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Um festival de artes totalmente realizado em uma região periférica de Belo Horizonte. É o Toca na Favela, que acontece neste domingo no Nova Cachoeirinha, das 12h às 22h. Com mais de dez horas de programação, o evento é 100% voltado à arte urbana, com foco na música produzida por artistas locais.
A iniciativa é do Núcleo de Movimentação, Ocupação e Criação do Nova Cachoeirinha (Mocup-NC) e da Alakan Periférica, com o objetivo de levar a experiência de um festival para a periferia. Além disso, o evento promove um debate sobre desigualdades, preconceito e território, demonstrando os aspectos que cercam e caracterizam as
O festival é um reforço da missão maior de desmitificar a periferia como lugar de violência, de promover a cultura da juventude negra e debater as estruturas sociais. Segundo o produtor Grabs, também idealizador do evento, experiências direcionadas à população periférica contribuem para o pertencimento e respeito à territorialidade do público.
“Belo Horizonte é reconhecida por sua pluralidade de ações culturais. Mas precisamos falar da potência de moradores e artistas das favelas de BH e região para terem o mesmo acesso que os demais artistas não periféricos. E criar oportunidades reais para as pessoas que, geralmente, participam de eventos culturais apenas para prestar serviços, mesmo em eventos que dizem celebrar a cultura negra”.
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O festival é um reforço da missão maior de desmitificar a periferia como lugar de violência, de promover a cultura da juventude negra e debater as estruturas sociais. Segundo o produtor Grabs, também idealizador do evento, experiências direcionadas à população periférica contribuem para o pertencimento e respeito à territorialidade do público.
“Belo Horizonte é reconhecida por sua pluralidade de ações culturais. Mas precisamos falar da potência de moradores e artistas das favelas de BH e região para terem o mesmo acesso que os demais artistas não periféricos. E criar oportunidades reais para as pessoas que, geralmente, participam de eventos culturais apenas para prestar serviços, mesmo em eventos que dizem celebrar a cultura negra”.