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"Saúde mental é minha luta de base”. É dessa forma que Lourdes Machado, a nova presidente do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), resume a própria trajetória profissional. Integrante pela terceira vez do plenário do órgão, ela teve cadeira em conselhos municipais e no estadual de saúde e presidiu o Sindicato das Psicólogas e Psicólogos de Minas Gerais (Psind-MG). Agora, com o desafio de comandar pela primeira vez o conselho responsável por fiscalizar e orientar cerca de 38 mil profissionais inscritos, pretende retomar pautas caras à Psicologia.
Nesta entrevista ao Hoje em Dia, a conselheira fala, também, sobre temas polêmicos que têm rondado os consultórios.
Durante a última eleição do Sistema Conselhos, em agosto, houve uma nova discussão sobre o que é chamada por uma ala da Psicologia de “cura gay”. Como sua gestão lida com esse conceito?
Quando começamos a nos organizar para as eleições, pensamos em modos de proteger a Psicologia de ameaças externas. E um desses ataques é a chamada “cura gay”, assim como o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Esse é um ataque que vem em um momento de grande retrocesso, sendo que o Brasil é líder no ranking de mortes por LGBTfobia, e observamos que um grupo trouxe esse discurso para dentro do sistema. Sabemos que só se cura o que é doença. Não tivemos um grupo, seguindo os moldes da chapa nacional, organizado para concorrer às eleições aqui no Estado. Mas o que de certa forma nos assusta é que tivemos cerca de 500 votos, aqui em Minas, para essa chapa para o Conselho Federal de Psicologia (CFP).
E por que o CRP tem sido firme diante dessa “ameaça externa”?
A homossexualidade saiu do escopo de doenças na década de 1990. Não existe nenhuma justificativa para uma “cura”. Afinal, como já disse, não é uma doença. Por isso, é necessário pensar a Psicologia como uma ciência que contribui para o desaparecimento de discriminações e estigmas. No momento em que algum profissional diz que vai fazer a “terapia de reversão”, está indo contra a Resolução nº 01/1999, do CFP. O documento é enfático ao dizer que os profissionais não podem colaborar com nenhum evento ou serviço que proponha tratamento das homossexualidades. Fere o Código de Ética, aumenta a discriminação, favorece e incentiva crimes de homofobia. O eixo transversal da nossa profissão é a Declaração Internacional dos Direitos Humanos. Temos que avançar, mas perder direitos, não.
Por falar em direitos, um tema recorrente no CRP e em outros órgãos ligados à Psicologia é o que diz respeito à presença das psicólogas em escolas públicas – reivindicação barrada recentemente em âmbito nacional. A nova gestão vai assumir, novamente, essa pauta?
Vamos dar continuidade ao que estava sendo feito pelas gestões anteriores de inserir esses profissionais na rede pública. Antigamente era nas escolas, mas seria difícil passar o projeto de lei tão específico assim. Por isso, ficou decidida a inserção dos profissionais dentro da rede básica de ensino, que inclui o infantil, o fundamental, o médio e o técnico. É uma luta desde o início dos anos 2000. E, neste mês, o presidente alegou que seria criada uma despesa obrigatória. O Senado pode barrar os vetos, e continuaremos nessa luta. Temos uma comissão da Psicologia Escolar que está bem antenada aos trâmites. Uma das ações é a de articular nossos parlamentares de Minas com o intuito de derrubar esse veto.
Para crianças e adolescentes, por que é importante um profissional da Psicologia dentro das escolas?
É benéfica em todos os pontos, não faz mal algum. Mas um assunto que tem sido recorrente é o da medicalização que as crianças vivem atualmente. Hoje, qualquer comportamento, seja de jogar um aviãozinho em sala, ela já vem diagnosticada como hiperativa ou com algum transtorno. Essa “medicalização da infância” tem sido uma discussão muito forte, que é a da “patologização da vida”. Hoje, a criança não pode exercer a infância que, quanto mais energia ela tem, mais ela é medicalizada. Isso vem do mundo moderno, onde pai e mãe trabalham, e as relações entre aluno e professor são questionadas.
“O ser humano tem buscado, incessantemente, a felicidade. Quando não atinge essa meta, os sintomas depressivos surgem”
Inclusive, no início deste mês foi aprovado, em primeiro turno na Câmara Municipal, a “Escola Sem Partido”.
Sim. E nós, da Psicologia, precisamos fazer uma discussão mais profunda sobre isso. Afinal, viver é um ato político. Não temos escolha. Estar no mundo é estar vivendo situações políticas. Essa neutralidade não existe. Ainda mais nesse cenário em que estamos vivendo. Tem que dar a possibilidade de crianças e adolescentes construírem pensamento crítico.
Têm sido frequentes, inclusive em unidades de ensino, os casos de depressão. Alguns estudos sugerem que é a doença do século. Como o CRP atua diante dessa patologia?
Temos o conceito de saúde, que é um conjunto de bem-estar físico, acesso à moradia, lazer e um consenso de que você precisa ser feliz para tê-la. E o ser humano busca incessantemente essa felicidade. Qualquer proposta que ele tiver para isso, vai fazer. Mas, quando não atinge essa meta, entra em um estado onde os sintomas depressivos começam a surgir. E aí precisamos pensar no que leva as pessoas à postura radical de tirarem a própria vida. Aqui no CRP, até então as atividades eram conduzidas pela Comissão de Psicologia e Clínica. Mas pela importância, um grupo de trabalho foi criado para pensar ações e estratégias. Afinal, são sintomas do nosso tempo, em que as pessoas se relacionam cada vez mais pelos aparelhos, encontros presenciais são menores...
Uma das comissões temáticas do CRP Minas que se destacou nos últimos anos foi a da Emergências e Desastres, que teve atuação nas tragédias de Mariana, em 2015, e Brumadinho, no início deste ano. Quais as ações nesse sentido?
Nossa profissão é muito demandada nesses momentos. Por isso, vamos continuar atuando em Brumadinho, Mariana e em todas as cidades afetadas pelo possível rompimento de barragens. Serão desenvolvidas oficinas para a categoria sobre emissão de laudos psicológicos dentro da ética e a técnica da psicologia. A partir de 2020, a comissão fará palestras sobre o contexto dos crimes da mineração, rompimento de barragens, seca, enchentes e acidentes domésticos, além de reafirmar as parcerias com a Cruz Vermelha, Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil, para elaborar ações conjuntas, como já vem sendo feito nos últimos anos.
“Nós, profissionais da saúde, lidamos com uma gama de conteúdos emocionais em nossas jornadas, como o estresse, o luto, os sintomas depressivos, a agressividade. Isso nos demanda muito. Por isso, a pauta das 30 horas semanais é tão cara”
Além das barragens, há outras frentes de trabalhos da comissão...
Neste momento, quando inicia o período de chuvas e por consequência de muitas enchentes, desmoronamentos, quedas de encostas e afogamentos, a comissão se prepara para atuar junto a esses órgãos parceiros. Já o problema crônico no Norte e Nordeste de Minas, que é a seca intensa, impulsionou a futura e breve criação da comissão com psicólogas (os) que atuam nestas regiões.
Quais são os desafios para essa nova gestão nos próximos três anos?
Estamos começando agora e temos algumas coisas para implementar, seguindo as deliberações feitas no 10º Congresso Regional da Psicologia (Corep). As demandas são analisadas e compiladas em um caderno de teses. Então, qualquer chapa que ganhasse teria esse documento como referência. E uma das demandas mais comuns é da carga horária de 30 horas para a categoria. Estamos fazendo uma interlocução com parlamentares, já que o PL (projeto de lei) está parado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Há uma importância dessa reivindicação...
Nós, profissionais da saúde, lidamos com uma gama de conteúdos emocionais, como o estresse, o luto, os sintomas depressivos, a agressividade, e tudo isso nos demanda muito. Essa regulamentação, sem redução do salário, garantiria uma qualidade de vida maior para os profissionais.
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Nesta entrevista ao Hoje em Dia, a conselheira fala, também, sobre temas polêmicos que têm rondado os consultórios.
Durante a última eleição do Sistema Conselhos, em agosto, houve uma nova discussão sobre o que é chamada por uma ala da Psicologia de “cura gay”. Como sua gestão lida com esse conceito?
Quando começamos a nos organizar para as eleições, pensamos em modos de proteger a Psicologia de ameaças externas. E um desses ataques é a chamada “cura gay”, assim como o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Esse é um ataque que vem em um momento de grande retrocesso, sendo que o Brasil é líder no ranking de mortes por LGBTfobia, e observamos que um grupo trouxe esse discurso para dentro do sistema. Sabemos que só se cura o que é doença. Não tivemos um grupo, seguindo os moldes da chapa nacional, organizado para concorrer às eleições aqui no Estado. Mas o que de certa forma nos assusta é que tivemos cerca de 500 votos, aqui em Minas, para essa chapa para o Conselho Federal de Psicologia (CFP).
E por que o CRP tem sido firme diante dessa “ameaça externa”?
A homossexualidade saiu do escopo de doenças na década de 1990. Não existe nenhuma justificativa para uma “cura”. Afinal, como já disse, não é uma doença. Por isso, é necessário pensar a Psicologia como uma ciência que contribui para o desaparecimento de discriminações e estigmas. No momento em que algum profissional diz que vai fazer a “terapia de reversão”, está indo contra a Resolução nº 01/1999, do CFP. O documento é enfático ao dizer que os profissionais não podem colaborar com nenhum evento ou serviço que proponha tratamento das homossexualidades. Fere o Código de Ética, aumenta a discriminação, favorece e incentiva crimes de homofobia. O eixo transversal da nossa profissão é a Declaração Internacional dos Direitos Humanos. Temos que avançar, mas perder direitos, não.
Por falar em direitos, um tema recorrente no CRP e em outros órgãos ligados à Psicologia é o que diz respeito à presença das psicólogas em escolas públicas – reivindicação barrada recentemente em âmbito nacional. A nova gestão vai assumir, novamente, essa pauta?
Vamos dar continuidade ao que estava sendo feito pelas gestões anteriores de inserir esses profissionais na rede pública. Antigamente era nas escolas, mas seria difícil passar o projeto de lei tão específico assim. Por isso, ficou decidida a inserção dos profissionais dentro da rede básica de ensino, que inclui o infantil, o fundamental, o médio e o técnico. É uma luta desde o início dos anos 2000. E, neste mês, o presidente alegou que seria criada uma despesa obrigatória. O Senado pode barrar os vetos, e continuaremos nessa luta. Temos uma comissão da Psicologia Escolar que está bem antenada aos trâmites. Uma das ações é a de articular nossos parlamentares de Minas com o intuito de derrubar esse veto.
Para crianças e adolescentes, por que é importante um profissional da Psicologia dentro das escolas?
É benéfica em todos os pontos, não faz mal algum. Mas um assunto que tem sido recorrente é o da medicalização que as crianças vivem atualmente. Hoje, qualquer comportamento, seja de jogar um aviãozinho em sala, ela já vem diagnosticada como hiperativa ou com algum transtorno. Essa “medicalização da infância” tem sido uma discussão muito forte, que é a da “patologização da vida”. Hoje, a criança não pode exercer a infância que, quanto mais energia ela tem, mais ela é medicalizada. Isso vem do mundo moderno, onde pai e mãe trabalham, e as relações entre aluno e professor são questionadas.
“O ser humano tem buscado, incessantemente, a felicidade. Quando não atinge essa meta, os sintomas depressivos surgem”
Inclusive, no início deste mês foi aprovado, em primeiro turno na Câmara Municipal, a “Escola Sem Partido”.
Sim. E nós, da Psicologia, precisamos fazer uma discussão mais profunda sobre isso. Afinal, viver é um ato político. Não temos escolha. Estar no mundo é estar vivendo situações políticas. Essa neutralidade não existe. Ainda mais nesse cenário em que estamos vivendo. Tem que dar a possibilidade de crianças e adolescentes construírem pensamento crítico.
Têm sido frequentes, inclusive em unidades de ensino, os casos de depressão. Alguns estudos sugerem que é a doença do século. Como o CRP atua diante dessa patologia?
Temos o conceito de saúde, que é um conjunto de bem-estar físico, acesso à moradia, lazer e um consenso de que você precisa ser feliz para tê-la. E o ser humano busca incessantemente essa felicidade. Qualquer proposta que ele tiver para isso, vai fazer. Mas, quando não atinge essa meta, entra em um estado onde os sintomas depressivos começam a surgir. E aí precisamos pensar no que leva as pessoas à postura radical de tirarem a própria vida. Aqui no CRP, até então as atividades eram conduzidas pela Comissão de Psicologia e Clínica. Mas pela importância, um grupo de trabalho foi criado para pensar ações e estratégias. Afinal, são sintomas do nosso tempo, em que as pessoas se relacionam cada vez mais pelos aparelhos, encontros presenciais são menores...
Uma das comissões temáticas do CRP Minas que se destacou nos últimos anos foi a da Emergências e Desastres, que teve atuação nas tragédias de Mariana, em 2015, e Brumadinho, no início deste ano. Quais as ações nesse sentido?
Nossa profissão é muito demandada nesses momentos. Por isso, vamos continuar atuando em Brumadinho, Mariana e em todas as cidades afetadas pelo possível rompimento de barragens. Serão desenvolvidas oficinas para a categoria sobre emissão de laudos psicológicos dentro da ética e a técnica da psicologia. A partir de 2020, a comissão fará palestras sobre o contexto dos crimes da mineração, rompimento de barragens, seca, enchentes e acidentes domésticos, além de reafirmar as parcerias com a Cruz Vermelha, Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil, para elaborar ações conjuntas, como já vem sendo feito nos últimos anos.
“Nós, profissionais da saúde, lidamos com uma gama de conteúdos emocionais em nossas jornadas, como o estresse, o luto, os sintomas depressivos, a agressividade. Isso nos demanda muito. Por isso, a pauta das 30 horas semanais é tão cara”
Além das barragens, há outras frentes de trabalhos da comissão...
Neste momento, quando inicia o período de chuvas e por consequência de muitas enchentes, desmoronamentos, quedas de encostas e afogamentos, a comissão se prepara para atuar junto a esses órgãos parceiros. Já o problema crônico no Norte e Nordeste de Minas, que é a seca intensa, impulsionou a futura e breve criação da comissão com psicólogas (os) que atuam nestas regiões.
Quais são os desafios para essa nova gestão nos próximos três anos?
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Há uma importância dessa reivindicação...
Nós, profissionais da saúde, lidamos com uma gama de conteúdos emocionais, como o estresse, o luto, os sintomas depressivos, a agressividade, e tudo isso nos demanda muito. Essa regulamentação, sem redução do salário, garantiria uma qualidade de vida maior para os profissionais.