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A pesquisa mostra que o setor tinha 7,62 milhões de pessoas ocupadas no fim de 2019, considerando apenas os empregos formais. Em 2013, no melhor momento do emprego no setor nesta década, o contingente de trabalhadores formais chegava a 9,029 milhões.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), outra pesquisa do IBGE que inclui o mercado informal, mostram uma perda menor, de 662 mil postos de 2013 a 2019. O conceito de indústria da Pnad Contínua, porém, é amplo: uma costureira que borda para fora pode ser classificada nesse agrupamento.
Segundo a pesquisa agora divulgada, a atividade de transformação responde ainda pela maioria esmagadora de empregos da indústria: 7,4 milhões de postos. Esse segmento paga R$ 301,7 bilhões em salários e gera valor de R$ 3 trilhões. A receita líquida da atividade chegou a R$ 3,4 trilhões.
Transformação industrial
O Brasil gerou R$ 1,4 trilhão em valor da transformação industrial em 2019, resultado que reflete um valor da produção de R$ 3,3 trilhões (vendas e variação de estoque) deduzido de custos de R$ 1,9 trilhão das operações.
A indústria de transformação foi responsável por 90,1% da riqueza gerada pelo segmento industrial em 2019. O País tinha 306,3 mil empresas industriais ativas, com pelo menos uma pessoa ocupada, que empregavam um contingente de 7,6 milhões de pessoas e pagavam R$ 306,3 bilhões em remunerações, mostra a pesquisa.
A pesquisa do IBGE mostra ainda que a indústria registrou faturamento bruto total de R$ 4,8 trilhões em 2019, sendo 82,5% relativo à receita bruta da venda de produtos e serviços industriais. A receita líquida de vendas, por sua vez, foi de R$ 3,6 trilhões em 2019. As grandes companhias (500 ou mais funcionários) foram responsáveis por 67,4% da receita líquida naquele ano.
Entre 2010 e 2019, o salário médio mensal da indústria, medido em salários mínimos, recuou 6%, para 3,1 salários mínimos. Os maiores salários médios estavam na indústria extrativa (4,6 salários mínimos mensais) e não nas indústrias de transformação (3,1) em 2019.
Minério
Mesmo com os efeitos do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) sobre a produção, o minério de ferro escalou o ranking dos principais produtos industriais brasileiros em 2019, chegando à segunda posição em vendas, mostram dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA).
Em 2019, a receita líquida de venda de minério de ferro atingiu R$ 91,9 bilhões, representando 3,3% do total. Superou desta forma o óleo diesel, agora terceiro colocado, com R$ 84,8 bilhões em vendas, o correspondente a 3% de participação. Na primeira colocação estão os óleos brutos de petróleo, com vendas de R$ 106,2 bilhões, 3,8% do total da indústria.
Segundo o IBGE, a ascensão do minério de ferro no ranking é explicada pela valorização do preço da commodity no mercado internacional. Naquele ano, com o rompimento da barragem da Vale em janeiro, o volume exportado de minério de ferro pelo País ficou praticamente estável, segundo dados do Ibram, a associação do setor de mineração.
Em 2019, o IBGE pesquisou cerca de 3.400 produtos e serviços industriais nas 32 mil empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas e suas 38,5 mil unidades locais industriais. O valor da receita líquida de vendas nas unidades locais industriais totalizou R$ 2,8 trilhões em 2019, antes dos efeitos da pandemia sobre a economia.
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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), outra pesquisa do IBGE que inclui o mercado informal, mostram uma perda menor, de 662 mil postos de 2013 a 2019. O conceito de indústria da Pnad Contínua, porém, é amplo: uma costureira que borda para fora pode ser classificada nesse agrupamento.
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Minério
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