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string(4094) "O economista Rubem Novaes caiu da presidência do Banco do Brasil. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, ele renunciou ao cargo, conforme pedido encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente Jair Bolsonaro. Ele ficará na função até agosto.
Veja o que diz o fato relevante enviado à CVM:
“Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e com a Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, o Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. Rubem de Freitas Novaes entregou ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de agosto, em data a ser definida e oportunamente comunicada ao mercado, entendendo que a Companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário. 2. Sendo aceita a renúncia pelo Presidente da República, a indicação do novo presidente do BB deverá acontecer na forma do artigo 24, inciso I do Estatuto Social do BB. 3. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.”
A insatisfação do Palácio do Planalto com Novaes era visível. Apesar de ter sido alertado pelo presidente da República de que não era o momento para se falar sobre a privatização do BB, o executivo insistia no assunto, criando constrangimentos para o governo junto à base aliado e entre os militares, que são contra a venda da instituição.
Outro motivo de desgaste de Novaes foi a disputa com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Bolsonaro passou a comparar as ações dos dois bancos e começou a exercer forte pressão sobre Novaes por resultados, que, segundo o Palácio do Planalto, nunca foram entregues.
Presidente do BB comprou briga com o TCU
A gota d’água para a queda de Novaes foi a briga que ele comprou com o Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta semana, ele apresentou à Corte um agravo pedindo que fosse revista a proibição de o BB anunciar em sites que são acusados de disseminarem notícias falsas.
A suspensão das publicidades do Banco do Brasil em sites de fake news foi tomada pelo ministro Bruno Dantas, que já vinha aventando a possibilidade de rever sua decisão, depois de uma longa negociação com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Dantas, no entanto, ficou irritadíssimo com a ação encabeçada por Novaes, que alardeava que a determinação do TCU era inaceitável e que estava causando sérios prejuízos ao banco. Tudo o que o Planalto não quer, neste momento, é briga com o TCU ou qualquer braço do judiciário.
Novaes, que também é atacado pelos funcionários do banco, dizia que a privatização não era só um desejo dele, mas, também, do ministro Paulo Guedes, que, na fatídica reunião de 22 de abril deste ano, disse que a instituição estava pronta para ser vendida. Guedes foi repelido por Bolsonaro.
A expectativa é grande sobre o nome do sucessor de Rubem Novaes.
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Veja o que diz o fato relevante enviado à CVM:
“Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e com a Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, o Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. Rubem de Freitas Novaes entregou ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de agosto, em data a ser definida e oportunamente comunicada ao mercado, entendendo que a Companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário. 2. Sendo aceita a renúncia pelo Presidente da República, a indicação do novo presidente do BB deverá acontecer na forma do artigo 24, inciso I do Estatuto Social do BB. 3. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.”
A insatisfação do Palácio do Planalto com Novaes era visível. Apesar de ter sido alertado pelo presidente da República de que não era o momento para se falar sobre a privatização do BB, o executivo insistia no assunto, criando constrangimentos para o governo junto à base aliado e entre os militares, que são contra a venda da instituição.
Outro motivo de desgaste de Novaes foi a disputa com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Bolsonaro passou a comparar as ações dos dois bancos e começou a exercer forte pressão sobre Novaes por resultados, que, segundo o Palácio do Planalto, nunca foram entregues.
Presidente do BB comprou briga com o TCU
A gota d’água para a queda de Novaes foi a briga que ele comprou com o Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta semana, ele apresentou à Corte um agravo pedindo que fosse revista a proibição de o BB anunciar em sites que são acusados de disseminarem notícias falsas.
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Novaes, que também é atacado pelos funcionários do banco, dizia que a privatização não era só um desejo dele, mas, também, do ministro Paulo Guedes, que, na fatídica reunião de 22 de abril deste ano, disse que a instituição estava pronta para ser vendida. Guedes foi repelido por Bolsonaro.
A expectativa é grande sobre o nome do sucessor de Rubem Novaes.