A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo explica os prejuízos causados pela alta taxa de ociosidade: "ao mesmo tempo em que precisa lidar com ativos ociosos, a indústria enfrenta uma revolução com a chegada de carros elétricos e autônomos, a digitalização das fábricas e revendas virtuais – processos que exigem elevados investimentos."
Segundo a matéria, "a capacidade produtiva brasileira está em cerca de 5 milhões de unidades anuais desde 2014. Um ano antes, as montadoras tinham batido recorde de 3,7 milhões de veículos produzidos, após quase uma década de crescimento contínuo, e projetavam vender mais de 5 milhões de unidades (entre nacionais e importados) a partir de 2017."
O jornal ainda destaca que "em 2016, a produção recuou a 2,17 milhões de veículos, voltando aos níveis de 12 anos antes. A retomada começou no ano passado, quando atingiu 2,7 milhões de veículos (comerciais leves, caminhões e ônibus). Neste ano a produção deverá crescer 11%. Só não será melhor porque as exportações para a Argentina (que fica com 70% das vendas externas) e para o México, principais clientes brasileiros, tiveram forte retração."