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Estudo aponta que o sexo pode contribuir para a elevação das taxas de imunidade e especialista ressalta a importância da prática para aliviar o estresse durante a quarentena. Cuidados devem ser tomados
Prática sexual pode elevar os níveis de imunidade e ajudar a diminuir o estresse e a ansiedade. No entanto, é necessário manter a atenção e os devidos cuidados durante a quarentena.
Um estudo realizado pela Wilkes University, dos Estados Unidos, aponta que a vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA, a Imunoglobulina A, responsável pela proteção do organismo em quadros de infecção, gripes e resfriados. No entanto, apesar de elevar o grau de imunidade do corpo, não há comprovações científicas de eficácia do sexo no tratamento do novo coronavírus.
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A atividade sexual pode, segundo a terapeuta tântrica Beatriz Rios, aliviar o estresse e a ansiedade advindas deste período de isolamento social. “Endorfina e serotonina liberados durante o ato ajudam a aliviar a tensão e a reduzir os níveis de estresse. Além disso, esses hormônios estão diretamente relacionados à sensação de prazer e felicidade, ajudando, assim, a amenizar a tensão. Certas dores físicas também podem ser atenuadas.”
Em meio à pandemia de COVID-19, o sexo não precisa ser evitado, conforme explica Beatriz, mas merece atenção, visto que a doença é transmitida pelo contato humano. “Não há estudos que evidenciam o contágio do novo coronavírus por meio do sexo. No entanto, pouco se sabe sobre a doença. E, por isso, é recomendada a prática sexual somente para parceiros fixos e que morem juntos”, diz.
Isso porque, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de contração da doença em casa é muito pequeno e varia entre 3% e 10%.
No entanto, Beatriz pontua que, em casos que um dos parceiros não esteja cumprindo a quarentena de forma correta ou precisando sair às ruas para trabalhar, o ato sexual pode indicar perigo.
Além disso, a terapeuta tântrica ressalta que o ato sexual entre parceiros que não sejam fixos pode apresentar uma ameaça à saúde de ambos, bem como de quem mais obtiver contato com tais pessoas. “Não é o momento para procurar novos companheiros sexuais, pois isso aumenta o risco de contaminação”, enfatiza.
Cuidados
Com inúmeras restrições quanto ao contato humano, algumas medidas de precaução antes, durante e depois do ato sexual devem ser tomadas a fim de evitar a proliferação da doença. “A recomendação é evitar o sexo oral e beijos, visto que o vírus é transmitido através da saliva e do muco. É necessário, também, redobrar a higiene antes e depois do coito."
Segundo ela, análises feitas nos Estados Unidos constataram que o sêmen e fluidos vaginais não apresentam o vírus, mas que a COVID-19 já foi encontrada nas fezes. "Por isso, é importante fazer uso da camisinha e evitar o beijo grego. Protetores bucais também podem ajudar a diminuir o contato com a saliva e fezes”, ressalta Beatriz.
* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram
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Um estudo realizado pela Wilkes University, dos Estados Unidos, aponta que a vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA, a Imunoglobulina A, responsável pela proteção do organismo em quadros de infecção, gripes e resfriados. No entanto, apesar de elevar o grau de imunidade do corpo, não há comprovações científicas de eficácia do sexo no tratamento do novo coronavírus.
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A atividade sexual pode, segundo a terapeuta tântrica Beatriz Rios, aliviar o estresse e a ansiedade advindas deste período de isolamento social. “Endorfina e serotonina liberados durante o ato ajudam a aliviar a tensão e a reduzir os níveis de estresse. Além disso, esses hormônios estão diretamente relacionados à sensação de prazer e felicidade, ajudando, assim, a amenizar a tensão. Certas dores físicas também podem ser atenuadas.”
Em meio à pandemia de COVID-19, o sexo não precisa ser evitado, conforme explica Beatriz, mas merece atenção, visto que a doença é transmitida pelo contato humano. “Não há estudos que evidenciam o contágio do novo coronavírus por meio do sexo. No entanto, pouco se sabe sobre a doença. E, por isso, é recomendada a prática sexual somente para parceiros fixos e que morem juntos”, diz.
Isso porque, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de contração da doença em casa é muito pequeno e varia entre 3% e 10%.
No entanto, Beatriz pontua que, em casos que um dos parceiros não esteja cumprindo a quarentena de forma correta ou precisando sair às ruas para trabalhar, o ato sexual pode indicar perigo.
Além disso, a terapeuta tântrica ressalta que o ato sexual entre parceiros que não sejam fixos pode apresentar uma ameaça à saúde de ambos, bem como de quem mais obtiver contato com tais pessoas. “Não é o momento para procurar novos companheiros sexuais, pois isso aumenta o risco de contaminação”, enfatiza.
Cuidados
Com inúmeras restrições quanto ao contato humano, algumas medidas de precaução antes, durante e depois do ato sexual devem ser tomadas a fim de evitar a proliferação da doença. “A recomendação é evitar o sexo oral e beijos, visto que o vírus é transmitido através da saliva e do muco. É necessário, também, redobrar a higiene antes e depois do coito."
Segundo ela, análises feitas nos Estados Unidos constataram que o sêmen e fluidos vaginais não apresentam o vírus, mas que a COVID-19 já foi encontrada nas fezes. "Por isso, é importante fazer uso da camisinha e evitar o beijo grego. Protetores bucais também podem ajudar a diminuir o contato com a saliva e fezes”, ressalta Beatriz.
* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram