array(31) {
["id"]=>
int(127654)
["title"]=>
string(91) "Pandemia joga balde de água fria sobre recuperação econômica ensaiada no início do ano"
["content"]=>
string(2808) "Após um mês de janeiro com indicadores promissores – caso do saldo positivo dos empregos no Caged, em Minas e no país –, fevereiro e março, com aumento assustador de óbitos e de casos da Covid, voltaram a lançar sombras sobre o futuro da economia. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pelo Observatório da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), em conjunto com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
Segundo o levantamento, que avaliou os 12 primeiros meses da pandemia, mais de 70 a cada 100 brasileiros (74%) acham a situação econômica e social do país está pior agora do que no ano passado. E que as coisas só devem melhorar em 2022.
Os números indicam também que, para 16% dos entrevistados, o país segue em estagnação, e apenas 9% acreditam que o panorama agora é melhor do que no ano passado. Os dados ilustram ainda como a pandemia mudou a vida de parte dos brasileiros: para 73%, a existência tornou-se muito diferente de antes da Covid-19.
De acordo com o sociólogo Lucas Azambuja, do Ibmec, tal desesperança é fruto, entre outros fatores, de uma pressão social e econômica que atinge, de forma mais brutal, as classes mais pobres.
“Infelizmente, as medidas de restrições impactam em cheio justamente esse estrato social que tem menos recursos e é mais dependente das ações do Estado. Ele sente a pandemia em todos os aspectos. Na economia, porque não consegue trabalhar e se sustentar. E na saúde, pois vê o sistema que já era ruim colapsar completamente”, explica.
O pessimismo apresentado na pesquisa ecoa por diversos setores da economia. O último boletim Focus, do Banco Central, por exemplo, aponta recuo de 0,2% na expectativa do PIB nacional nas últimas quatro semanas – caindo de 3,43 para 3,23%. O mesmo boletim mostra que o IPCA (medidor da inflação) deve continuar subindo – já saltou de 3,62% em fevereiro para 4,6%, nesta semana. Para o economista e professor Paulo Casaca, os índices sugerem que não haveria mais como gerar crescimento no 1º semestre e que até o 2º estaria em risco. “Sem vacinas suficientes e no panorama atual é muito difícil reverter essa espiral de pessimismo e garantir a retomada”, diz.
"
["author"]=>
string(26) "André Santos/ Hoje em Dia"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(577190)
["filename"]=>
string(11) "cagedmg.jpg"
["size"]=>
string(5) "41354"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(165) " Volta de restrições a atividades como o comércio, só que ainda mais rigorosas que as de 2020, ampliaram as expectativas negativas na economia / MAURICIO VIEIRA "
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(24) "andre-santos-hoje-em-dia"
["views"]=>
int(58)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(86) "pandemia-joga-balde-de-agua-fria-sobre-recuperacao-economica-ensaiada-no-inicio-do-ano"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-03-17 14:07:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-03-17 14:07:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-03-17T14:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "politica/cagedmg.jpg"
}
Após um mês de janeiro com indicadores promissores – caso do saldo positivo dos empregos no Caged, em Minas e no país –, fevereiro e março, com aumento assustador de óbitos e de casos da Covid, voltaram a lançar sombras sobre o futuro da economia. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pelo Observatório da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), em conjunto com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
Segundo o levantamento, que avaliou os 12 primeiros meses da pandemia, mais de 70 a cada 100 brasileiros (74%) acham a situação econômica e social do país está pior agora do que no ano passado. E que as coisas só devem melhorar em 2022.
Os números indicam também que, para 16% dos entrevistados, o país segue em estagnação, e apenas 9% acreditam que o panorama agora é melhor do que no ano passado. Os dados ilustram ainda como a pandemia mudou a vida de parte dos brasileiros: para 73%, a existência tornou-se muito diferente de antes da Covid-19.
De acordo com o sociólogo Lucas Azambuja, do Ibmec, tal desesperança é fruto, entre outros fatores, de uma pressão social e econômica que atinge, de forma mais brutal, as classes mais pobres.
“Infelizmente, as medidas de restrições impactam em cheio justamente esse estrato social que tem menos recursos e é mais dependente das ações do Estado. Ele sente a pandemia em todos os aspectos. Na economia, porque não consegue trabalhar e se sustentar. E na saúde, pois vê o sistema que já era ruim colapsar completamente”, explica.
O pessimismo apresentado na pesquisa ecoa por diversos setores da economia. O último boletim Focus, do Banco Central, por exemplo, aponta recuo de 0,2% na expectativa do PIB nacional nas últimas quatro semanas – caindo de 3,43 para 3,23%. O mesmo boletim mostra que o IPCA (medidor da inflação) deve continuar subindo – já saltou de 3,62% em fevereiro para 4,6%, nesta semana. Para o economista e professor Paulo Casaca, os índices sugerem que não haveria mais como gerar crescimento no 1º semestre e que até o 2º estaria em risco. “Sem vacinas suficientes e no panorama atual é muito difícil reverter essa espiral de pessimismo e garantir a retomada”, diz.