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string(96) "Filarmônica de Minas Gerais abre temporada com repertório mais esperançoso devido à pandemia"
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string(4724) "Todo o início de temporada já é um motivo de comemoração para a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Neste ano, porém, devido à pandemia, a palavra “ânimo” e “esperança” ganharam força, repercutindo no próprio repertório da orquestra.
“O cenário da pandemia ainda está muito triste, com a falta de controle e o atraso nas vacinações. Com isso, nós sentimos ainda mais a obrigação de oferecer uma alternativa de esperança para a comunidade”, registra o maestro Fabio Mechetti.
O repertório escolhido para a abertura, hoje e amanhã, às 20h30, na Sala Minas Gerais, reafirma este desejo, de acordo com o regente. Um exemplo é a Quinta Sinfonia de Beethoven, “que mostra esta luta, esta força e a crença no otimismo, que é o que precisamos ter neste momento”.
Para Mechetti, a música clássica, de forma geral, já serve a este propósito, traduzindo o que há de melhor no espírito humano. “Ela traz um papel de afago e todo o nosso repertório para este ano tenta mostrar um lado mais vivo e esperançoso das coisas”, observa.
“Rosamunda: Abertura, D. 644”, de Schubert, outra atração das apresentações de abertura, é carregada de alegria, enquanto o “Concerto para contrabaixo nº 1”, de Bottesini, ressalta o virtuosismo do contrabaixo, instrumento pouco utilizado como solista.
“O concerto de Bottesini traz a extroversão do solista, o que também contribui para esta mensagem de otimismo que a gente quer passar”, analisa Mechetti. A peça terá como solista Neto Bellotto, principal contrabaixista da orquestra.
Para o restante da temporada, está prevista a celebração de importantes datas, todas de morte: os 125 anos de Carlos Gomes, os 100 anos de Saint-Saëns e os 50 anos de Igor Stravinsky. A programação também prevê uma revisita às sinfonias de Beethoven.
“No caso de Carlos Gomes, vamos executar todas as aberturas sinfônicas que ele fez. A nossa ideia é gravá-las para o projeto Brasil em Concerto, do Itamaraty , que temos participado”, adianta o maestro, que está desde 2008 à frente da Filarmônica.
A programação poderá sofrer algumas mudanças devido ao quadro epidêmico no país. “Esperamos poder entregar o que estamos anunciando. Acreditamos que 80% disso estará garantido. Os outros 20% dependerá da evolução da pandemia”.
Uma obra que pode ser comprometida pelo agravamento da doença viral é “A Sagração da Primavera”, de Stravinsky, marcada para o último concerto de 2021. “A peça exige mais de 100 músicos no palco, o que hoje é impossível de pôr em prática”, pondera.
Em virtude também da pandemia, os convidados internacionais só ocuparão a segunda metade da programação. A maioria dos solistas deste semestre é brasileira, o que torna mais fácil a movimentação dos artistas.
“Eu fiz a programação da temporada de forma a não nos comprometer muito com as pessoas que vêm de fora, já que viajar tem sido muito difícil. Não queria arriscar a possibilidade de não ter um solista aqui. Vamos ver se as coisas melhoram até lá”, afirma.
INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote). Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Apemas para apresentação de sexta. Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
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O repertório escolhido para a abertura, hoje e amanhã, às 20h30, na Sala Minas Gerais, reafirma este desejo, de acordo com o regente. Um exemplo é a Quinta Sinfonia de Beethoven, “que mostra esta luta, esta força e a crença no otimismo, que é o que precisamos ter neste momento”.
Para Mechetti, a música clássica, de forma geral, já serve a este propósito, traduzindo o que há de melhor no espírito humano. “Ela traz um papel de afago e todo o nosso repertório para este ano tenta mostrar um lado mais vivo e esperançoso das coisas”, observa.
“Rosamunda: Abertura, D. 644”, de Schubert, outra atração das apresentações de abertura, é carregada de alegria, enquanto o “Concerto para contrabaixo nº 1”, de Bottesini, ressalta o virtuosismo do contrabaixo, instrumento pouco utilizado como solista.
“O concerto de Bottesini traz a extroversão do solista, o que também contribui para esta mensagem de otimismo que a gente quer passar”, analisa Mechetti. A peça terá como solista Neto Bellotto, principal contrabaixista da orquestra.
Para o restante da temporada, está prevista a celebração de importantes datas, todas de morte: os 125 anos de Carlos Gomes, os 100 anos de Saint-Saëns e os 50 anos de Igor Stravinsky. A programação também prevê uma revisita às sinfonias de Beethoven.
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A programação poderá sofrer algumas mudanças devido ao quadro epidêmico no país. “Esperamos poder entregar o que estamos anunciando. Acreditamos que 80% disso estará garantido. Os outros 20% dependerá da evolução da pandemia”.
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Em virtude também da pandemia, os convidados internacionais só ocuparão a segunda metade da programação. A maioria dos solistas deste semestre é brasileira, o que torna mais fácil a movimentação dos artistas.
“Eu fiz a programação da temporada de forma a não nos comprometer muito com as pessoas que vêm de fora, já que viajar tem sido muito difícil. Não queria arriscar a possibilidade de não ter um solista aqui. Vamos ver se as coisas melhoram até lá”, afirma.
INGRESSOS:
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