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As taxas positivas na agropecuária (5,7%), indústria (0,7%) e serviços (0,4%) puxaram o crescimento de 1,2% do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2021, em relação ao último trimestre de 2020, de acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, no acumulado dos últimos quatro trimestres, os desempenhos são mais modestos, com agropecuária crescendo (2,3%), e indústria (-2,7%) e serviços (-4,5%), caindo.
Nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, houve resultados positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), informação e comunicação (1,4%), comércio (1,2%) e atividades imobiliárias (1,0%). Somente o segmento outros serviços ficou estável (0,1%), informou o órgão.
“A única variação negativa (em outros serviços) foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%). Estão ocorrendo muitas aposentadorias, sem novos concursos para repor as vagas. Isso afeta a contribuição da atividade para o valor adicionado”, explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Em relação ao primeiro trimestre de 2020, os serviços tiveram queda de 0,8%, com baixa significativa em outras atividades de serviços (-7,3%) — influenciada pelo declínio de serviços presenciais, devido às restrições impostas pela pandemia.
O setor, por sinal, foi o único a apresentar queda em relação aos primeiros três meses de 2020, já que a indústria (3%) e a agropecuária (5,2%) mostraram recuperação. Na agropecuária, a alta foi puxada pela melhora na produtividade e no desempenho de alguns produtos, sobretudo, a soja, que tem grande peso na lavoura brasileira.
Gabriel Nunes, diretor geral da TNS Nano, que desenvolve soluções em nanotecnologia, com forte atuação no agronegócio, prevê que o desempenho do setor vai ser ainda melhor daqui para a frente. “O agronegócio aproveitou o câmbio favorável para exportar e ampliar as vendas para outros mercados. Agora, com a demanda consolidada e a expectativa de safra recorde, a diversificação dos mercados vai manter o setor aquecido”, assinalou Nunes.
No caso da indústria, somente a de transformação teve resultado negativo (-0,5%), no primeiro trimestre, no confronto com o último trimestre de 2020. Nos demais, houve avanço: indústrias extrativas (3,2%), construção (2,1%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%).
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a indústria cresceu 3%, com bom desempenho da indústria de transformação (5,6%) — influenciado pela fabricação de máquinas e equipamentos e metalurgia.
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LEVANTAMENTO
As taxas positivas na agropecuária (5,7%), indústria (0,7%) e serviços (0,4%) puxaram o crescimento de 1,2% do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2021, em relação ao último trimestre de 2020, de acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, no acumulado dos últimos quatro trimestres, os desempenhos são mais modestos, com agropecuária crescendo (2,3%), e indústria (-2,7%) e serviços (-4,5%), caindo.
Nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, houve resultados positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), informação e comunicação (1,4%), comércio (1,2%) e atividades imobiliárias (1,0%). Somente o segmento outros serviços ficou estável (0,1%), informou o órgão.
“A única variação negativa (em outros serviços) foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%). Estão ocorrendo muitas aposentadorias, sem novos concursos para repor as vagas. Isso afeta a contribuição da atividade para o valor adicionado”, explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Em relação ao primeiro trimestre de 2020, os serviços tiveram queda de 0,8%, com baixa significativa em outras atividades de serviços (-7,3%) — influenciada pelo declínio de serviços presenciais, devido às restrições impostas pela pandemia.
O setor, por sinal, foi o único a apresentar queda em relação aos primeiros três meses de 2020, já que a indústria (3%) e a agropecuária (5,2%) mostraram recuperação. Na agropecuária, a alta foi puxada pela melhora na produtividade e no desempenho de alguns produtos, sobretudo, a soja, que tem grande peso na lavoura brasileira.
Gabriel Nunes, diretor geral da TNS Nano, que desenvolve soluções em nanotecnologia, com forte atuação no agronegócio, prevê que o desempenho do setor vai ser ainda melhor daqui para a frente. “O agronegócio aproveitou o câmbio favorável para exportar e ampliar as vendas para outros mercados. Agora, com a demanda consolidada e a expectativa de safra recorde, a diversificação dos mercados vai manter o setor aquecido”, assinalou Nunes.
No caso da indústria, somente a de transformação teve resultado negativo (-0,5%), no primeiro trimestre, no confronto com o último trimestre de 2020. Nos demais, houve avanço: indústrias extrativas (3,2%), construção (2,1%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%).
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a indústria cresceu 3%, com bom desempenho da indústria de transformação (5,6%) — influenciado pela fabricação de máquinas e equipamentos e metalurgia.