array(31) {
["id"]=>
int(116825)
["title"]=>
string(66) "OCDE calcula que cada mês de confinamento tira dois pontos do PIB"
["content"]=>
string(4151) "Madri -
Conforme a pandemia de coronavírus avança, a OCDE traça um panorama cada vez mais sombrio para a atividade. Segundo seus cálculos, por cada mês de confinamento as economias sofrerão uma perda de aproximadamente dois pontos percentuais do PIB. A conta é a seguinte: o PIB de uma semana é aproximadamente 2% do de todo o ano (52 semanas). Se este cair 25% durante quatro semanas, então estão se esfumando dois pontos do PIB ao mês.
Esse 25% é a queda média que a OCDE calcula. Entretanto, a estimativa varia muito segundo o setor ou país. O turismo, por exemplo, enfrenta quedas de até 70%. O fechamento está afetando atualmente setores que representam em seu conjunto cerca de um terço do PIB das principais economias. Os países poderiam sofrer uma redução superior a 15% na sua produção econômica por causa do isolamento. Para a Espanha, essa estimativa chega a quase 30%, o que a transforma em uma das economias mais prejudicadas, de acordo com as cifras do organismo.
A instituição informa que muitos países entrarão em recessão. “Isto é inevitável, já que precisamos continuar combatendo a pandemia e ao mesmo tempo a fazer todos os esforços para ser capaz de restaurar a normalidade econômica o mais rapidamente possível”, afirma em nota Ángel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
Na nota divulgada nesta sexta-feira (27), o organismo que reúne as economias mais avançadas torna públicas as previsões atualizadas que apresentou no G20 da quinta-feira, já refletindo a dura reclusão provocada pela Covid-19. “Medidas cada vez mais restritivas para conter o vírus conduzirão necessariamente a quedas significativas do PIB em curto prazo para muitas das principais economias”, afirma Gurría. E acrescenta que estes planos para salvar vidas precisam ser intensificados. Entretanto, ao mesmo tempo os Governos deveriam planejar iniciativas mais contundentes e coordenadas para absorver o crescente golpe econômico, salienta. “É preciso lançar uma tábua de salvação às pessoas e ao setor privado, que emergirá em um estado muito frágil quando a crise sanitária tiver passado”, afirma Gurría. Ou, o que é o mesmo, nada de uma recuperação vigorosa com gráfico em V.
O secretário geral da OCDE insiste aos países do G20 para que usem toda a sua munição no apoio às pessoas e às pequenas empresas. Gurría já mencionou antes a necessidade de um plano Marshall global que rebata os efeitos da pandemia. Em sua opinião, os líderes políticos deveriam se centrar em fortalecer os sistemas sanitários e epidemiológicos; mobilizar as alavancas monetárias, fiscais e de reformas estruturais; levantar as restrições ao comércio de material sanitário; dar apoio aos países pobres e às pessoas mais vulneráveis; e ajudar a manter as empresas à tona, com um especial respaldo aos setores mais golpeados, como o turismo.
A OCDE destaca que a repercussão econômica da pandemia dependerá de muitos fatores, incluindo a magnitude e duração dos fechamentos, a queda da demanda em outras partes da economia e a velocidade com que as políticas monetária e fiscal surtam efeito.
"
["author"]=>
string(26) "ANTONIO MAQUEDA / EL PAÍS"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(563497)
["filename"]=>
string(8) "ocde.jpg"
["size"]=>
string(5) "39578"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(50) " O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría.AFP "
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(90) "
O organismo calcula que a Espanha será uma das economias mais afetadas
"
["author_slug"]=>
string(23) "antonio-maqueda-el-pais"
["views"]=>
int(40)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(311)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(65) "ocde-calcula-que-cada-mes-de-confinamento-tira-dois-pontos-do-pib"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-03-29 21:34:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-05-24 21:24:35.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-03-29T21:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(13) "nova/ocde.jpg"
}
Madri -
Conforme a pandemia de coronavírus avança, a OCDE traça um panorama cada vez mais sombrio para a atividade. Segundo seus cálculos, por cada mês de confinamento as economias sofrerão uma perda de aproximadamente dois pontos percentuais do PIB. A conta é a seguinte: o PIB de uma semana é aproximadamente 2% do de todo o ano (52 semanas). Se este cair 25% durante quatro semanas, então estão se esfumando dois pontos do PIB ao mês.
Esse 25% é a queda média que a OCDE calcula. Entretanto, a estimativa varia muito segundo o setor ou país. O turismo, por exemplo, enfrenta quedas de até 70%. O fechamento está afetando atualmente setores que representam em seu conjunto cerca de um terço do PIB das principais economias. Os países poderiam sofrer uma redução superior a 15% na sua produção econômica por causa do isolamento. Para a Espanha, essa estimativa chega a quase 30%, o que a transforma em uma das economias mais prejudicadas, de acordo com as cifras do organismo.
A instituição informa que muitos países entrarão em recessão. “Isto é inevitável, já que precisamos continuar combatendo a pandemia e ao mesmo tempo a fazer todos os esforços para ser capaz de restaurar a normalidade econômica o mais rapidamente possível”, afirma em nota Ángel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
Na nota divulgada nesta sexta-feira (27), o organismo que reúne as economias mais avançadas torna públicas as previsões atualizadas que apresentou no G20 da quinta-feira, já refletindo a dura reclusão provocada pela Covid-19. “Medidas cada vez mais restritivas para conter o vírus conduzirão necessariamente a quedas significativas do PIB em curto prazo para muitas das principais economias”, afirma Gurría. E acrescenta que estes planos para salvar vidas precisam ser intensificados. Entretanto, ao mesmo tempo os Governos deveriam planejar iniciativas mais contundentes e coordenadas para absorver o crescente golpe econômico, salienta. “É preciso lançar uma tábua de salvação às pessoas e ao setor privado, que emergirá em um estado muito frágil quando a crise sanitária tiver passado”, afirma Gurría. Ou, o que é o mesmo, nada de uma recuperação vigorosa com gráfico em V.
O secretário geral da OCDE insiste aos países do G20 para que usem toda a sua munição no apoio às pessoas e às pequenas empresas. Gurría já mencionou antes a necessidade de um plano Marshall global que rebata os efeitos da pandemia. Em sua opinião, os líderes políticos deveriam se centrar em fortalecer os sistemas sanitários e epidemiológicos; mobilizar as alavancas monetárias, fiscais e de reformas estruturais; levantar as restrições ao comércio de material sanitário; dar apoio aos países pobres e às pessoas mais vulneráveis; e ajudar a manter as empresas à tona, com um especial respaldo aos setores mais golpeados, como o turismo.
A OCDE destaca que a repercussão econômica da pandemia dependerá de muitos fatores, incluindo a magnitude e duração dos fechamentos, a queda da demanda em outras partes da economia e a velocidade com que as políticas monetária e fiscal surtam efeito.