% no turismo em junho na comparação com fevereiro, e o setor aéreo reduziu as operações em 73%.
Com o controle da epidemia, a Europa tem passado, desde o fim de junho, por processo de reabertura gradual de suas fronteiras internas e externas –mas com restrições a países onde a Covid-19 está fora de controle, caso do Brasil.
O verão no hemisfério Norte deu gás à retomada do setor aéreo, com aquecimento do turismo. Hoje, há 12 vezes mais decolagens no aeroporto de Milão que em março. Ainda assim, o volume equivale à metade do que se registrava antes da pandemia, em fevereiro.
A situação é semelhante em Paris e Madri: os aeroportos estão consideravelmente mais cheios, mas distantes do normal. Enquanto isso, ameaças de novos surtos começam a surgir, dado o aumento do contágio principalmente entre jovens europeus.
Com capacidade para mais de 100 milhões de passageiros por ano, o aeroporto de Pequim Capital foi um dos primeiros no mundo a reduzir o número de voos devido à política do governo chinês de tentar conter a disseminação do coronavírus, surgido em Wuhan.
Hoje, há quase três vezes mais decolagens que em março. São mais de 450 por dia, mas a capacidade real supera 600.
No Brasil, as companhias Latam, Azul e Gol reduziram em 90% as operações no mês de abril –eram de 700 a 800 voos por dia no período anterior à pandemia.
Em setembro, a Azul planeja operar com 303 voos diários para 80 destinos, 290% a mais que em abril.
Na Latam, a expectativa é chegar a 244 decolagens por dia até o fim do mês, uma adição de 73 em relação a agosto.
Na Gol, a meta é realizar 300 voos por dia neste mês, seis vezes o número de abril.
Os efeitos da forte queda, porém, já apareceram para o mercado. A Latam anunciou mês passado demissão de cerca de 40% do seu quadro de funcionários. Em julho, a Azul demitiu ao menos 500 empregados, segundo estimativa da SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários).
Também em julho, a Latam Brasil entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. As afiliadas de outros cinco países já haviam feito o mesmo em maio.