Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, a extração de gás natural, sobretudo, da área do pré-sal pode ter elevação de até 85% em 2027. No entanto, pesquisas demonstram que grande parte deste volume poderá ser desperdiçado, visto que a expectativa é que a demanda doméstica cresça apenas 15%

A projeção mostra como o combustível requer novos modelos de negócio e talvez novos players no Brasil. Caso realmente a previsão aconteça será o maior descompasso para o setor. Espera-se que a Câmara dos Deputados aprove um projeto que facilite investimento em transporte e distribuição, hoje dependentes da Petrobras.

Enquanto o Brasil vive esse dilema, os Estado Unidos, atual aliado do governo Bolsonaro, prevê que a exportação de gás triplique, devido a necessidade crescente na Ásia e na Europa. Será que o País seguirá o viés do novo “parceiro” norte-americano e exportará o sobressalente ou investirá em projetos de autossuficiência em gás? Nos resta aguardar.