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O Grande Teatro do Sesc Palladium apresenta esta noite uma das primeiras composições de Wolfgang Amadeus Mozart, a ópera “Bastião e Bastiana”, escrita quando o músico tinha apenas 12 anos.
Conta a história de amor entre os dois jovens que dão nome à peça. A pastora Bastiana, enciumada pela possibilidade de Bastião estar apaixonado por outra jovem, recorre a um adivinho charlatão, o mago Colás, que lhe dá os piores conselhos possíveis na tentativa de conciliar o casal.
A ópera tem final feliz. Possui estrutura musical simples, sem tantos recursos de instrumentalização, elementos cômicos no enredo e uma pegada infantil repleta de ingenuidade e traços de magia, o que a torna palatável a todas as idades, diz o diretor artístico da apresentação, Sérgio Anders.
“A genialidade do compositor já é perceptível, mas também se percebe que é ainda uma criança. É uma peça simples, sem tramas e personagens mais complexas, como ‘Don Giovanni’ ou ‘A Flauta Mágica’”, adianta Anders, que tem uma ligação com Mozart desde que estreou na ópera como soprano em As Bodas de Fígaro.
“O gênio Mozart sempre me fascinou muito porque as composições dele abrangem todos os tipos de voz, desde o soprano mais agudo até o barítono mais grave. São obras muito vocais”.
Mozart compôs “Bastião e Bastiana” em 1768, para apresentação restrita em casas de família, fazendo uma paródia da ópera ‘Le Devin du Village” (tradução livre de o “Demônio da Vila”, em referência à personagem de Colás) composta pelo filósofo iluminista francês Jean-Jacques Rousseau.
OUTRA VERSÃO
“É notável a presença daquele ideal do classicismo, de um amor puro e natural, com a possibilidade de ser manchado pelas atitudes do homem”, analisa o professor da UFMG André Cavazotti, que dirigiu a mesma peça no auditório da Escola de Música há dois anos.
“Por ser uma peça bastante simples, dá muita margem para cada diretor adicionar elementos por conta própria. Portanto é interessante ver outra versão para observar as escolhas do diretor”.
Pela reação do público nas encenações anteriores, André Cavazotti garante que o ingresso valerá a pena. “São temas atemporais, a peça aborda sentimentos essenciais e com os quais o público se identifica facilmente”.
Produzida pela Orquestra Virtuosi, formada por músicos das Orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, e com regência do maestro André Brant, a apresentação contará com quatro bailarinos do centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart), que contracenarão com os solistas Daiana Melo (soprano), Jordane Morais (Bastião) e o baixo-barítono Diego D’Almeida (Colás).
As partes cantadas permanecerão no idioma original, em alemão, mas com os diálogos em português. Todas as falas também serão projetadas para entendimento do público.
SERVIÇO
Bastião e Bastiana, hoje, às 20h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Av. Augusto de Lima, 420 - Centro. Ingressos de
R$ 24 a R$ 80
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Conta a história de amor entre os dois jovens que dão nome à peça. A pastora Bastiana, enciumada pela possibilidade de Bastião estar apaixonado por outra jovem, recorre a um adivinho charlatão, o mago Colás, que lhe dá os piores conselhos possíveis na tentativa de conciliar o casal.
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“A genialidade do compositor já é perceptível, mas também se percebe que é ainda uma criança. É uma peça simples, sem tramas e personagens mais complexas, como ‘Don Giovanni’ ou ‘A Flauta Mágica’”, adianta Anders, que tem uma ligação com Mozart desde que estreou na ópera como soprano em As Bodas de Fígaro.
“O gênio Mozart sempre me fascinou muito porque as composições dele abrangem todos os tipos de voz, desde o soprano mais agudo até o barítono mais grave. São obras muito vocais”.
Mozart compôs “Bastião e Bastiana” em 1768, para apresentação restrita em casas de família, fazendo uma paródia da ópera ‘Le Devin du Village” (tradução livre de o “Demônio da Vila”, em referência à personagem de Colás) composta pelo filósofo iluminista francês Jean-Jacques Rousseau.
OUTRA VERSÃO
“É notável a presença daquele ideal do classicismo, de um amor puro e natural, com a possibilidade de ser manchado pelas atitudes do homem”, analisa o professor da UFMG André Cavazotti, que dirigiu a mesma peça no auditório da Escola de Música há dois anos.
“Por ser uma peça bastante simples, dá muita margem para cada diretor adicionar elementos por conta própria. Portanto é interessante ver outra versão para observar as escolhas do diretor”.
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Produzida pela Orquestra Virtuosi, formada por músicos das Orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, e com regência do maestro André Brant, a apresentação contará com quatro bailarinos do centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart), que contracenarão com os solistas Daiana Melo (soprano), Jordane Morais (Bastião) e o baixo-barítono Diego D’Almeida (Colás).
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