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string(68) "Dar reajuste a servidor é usar cadáveres como palanque, diz Guedes"
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string(3498) "O ministro Paulo Guedes (Economia) fez apelo a prefeitos, governadores e, em especial ao Congresso, para que não haja reajuste dos salários do funcionalismo público. Ele disse que se valer do momento de crise para elevar custos é fazer palanque político em cima de cadáveres.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (15), realizada em comemoração aos 500 dias de governo, Guedes criticou o que ele chamou de exploração política da crise sanitária.
"Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo? Isso é inaceitável, a população não vai aceitar, a população vai punir quem usar cadáver para fazer palanque", afirmou o ministro da Economia.
Ao fazer a declaração, ele se referia aos reajustes do funcionalismo público, aprovada pelo Poder Legislativo.
A suspensão desse aumento por 18 meses foi a única contrapartida exigida pela equipe econômica no projeto de lei de ajuda financeira de R$ 125 bilhões a estados e municípios diante da pandemia do novo coronavírus.
O Congresso, no entanto, retirou uma série de categorias da regra, como professores, profissionais de saúde, agentes funerários, de limpeza urbana e assistentes sociais. A exclusão teve o aval do próprio Bolsonaro, que relutava em desagradar funcionários públicos, parte de sua base de apoio.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai vetar um trecho da lei de socorro financeiro a estados e municípios que libera reajustes salariais a servidores públicos até o fim de 2021.
Guedes disse que não se pode aumentar um momento de fragilidade para fazer política.
Nos bastidores, o chefe da equipe econômica tem criticado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter apoiado o reajuste dos servidores.
"Eu estou pedindo uma contribuição do funcionalismo brasileiro, eu estou pedindo ao Congresso que não derrube o veto do presidente. Eu estou pedindo ao Congresso que faça o que eu acredito que nos somos. Uma grande sociedade aberta, uma democracia dinâmica, onde os poderes vão demarcando os territórios e atuando", afirmou.
O recado foi enviado ainda aos estados e municípios, dizendo que o governo federal tem capacidade limitada de endividamento para socorrer as unidades da federação.
"Esquece-se que nós também estamos perdendo as receitas. Podemos nos endividar? sim, mas há limites."
Guedes pediu ainda que não seja feita "exploração política" e disse que é importante para que as lideranças políticas busquem a popularidade.
"Só estamos pedindo uma contribuição, prefeitos, municípios, governadores e da Câmara e do Senado", disse.
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Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (15), realizada em comemoração aos 500 dias de governo, Guedes criticou o que ele chamou de exploração política da crise sanitária.
"Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo? Isso é inaceitável, a população não vai aceitar, a população vai punir quem usar cadáver para fazer palanque", afirmou o ministro da Economia.
Ao fazer a declaração, ele se referia aos reajustes do funcionalismo público, aprovada pelo Poder Legislativo.
A suspensão desse aumento por 18 meses foi a única contrapartida exigida pela equipe econômica no projeto de lei de ajuda financeira de R$ 125 bilhões a estados e municípios diante da pandemia do novo coronavírus.
O Congresso, no entanto, retirou uma série de categorias da regra, como professores, profissionais de saúde, agentes funerários, de limpeza urbana e assistentes sociais. A exclusão teve o aval do próprio Bolsonaro, que relutava em desagradar funcionários públicos, parte de sua base de apoio.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai vetar um trecho da lei de socorro financeiro a estados e municípios que libera reajustes salariais a servidores públicos até o fim de 2021.
Guedes disse que não se pode aumentar um momento de fragilidade para fazer política.
Nos bastidores, o chefe da equipe econômica tem criticado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter apoiado o reajuste dos servidores.
"Eu estou pedindo uma contribuição do funcionalismo brasileiro, eu estou pedindo ao Congresso que não derrube o veto do presidente. Eu estou pedindo ao Congresso que faça o que eu acredito que nos somos. Uma grande sociedade aberta, uma democracia dinâmica, onde os poderes vão demarcando os territórios e atuando", afirmou.
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Guedes pediu ainda que não seja feita "exploração política" e disse que é importante para que as lideranças políticas busquem a popularidade.
"Só estamos pedindo uma contribuição, prefeitos, municípios, governadores e da Câmara e do Senado", disse.