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O Banco Central (BC) está preparando novas medidas de crédito para tentar ampliar o acesso das empresas brasileiras aos financiamentos bancários durante a pandemia do novo coronavírus. Porém, acredita que, ao contrário do que as micro e pequenas empresas têm dito, o crédito está chegando na ponta. O problema, segundo o diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, é que houve um "surto de demanda" que não pôde ser suportado de imediato pelos bancos.
As dificuldades observadas no mercado de crédito brasileiro durante a quarentena foram comentadas pelo diretor Fabio Kanczuk em live realizada com o mercado financeiro nesta sexta-feira (5/6). Ele disse que os programas de crédito terão ajustes em breve. Porém, admitiu que o BC considera algumas críticas injustas, porque acredita que, ao contrário do que as micro e pequenas empresas têm dito, o crédito está chegando na ponta.
"A gente vai anunciar coisas a mais em breve. [...] Vai aperfeiçoar algumas coisas. Mas estamos notando que está chegando sim nas pequenas empresas, está funcionando direitinho. É uma das incompreensões que a gente está achando injusta", afirmou Kanczuk.
O que aconteceu, segundo ele, foi um aumento brusco de demanda, que acabou não sendo suportado pelos bancos, mesmo depois de as instituições financeiras ampliarem a oferta de crédito. "As pessoas reclamam porque a demanda subiu tanto que a oferta, apesar de ter subido bastante, não está conseguindo satisfazer o surto imenso de demanda", argumentou Kanczuk, lembrando que uma grande quantidade de empresas e famílias buscaram crédito nas últimas semanas para tentar minimizar a perda de renda sofrida na quarenta.
"É legítimo e o BC está trabalhando para tentar prover isso nos seis canais. Mas está aumentando legal a oferta e é muito mais em pessoa jurídica do que em pessoa física", garantiu, lembrando que, enquanto as empresas têm buscado novos financiamentos, as famílias brasileiras têm sido mais beneficiadas pela renegociação das operações já existentes.
Kanczuk não revelou, contudo, quais novas medidas de crédito estão em análise na autoridade monetária. "O BC pode fazer a mais. Eu vou limitar a resposta porque a gente vai anunciar coisas a mais em breve", disse.
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IMPACTO
O Banco Central (BC) está preparando novas medidas de crédito para tentar ampliar o acesso das empresas brasileiras aos financiamentos bancários durante a pandemia do novo coronavírus. Porém, acredita que, ao contrário do que as micro e pequenas empresas têm dito, o crédito está chegando na ponta. O problema, segundo o diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, é que houve um "surto de demanda" que não pôde ser suportado de imediato pelos bancos.
As dificuldades observadas no mercado de crédito brasileiro durante a quarentena foram comentadas pelo diretor Fabio Kanczuk em live realizada com o mercado financeiro nesta sexta-feira (5/6). Ele disse que os programas de crédito terão ajustes em breve. Porém, admitiu que o BC considera algumas críticas injustas, porque acredita que, ao contrário do que as micro e pequenas empresas têm dito, o crédito está chegando na ponta.
"A gente vai anunciar coisas a mais em breve. [...] Vai aperfeiçoar algumas coisas. Mas estamos notando que está chegando sim nas pequenas empresas, está funcionando direitinho. É uma das incompreensões que a gente está achando injusta", afirmou Kanczuk.
O que aconteceu, segundo ele, foi um aumento brusco de demanda, que acabou não sendo suportado pelos bancos, mesmo depois de as instituições financeiras ampliarem a oferta de crédito. "As pessoas reclamam porque a demanda subiu tanto que a oferta, apesar de ter subido bastante, não está conseguindo satisfazer o surto imenso de demanda", argumentou Kanczuk, lembrando que uma grande quantidade de empresas e famílias buscaram crédito nas últimas semanas para tentar minimizar a perda de renda sofrida na quarenta.
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Kanczuk não revelou, contudo, quais novas medidas de crédito estão em análise na autoridade monetária. "O BC pode fazer a mais. Eu vou limitar a resposta porque a gente vai anunciar coisas a mais em breve", disse.