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Os preços da gasolina e do álcool tiveram aumento de 8,8% e 13,7%, respectivamente, no último mês, em Belo Horizonte e região metropolitana. Com isso, o etanol deixa de ser vantajoso para o consumidor em relação à gasolina, quando comparados os preços médios. Os dados são do site de pesquisas Mercado Mineiro, com base em levantamento feito de 18 a 20 de março, em 145 postos.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa 4 mil postos em Minas, disse que os postos de combustível são apenas um elo na cadeia de comercialização e reclamam da alta carga tributária.
O preço médio da gasolina era de R$ 5,29 no fim de fevereiro e, agora, passou para R$ 5,75, em Belo Horizonte. O menor preço do litro está em R$ 5,47, e o maior em R$ 6,24.
Se considerado o período de janeiro a março, o reajuste acumulado no preço da gasolina chega a R$ 1 por litro, passando de R$ 4,76 para R$ 5,76, um aumento de 21%.
Em Betim, o preço médio da gasolina é de R$ 5,68, e em Contagem, de R$ 5,74.
No caso do álcool, entre fevereiro e março, o preço foi de R$ 3,69 para R$ 4,20, um aumento de 13,7%. A reportagem de O Tempo passou por postos da região capital mineira na manhã desta segunda-feira (22) e constatou que o álcool é vendido de R$ 3,89 a R$ 4,74. Na semana passada, a Petrobrás anunciou redução de 5% no preço dos combustíveis na refinaria, e essa queda deve chegar nas bombas nos próximos dias.
Na cidade de Betim, o preço médio do álcool é de R$ 4,15, e em Contagem o litro sai a R$ 4,20.
Com esse reajuste, o etanol deixa de ser vantajoso para o consumidor, segundo o presidente do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. “O etanol ficou inviável para o bolso do consumidor depois de muito tempo. Ele estava aumentando muito, mas ficava empatado com o aumento da gasolina. Mas nesses últimos 15 dias ele aumentou mais que a gasolina, e corresponde a 73% do preço médio da gasolina”, diz.
No caso do diesel, o preço médio subiu 1,30% no último mês, pulando de R$ 4,36 para R$ 4,41. O menor preço desse combustível é de R$ 4,16, e o maior de R$ 4,99, em BH. Já em Betim, o preço médio do litro do diesel é de R$ 4,24, e em Contagem, R$ 4,31.
Consumidor de mãos atadas.
O que chama a atenção nos preços dos combustíveis na região metropolitana de Belo Horizonte é a pouca diferença entre um posto e outro, na análise do presidente do Mercado Mineiro. “As diferenças já foram bem melhores. Em combustível, você tem que ter uma diferença entre 30% e 40%, variando de acordo com a região. No início de janeiro, em 145 postos nós tivemos uma diferença de apenas 9%. Então não compensa nem pesquisar preços. A gente tinha que ter uma concorrência saudável”, explica Feliciano Abreu.
O gestor aconselha o consumidor a esperar para encher o tanque, abastecer só a quantidade que for consumir e dar preferência para os menores preços médios. “Se você colocar aos poucos é melhor porque a gente tende a consumir menos e, além disso, temos que abastecer abaixo do preço médio. Se metade da população deixar de abastecer mais caro, os postos que vendem acima do preço médio vão ter que se virar para vender e vão ter que abaixar os preços. É uma briga de gato e rato”, diz.
Postos reclamam de tributos
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), entidade que representa os cerca de 4 mil postos de combustíveis do Estado, disse que os postos de combustíveis são apenas um elo na cadeia de comercialização.
A entidade que representa os donos de postos reclama da alta carga tributária. "Tornamos novamente pública a insatisfação do Minaspetro em relação à alta tributação incidente sobre os combustíveis, que sufoca o empresário, fecham dezenas de estabelecimentos em todo o Brasil e impedem o crescimento sustentável do país", disse a entidade, em nota.
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Os preços da gasolina e do álcool tiveram aumento de 8,8% e 13,7%, respectivamente, no último mês, em Belo Horizonte e região metropolitana. Com isso, o etanol deixa de ser vantajoso para o consumidor em relação à gasolina, quando comparados os preços médios. Os dados são do site de pesquisas Mercado Mineiro, com base em levantamento feito de 18 a 20 de março, em 145 postos.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa 4 mil postos em Minas, disse que os postos de combustível são apenas um elo na cadeia de comercialização e reclamam da alta carga tributária.
O preço médio da gasolina era de R$ 5,29 no fim de fevereiro e, agora, passou para R$ 5,75, em Belo Horizonte. O menor preço do litro está em R$ 5,47, e o maior em R$ 6,24.
Se considerado o período de janeiro a março, o reajuste acumulado no preço da gasolina chega a R$ 1 por litro, passando de R$ 4,76 para R$ 5,76, um aumento de 21%.
Em Betim, o preço médio da gasolina é de R$ 5,68, e em Contagem, de R$ 5,74.
No caso do álcool, entre fevereiro e março, o preço foi de R$ 3,69 para R$ 4,20, um aumento de 13,7%. A reportagem de O Tempo passou por postos da região capital mineira na manhã desta segunda-feira (22) e constatou que o álcool é vendido de R$ 3,89 a R$ 4,74. Na semana passada, a Petrobrás anunciou redução de 5% no preço dos combustíveis na refinaria, e essa queda deve chegar nas bombas nos próximos dias.
Na cidade de Betim, o preço médio do álcool é de R$ 4,15, e em Contagem o litro sai a R$ 4,20.
Com esse reajuste, o etanol deixa de ser vantajoso para o consumidor, segundo o presidente do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. “O etanol ficou inviável para o bolso do consumidor depois de muito tempo. Ele estava aumentando muito, mas ficava empatado com o aumento da gasolina. Mas nesses últimos 15 dias ele aumentou mais que a gasolina, e corresponde a 73% do preço médio da gasolina”, diz.
No caso do diesel, o preço médio subiu 1,30% no último mês, pulando de R$ 4,36 para R$ 4,41. O menor preço desse combustível é de R$ 4,16, e o maior de R$ 4,99, em BH. Já em Betim, o preço médio do litro do diesel é de R$ 4,24, e em Contagem, R$ 4,31.
Consumidor de mãos atadas.
O que chama a atenção nos preços dos combustíveis na região metropolitana de Belo Horizonte é a pouca diferença entre um posto e outro, na análise do presidente do Mercado Mineiro. “As diferenças já foram bem melhores. Em combustível, você tem que ter uma diferença entre 30% e 40%, variando de acordo com a região. No início de janeiro, em 145 postos nós tivemos uma diferença de apenas 9%. Então não compensa nem pesquisar preços. A gente tinha que ter uma concorrência saudável”, explica Feliciano Abreu.
O gestor aconselha o consumidor a esperar para encher o tanque, abastecer só a quantidade que for consumir e dar preferência para os menores preços médios. “Se você colocar aos poucos é melhor porque a gente tende a consumir menos e, além disso, temos que abastecer abaixo do preço médio. Se metade da população deixar de abastecer mais caro, os postos que vendem acima do preço médio vão ter que se virar para vender e vão ter que abaixar os preços. É uma briga de gato e rato”, diz.
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O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), entidade que representa os cerca de 4 mil postos de combustíveis do Estado, disse que os postos de combustíveis são apenas um elo na cadeia de comercialização.
A entidade que representa os donos de postos reclama da alta carga tributária. "Tornamos novamente pública a insatisfação do Minaspetro em relação à alta tributação incidente sobre os combustíveis, que sufoca o empresário, fecham dezenas de estabelecimentos em todo o Brasil e impedem o crescimento sustentável do país", disse a entidade, em nota.