O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,5 ponto de março para abril. Com o resultado, o indicador recuou para 89,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor patamar desde outubro do ano passado (85,4 pontos).
 
É a terceira queda mensal consecutiva do indicador, que acumula perda de 7,1 pontos no período.

Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
 Índice de Confiança do Consumido caiu 1,5 ponto de março para abril    (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A queda de abril foi provocada pelas estimativas em relação aos próximos meses, medidas pelo Índice de Expectativas, que recuou 2,7 pontos, para 98,7 pontos, a terceira queda consecutiva. O otimismo com relação à evolução da economia caiu 2,9 pontos.
 
Já a confiança no presente, medida pelo Índice de Situação Atual (ISA), subiu 0,5 ponto, para 77,1 pontos. O grau de satisfação com as finanças familiares subiu 2,3 pontos.
 
De acordo com a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt, a queda da confiança dos consumidores está relacionada “à decepção com a lenta recuperação econômica e a manutenção de níveis elevados de incerteza”.