O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou pelo quarto mês consecutivo. Em agosto, a alta foi de 2,0 pontos para 96,8 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2014 (97,0 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,9 pontos, a quinta alta consecutiva, para 94,6 pontos.

Este índice é composto por duas dimensões: de situação atual e de expectativas. 

Do ponto de vista da percepção em relação à situação atual, o índice alcançou o maior nível desde janeiro de 2015. O componente que mede a satisfação sobre a situação econômica local registrou a sua sétima alta consecutiva. 

O componente que mede as avaliações sobre as finanças familiares registrou uma variação mais significativa e, pela primeira vez, retorna ao patamar anterior ao da pandemia.

Já o índice de expectativas se manteve relativamente estável, após três altas consecutivas. O indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis subiu, possivelmente influenciado pela perspectiva de melhoria das finanças das famílias. 

Porém, o indicador que mede as expectativas sobre a situação econômica local recuou no mês. 

Por faixas de renda, há um aumento disseminado da confiança, em um cenário que não era visto desde fevereiro de 2019. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.  
*Com informações da agência Brasil 61