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O disco dedicado a Almeida Prado foi lançado em maio deste ano, reunindo três obras do compositor brasileiro, como parte do projeto “Brasil em Concerto”, que visa a divulgação da nossa música no exterior. “É sempre muito bom ser reconhecido pela comunidade artística internacional. A indicação vem justificar o trabalho que temos desenvolvido nestes anos todos, projetando o nome da orquestra e do Estado”, registra Mechetti.
De malas prontas para retornar ao Brasil, na segunda-feira, e retomar a condução dos concertos, o maestro ainda não se deteve na lista de concorrentes ao prêmio da categoria, mas destaca que a Filarmônica de Minas Gerais é a única orquestra presente. “Vi que tem algumas coisas de câmara e de sopro, mas foi só uma escaneada rápida”, salienta Mechetti, que, mesmo nos EUA, estava com os olhos (e ouvidos) atentos para a Sala Minas Gerais.
Pouco depois da entrevista ao Hoje em Dia, ele acompanhou pelo YouTube o ensaio dos músicos, que estavam sob a regência do assistente José Soares. Este deu início, na noite de quinta, à série “Maratona Beethoven”, celebrativa dos 250 anos do compositor alemão. No dia 10, a batuta já será de Mechetti, que receberá a soprano brasileira Camila Titinger e o ator Antonio Grassi, também diretor do Instituto Inhotim.
Na trave
No Grammy Latino, a orquestra mineira quase foi indicada em 2019, com um CD em homenagem a Alberto Nepomuceno, a primeira obra lançada dentro do projeto “Brasil em Concerto”. “Fomos considerados, mas não entramos na lista final”, lamenta. O disco foi eleito um dos melhores “novos álbuns de música clássica” da publicação inglesa “Gramophone”, que já dizia que “temos muito o esperar” sobre os próximos lançamentos.
Mechetti observa que o segundo trabalho não possui tanto apelo popular, por ser Almeida Prado um autor contemporâneo. “A música que está no disco não é necessariamente representativa do folclore latino-americano, sendo mais universal e de vanguarda. A indicação revela uma preocupação do pessoal do Grammy em ir além do conceito de música latino-americana como algo mais popularesco”.
O projeto previa a gravação de um terceiro álbum neste ano, mas acabou sendo adiado devido à pandemia. O regente adianta que, em 2021, Carlos Gomes – o mais importante compositor de ópera do país, autor de “O Guarani” – será a bola da vez. E, em seguida, Henrique Oswald. Ao todo, serão lançados 100 CDs, com a parceria da distribuidora internacional Naxos.
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No Grammy Latino, a orquestra mineira quase foi indicada em 2019, com um CD em homenagem a Alberto Nepomuceno, a primeira obra lançada dentro do projeto “Brasil em Concerto”. “Fomos considerados, mas não entramos na lista final”, lamenta. O disco foi eleito um dos melhores “novos álbuns de música clássica” da publicação inglesa “Gramophone”, que já dizia que “temos muito o esperar” sobre os próximos lançamentos.
Mechetti observa que o segundo trabalho não possui tanto apelo popular, por ser Almeida Prado um autor contemporâneo. “A música que está no disco não é necessariamente representativa do folclore latino-americano, sendo mais universal e de vanguarda. A indicação revela uma preocupação do pessoal do Grammy em ir além do conceito de música latino-americana como algo mais popularesco”.
O projeto previa a gravação de um terceiro álbum neste ano, mas acabou sendo adiado devido à pandemia. O regente adianta que, em 2021, Carlos Gomes – o mais importante compositor de ópera do país, autor de “O Guarani” – será a bola da vez. E, em seguida, Henrique Oswald. Ao todo, serão lançados 100 CDs, com a parceria da distribuidora internacional Naxos.