Brasília - O setor de energia enfrenta uma quebra de braço pela realização de um leilão de usinas térmicas no Nordeste. Políticos da região, especialmente de Pernambuco, e empresas do setor de óleo e gás têm elevado a pressão pela realização do leilão que, se ocorrer, acrescentará mais R$ 1 bilhão à conta de luz do país. A ideia é construir uma ou de várias térmicas com capacidade para gerar entre 1.500 MW e 2.500 MW (megawatts).
Seria feito um leilão de reserva: tipo de certame em que o governo compra a energia que será gerada para viabilizar o empreendimento e repassa os custos para a conta de luz de famílias e empresas.
De acordo com relato da Folha, os custos são estimados, por baixo, em R$ 1 bilhão, mas não há consenso técnico sobre a necessidade dessa energia. O último leilão de reserva, marcado para dezembro de 2016, foi suspenso por ter sido considerado desnecessário.
Os defensores do leilão argumentam haver risco de desabastecimento por causa da seca no Nordeste. Os opositores afirmam que que, por causa da crise econômica, o consumo caiu, há sobra de energia e não há necessidade de racionamento para justificar a contratação das usinas.
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