APAGOU POR QUE?

A terceira e última parcela do auxílio emergencial de R$ 600 termina neste mês. Criada para dar um mínimo de renda a desempregados após a pandemia ou para quem já estava abaixo da linha da pobreza, o recurso disponibilizado pelo governo deverá ser estendido, mas por quanto tempo e qual o valor ainda são dúvidas  entre ministros  do governo federal.


Nesta quinta-feira, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, deu mostra de que ainda não há consenso entre o primeiro escalão do staff do governo do presidente Jair Bolsnaro.

O presidente já declarou que o governo não suporta mais duas parcelas de R$ 600.


Entretanto, nesta quinta-feira, Ramos se adiantou, nas redes socias, e publicou quais os valores de outras três parcelas: R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

A publicação, no entanto, acabou sendo apagada. Está prevista na agenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) uma reunião interministerial para discutir justamente este assunto.

Representantes de empresários já manifestaram posição a favor da continuidade do auxílio emergencial, entre eles um dos mais maiores conglomerados atacadistas do país. 


Da mesma forma, representantes do Congresso apoiam a prorrogação, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Diante da antecipação de Ramos e do prazo para o pagamento da última parcela, no próximo dia 30, é provável que governo anuncie ainda hoje, se vai continuar o pagamento do auxílio emergencial e em quantas parcelas.