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Nono país em atrativos culturais, o Brasil comemorou nesta sexta-feira (05.11) o Dia Nacional da Cultura. Repleto de patrimônios das artes que envolvem música, arquitetura, literatura, história e artesanato, o país possui regiões que encantam pelo seu ritmo, como é o caso do Nordeste com o seu tradicional Forró. A dança deve virar em breve Patrimônio Cultural do Brasil, já que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, iniciou hoje o processo para o registro do bem “Matrizes Tradicionais do Forró”.
O pedido foi apresentado pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebendo ainda o consentimento, por meio de abaixo-assinado, de 423 forrozeiros de todo o país. Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, a inclusão desse ritmo no rol do Iphan é mais do que justo, já que ele movimenta milhões de turistas por ano para o Nordeste e traz uma grande carga de história e de expressões culturais desse povo.
“Temos uma das maiores expressões artísticas do mundo, o São João, em que temos como base o Forró. É um ritmo que emprega milhares de nordestinos, movimenta a economia da região e que alegra milhões de brasileiros. Reconhecê-lo como patrimônio é necessário para a nossa cultura e também para o turismo nacional. Vamos juntos continuar conservando nossas danças, ofícios e demais bens que só o Brasil possui”, destacou o ministro.
De acordo com o Iphan, as “Matrizes Tradicionais do Forró” são uma forma de expressão multimodal, cujo núcleo é a performance social de um leque de tipos de música e dança. O "Forró", desde seus primeiros registros conhecidos, no início do século XX, remete a festa popular com música e dança. Na segunda metade do século XX, a palavra assumiu também o sentido de um tipo específico de música, cantada ou instrumental, para ouvir e para dançar. Também passou a designar um tipo de evento com música ao vivo e dança.
O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de ampla participação e de contatos físicos e culturais. Este ambiente é tema de letras de sucessos de meados do século XX, como "Asa Branca", "Forró em Limoeiro" e tantos outros. A própria existência destas gravações de sucesso mostra também que o ritmos e autonomizou em relação ao contexto mencionado.
INVESTIMENTOS NA CULTURA – Além da novidade, a Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo divulgou nesta sexta-feira (05.11) um balanço das últimas ações para o desenvolvimento do setor. Entre elas, estão os R$ 3 bilhões liberados pela lei Aldir Blanc e o fomento de R$ 400 milhões para o programa Especial de Apoio ao Pequeno e Grande Exibidor juntamente com a Ancine.
“Entregamos ainda 21 pracinhas da Cultura pelo Brasil, no total mais de R$ 60 milhões de reais. Fomentamos a preservação do Patrimônio Cultural. Em 2019 foram 57 obras entregues no valor total de mais de R$ 234 milhões e, ainda temos 69 obras em execução totalizando mais de R$ 349 milhões. Iniciamos as comemorações do bicentenário com vários editais no valor de R$ 500 milhões, além de outras iniciativas que elevam a nossa verdadeira cultura”, disse o secretário Especial da Cultura, Mário Frias.
Por Victor Maciel
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O pedido foi apresentado pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebendo ainda o consentimento, por meio de abaixo-assinado, de 423 forrozeiros de todo o país. Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, a inclusão desse ritmo no rol do Iphan é mais do que justo, já que ele movimenta milhões de turistas por ano para o Nordeste e traz uma grande carga de história e de expressões culturais desse povo.
“Temos uma das maiores expressões artísticas do mundo, o São João, em que temos como base o Forró. É um ritmo que emprega milhares de nordestinos, movimenta a economia da região e que alegra milhões de brasileiros. Reconhecê-lo como patrimônio é necessário para a nossa cultura e também para o turismo nacional. Vamos juntos continuar conservando nossas danças, ofícios e demais bens que só o Brasil possui”, destacou o ministro.
De acordo com o Iphan, as “Matrizes Tradicionais do Forró” são uma forma de expressão multimodal, cujo núcleo é a performance social de um leque de tipos de música e dança. O "Forró", desde seus primeiros registros conhecidos, no início do século XX, remete a festa popular com música e dança. Na segunda metade do século XX, a palavra assumiu também o sentido de um tipo específico de música, cantada ou instrumental, para ouvir e para dançar. Também passou a designar um tipo de evento com música ao vivo e dança.
O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de ampla participação e de contatos físicos e culturais. Este ambiente é tema de letras de sucessos de meados do século XX, como "Asa Branca", "Forró em Limoeiro" e tantos outros. A própria existência destas gravações de sucesso mostra também que o ritmos e autonomizou em relação ao contexto mencionado.
INVESTIMENTOS NA CULTURA – Além da novidade, a Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo divulgou nesta sexta-feira (05.11) um balanço das últimas ações para o desenvolvimento do setor. Entre elas, estão os R$ 3 bilhões liberados pela lei Aldir Blanc e o fomento de R$ 400 milhões para o programa Especial de Apoio ao Pequeno e Grande Exibidor juntamente com a Ancine.
“Entregamos ainda 21 pracinhas da Cultura pelo Brasil, no total mais de R$ 60 milhões de reais. Fomentamos a preservação do Patrimônio Cultural. Em 2019 foram 57 obras entregues no valor total de mais de R$ 234 milhões e, ainda temos 69 obras em execução totalizando mais de R$ 349 milhões. Iniciamos as comemorações do bicentenário com vários editais no valor de R$ 500 milhões, além de outras iniciativas que elevam a nossa verdadeira cultura”, disse o secretário Especial da Cultura, Mário Frias.
Por Victor Maciel