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As altas temperaturas e o início de uma recuperação da economia estão fazendo o consumo de energia disparar, depois de meses em queda. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o avanço no consumo de eletricidade do Brasil foi de 2,9% em setembro na comparação com mesmo mês de 2019, o melhor desempenho desde o início da pandemia global do novo coronavírus. Por isso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta aumento de carga (que é o consumo, mais as perdas do sistema) de 6,3% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em todos os submercados para a semana de 10 a 16 de outubro, na comparação com outubro de 2019.
Todas as regiões tiveram expansão de consumo, inclusive o Nordeste, com 3,4%. Conforme o ONS, para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a alta será de 6,9%, com 43.546 MW médios e 12.509 MW médios, respectivamente. Já o Norte obteve incremento de 6%, com 5.999 MW médios. Em menor ritmo de expansão entre as regiões, o Nordeste sobe apenas 3,4%, com 11.803 MW médios.
Ainda segundo dados do ONS, a situação dos reservatórios não é confortável: no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, estão em 29,82%; no Sul, em 35,04%; no Nordeste, em 63,10%; e no Norte, em 44,46%. Em nota, o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) garantiu “o suprimento de energia elétrica em 2020 aos consumidores do país, com o compromisso da manutenção plena da prestação dos serviços pelo setor elétrico”.
Reservatórios
“Os níveis dos reservatórios equivalentes das usinas hidrelétricas finalizaram setembro de 2020 em valores próximos aos observados no ano anterior, com exceção do Nordeste, cujos volumes armazenados foram destacadamente os melhores dos últimos anos. Além disso, a ausência de chuvas e as altas temperaturas, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, aliadas à continuidade do retorno gradual das atividades econômicas e à flexibilização das restrições de isolamento social, têm contribuído para o aumento da carga verificada no país”, assinalou.
Em abril, primeiro mês sob impacto das medidas restritivas impostas por conta da pandemia, a demanda por energia desabou 12%. Desde então, houve uma lenta recuperação do consumo, que voltou para perto dos níveis de 2019 a partir de julho. Em setembro, com a continuidade da reabertura de comércios e outras atividades econômicas, foi registrado aumento de 0,5% no consumo de clientes de distribuidoras de energia, principalmente residenciais, segundo a CCEE. Já no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias e comércios podem negociar o suprimento diretamente com geradores ou comercializadoras, a demanda disparou 8,4% na comparação anual.
Esse forte aumento foi puxado principalmente pela migração de empresas que antes compravam energia das distribuidoras para esse mercado, disse a CCEE. Mas, mesmo sem efeitos dessa migração, o crescimento ainda teria sido significativo, de 3,5%. “Esse comportamento evidencia a retomada do consumo à medida que ocorre o retorno gradual das atividades econômicas. A maioria dos segmentos apresentou crescimento em seu consumo”, afirmou.
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As altas temperaturas e o início de uma recuperação da economia estão fazendo o consumo de energia disparar, depois de meses em queda. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o avanço no consumo de eletricidade do Brasil foi de 2,9% em setembro na comparação com mesmo mês de 2019, o melhor desempenho desde o início da pandemia global do novo coronavírus. Por isso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta aumento de carga (que é o consumo, mais as perdas do sistema) de 6,3% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em todos os submercados para a semana de 10 a 16 de outubro, na comparação com outubro de 2019.
Todas as regiões tiveram expansão de consumo, inclusive o Nordeste, com 3,4%. Conforme o ONS, para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a alta será de 6,9%, com 43.546 MW médios e 12.509 MW médios, respectivamente. Já o Norte obteve incremento de 6%, com 5.999 MW médios. Em menor ritmo de expansão entre as regiões, o Nordeste sobe apenas 3,4%, com 11.803 MW médios.
Ainda segundo dados do ONS, a situação dos reservatórios não é confortável: no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, estão em 29,82%; no Sul, em 35,04%; no Nordeste, em 63,10%; e no Norte, em 44,46%. Em nota, o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) garantiu “o suprimento de energia elétrica em 2020 aos consumidores do país, com o compromisso da manutenção plena da prestação dos serviços pelo setor elétrico”.
Reservatórios
“Os níveis dos reservatórios equivalentes das usinas hidrelétricas finalizaram setembro de 2020 em valores próximos aos observados no ano anterior, com exceção do Nordeste, cujos volumes armazenados foram destacadamente os melhores dos últimos anos. Além disso, a ausência de chuvas e as altas temperaturas, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, aliadas à continuidade do retorno gradual das atividades econômicas e à flexibilização das restrições de isolamento social, têm contribuído para o aumento da carga verificada no país”, assinalou.
Em abril, primeiro mês sob impacto das medidas restritivas impostas por conta da pandemia, a demanda por energia desabou 12%. Desde então, houve uma lenta recuperação do consumo, que voltou para perto dos níveis de 2019 a partir de julho. Em setembro, com a continuidade da reabertura de comércios e outras atividades econômicas, foi registrado aumento de 0,5% no consumo de clientes de distribuidoras de energia, principalmente residenciais, segundo a CCEE. Já no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias e comércios podem negociar o suprimento diretamente com geradores ou comercializadoras, a demanda disparou 8,4% na comparação anual.
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