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Segundo a coordenadora de projetos da construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, os empresários da construção iniciam o ano mais pessimistas na comparação com o último trimestre de 2022. Ela afirmou que, pelo quarto mês consecutivo, a confiança registrou queda, resultado da piora no ambiente corrente de negócios e nas expectativas.
A pesquisadora destacou que as expectativas se deterioram ainda mais nesses últimos meses, refletindo uma percepção de maior incerteza para os negócios ante a possibilidade de manutenção das taxas de juros em níveis elevados por mais tempo.
“De todo modo, na comparação com o cenário de um ano atrás, a confiança em janeiro de 2023 ainda se mantém ligeiramente maior: nos últimos 12 meses, quando houve uma desaceleração expressiva dos custos das matérias-primas, que contribuiu para diminuição das dificuldades percebidas pelas empresas”, disse, em nota, Ana Maria.
Percepções diferentes
De acordo com o Ibre/FGV, o pessimismo de janeiro não está disseminado por todos os segmentos setoriais. Na comparação interanual, o indicador de confiança foi sustentado por uma melhora expressiva na percepção em relação à situação corrente dos empresários ligados à infraestrutura. Em menor magnitude também cresceu o índice das empresas de edificações. “Por outro lado, a queda nas expectativas afetou todos os segmentos, revelando o efeito mais disseminado das incertezas”, diz a sondagem.
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O Índice de Confiança da Construção Civil caiu 1,7 ponto em janeiro, com 93,6 pontos, representando o menor nível desde março de 2022 (92,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,4 pontos. O resultado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Segundo a coordenadora de projetos da construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, os empresários da construção iniciam o ano mais pessimistas na comparação com o último trimestre de 2022. Ela afirmou que, pelo quarto mês consecutivo, a confiança registrou queda, resultado da piora no ambiente corrente de negócios e nas expectativas.
A pesquisadora destacou que as expectativas se deterioram ainda mais nesses últimos meses, refletindo uma percepção de maior incerteza para os negócios ante a possibilidade de manutenção das taxas de juros em níveis elevados por mais tempo.
“De todo modo, na comparação com o cenário de um ano atrás, a confiança em janeiro de 2023 ainda se mantém ligeiramente maior: nos últimos 12 meses, quando houve uma desaceleração expressiva dos custos das matérias-primas, que contribuiu para diminuição das dificuldades percebidas pelas empresas”, disse, em nota, Ana Maria.
Percepções diferentes
De acordo com o Ibre/FGV, o pessimismo de janeiro não está disseminado por todos os segmentos setoriais. Na comparação interanual, o indicador de confiança foi sustentado por uma melhora expressiva na percepção em relação à situação corrente dos empresários ligados à infraestrutura. Em menor magnitude também cresceu o índice das empresas de edificações. “Por outro lado, a queda nas expectativas afetou todos os segmentos, revelando o efeito mais disseminado das incertezas”, diz a sondagem.