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Na avaliação de Gislane Tanaka, gerente geral do CCBB BH, esses números podem estar relacionados a um desejo de fruição artística que ficou represado nos últimos anos. “A pandemia da Covid-19 foi um desafio extra e inimaginável para todos, o setor cultural foi muito afetado. Só agora é que a gente começa a perceber uma retomada dessa visitação.
Não por acaso, temos agora essa visitação recorde, o que me faz pensar que, de um lado, a população já sente mais confiança de frequentar esses espaços e, de outro, aquilo que ficou adormecido nos últimos anos agora é despertado”, opina, refletindo que as limitações necessárias para o enfrentamento da crise sanitária deixaram claro que a experiência do virtual é muito diferente da vivência presencial.
“Além disso, por Minas ser um Estado que vem se consolidando como destino em termos de turismo cultural, notamos também o crescimento desse público vindo de outros Estados e países”, complementa.
Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, concorda. Para ele, 2022 ainda foi um “ano pandêmico para as artes”. “O que estamos vendo agora é uma recuperação. E o CCBB BH reflete bem esse novo cenário por ser o equipamento mais visitado do entorno da Praça da Liberdade e, atrás apenas do Palácio das Artes, o segundo mais visitado do Circuito Liberdade, que também bateu recorde de público no primeiro semestre de 2023”, observa.
“Também entra nessa conta a descoberta de Minas como um destino. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o turismo cultural no Estado teve crescimento de 720% acima da média nacional”, arremata.
Ousadia como marca
Na avaliação de Leônidas Oliveira, o CCBB BH representou para a cidade um ponto de inflexão e um elo forte com a cultura nacional e internacional. “O equipamento se destaca com exposições de grande circulação, trazendo artistas de diferentes territórios para cá e levando artistas daqui para outros lugares. Ou seja, o museu permite uma internacionalização desse circuito de BH, de dentro para fora e de fora para dentro. E, com esse movimento, ganhamos mais projeção e conhecimento”, reflete.
Além disso, o secretário diz acreditar que o grande fator por trás do sucesso do CCBB BH é a aposta permanente em uma experiência cultural ampla que navega pelas mais diversas artes. “É um lugar que tem coragem de ousar e traz para a sua programação fenômenos que, talvez, não estariam em outros museus”, pontua.
Números
Destacamos alguns números que são representativos da bem-sucedida história do equipamento cultural em BH. Veja:
Atrações:
- Em 10 anos, o CCBB BH já ofereceu ao público mineiro e turistas:
- 173 atrações de artes cênicas, como peças de teatro, dança, circo e performances;
- 87 mostras de artes plásticas;
- 83 espetáculos musicais;
- 17 exibições de cinema;
e 97 atividades multidisciplinares além do Programa CCBB Educativo, que é contínuo e já atendeu mais de 600 mil estudantes da rede pública e privada de educação de toda Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Pódio
Nas artes visuais, as três exposições mais visitadas foram:
- DreamWorks Animation, de 2019, que atraiu 605.674 pessoas;
- OSGEMEOS - nossos segredos, de 2023, que recebeu 502.983 visitantes;
- ComCiência - Patricia Piccinini, de 2017, com público de 311.665 ingressantes.
Nas artes cênicas, o pódio é formado por:
- Prazer, de 2013, com bilheteria recorde de 9.533;
- Gata em telhado de zinco, de 2016, peça vista por 6.525;
- Ficções, de 2023, que teve 5.102 espectadores.
Já na seara musical, o ranking é:
- Rock Brasil 40 anos, de 2022, cujo público somou 3.559
- Ernesto Nazaréth 150 Anos, 2013, com audiência de 1.792 pessoas
-Caymmy - Quando Se Canta Todo Mundo Bole, de 2014, que contou com uma plateia de 1.697 ouvintes
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Na avaliação de Gislane Tanaka, gerente geral do CCBB BH, esses números podem estar relacionados a um desejo de fruição artística que ficou represado nos últimos anos. “A pandemia da Covid-19 foi um desafio extra e inimaginável para todos, o setor cultural foi muito afetado. Só agora é que a gente começa a perceber uma retomada dessa visitação.
Não por acaso, temos agora essa visitação recorde, o que me faz pensar que, de um lado, a população já sente mais confiança de frequentar esses espaços e, de outro, aquilo que ficou adormecido nos últimos anos agora é despertado”, opina, refletindo que as limitações necessárias para o enfrentamento da crise sanitária deixaram claro que a experiência do virtual é muito diferente da vivência presencial.
“Além disso, por Minas ser um Estado que vem se consolidando como destino em termos de turismo cultural, notamos também o crescimento desse público vindo de outros Estados e países”, complementa.
Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, concorda. Para ele, 2022 ainda foi um “ano pandêmico para as artes”. “O que estamos vendo agora é uma recuperação. E o CCBB BH reflete bem esse novo cenário por ser o equipamento mais visitado do entorno da Praça da Liberdade e, atrás apenas do Palácio das Artes, o segundo mais visitado do Circuito Liberdade, que também bateu recorde de público no primeiro semestre de 2023”, observa.
“Também entra nessa conta a descoberta de Minas como um destino. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o turismo cultural no Estado teve crescimento de 720% acima da média nacional”, arremata.
Ousadia como marca
Na avaliação de Leônidas Oliveira, o CCBB BH representou para a cidade um ponto de inflexão e um elo forte com a cultura nacional e internacional. “O equipamento se destaca com exposições de grande circulação, trazendo artistas de diferentes territórios para cá e levando artistas daqui para outros lugares. Ou seja, o museu permite uma internacionalização desse circuito de BH, de dentro para fora e de fora para dentro. E, com esse movimento, ganhamos mais projeção e conhecimento”, reflete.
Além disso, o secretário diz acreditar que o grande fator por trás do sucesso do CCBB BH é a aposta permanente em uma experiência cultural ampla que navega pelas mais diversas artes. “É um lugar que tem coragem de ousar e traz para a sua programação fenômenos que, talvez, não estariam em outros museus”, pontua.
Números
Destacamos alguns números que são representativos da bem-sucedida história do equipamento cultural em BH. Veja:
Atrações:
- Em 10 anos, o CCBB BH já ofereceu ao público mineiro e turistas:
- 173 atrações de artes cênicas, como peças de teatro, dança, circo e performances;
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Pódio
Nas artes visuais, as três exposições mais visitadas foram:
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