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A pergunta não vem por acaso. Integrante do projeto Verbo: Gentileza, comunidade multidisciplinar que busca transformar o mundo num lugar mais gentil, Erlana está por trás da mesa on-line que será transmitida hoje, às 19h30, de forma gratuita, e reunirá 17 representantes do sexo feminino em torno de uma reflexão: “E se as mulheres liderassem o mundo?”. Entre as participantes estarão importantes vozes de diferentes segmentos, idades, raças e localidades do Brasil.
Erlana já tem a resposta na ponta da língua. “Uma coisa é certa: nós começaríamos pelos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS), que fazem parte de uma grande agenda global lançada pela ONU em 2015 e que teve a participação de 193 nações. Hoje é uma unanimidade que 2030 é uma espécie de ponto de não retorno para o esgotamento do planeta e o aquecimento global. As ODS fazem parte de um grande plano de ação da humanidade para chegar em 2030 com condições melhores de garantir o futuro”, registra.
Chamado de “Living Room Session", o bate-papo é o desdobramento das rodas de conversa que fazem parte da programação do Festival Verbo: Gentileza desde as suas primeiras edições, realizadas na Praça da Liberdade e, posteriormente, na Praça Floriano Peixoto, no Santa Tereza. “Aquelas conversas que rolavam na grama das praças viraram rodas enormes pelo zoom. É uma espécie de sarau onde a gente discute, regado à música e poesia, falando de coisas que estão no colo de todo mundo”, afirma Erlana.
Ela destaca que todos nós sabemos o que fazer para evitar uma catástrofe mundial. “Por que não fazemos? (Se as mulheres liderassem o mundo) Começamos por estas perguntas um pouco difíceis, que estão aí desde 2015 e que ninguém está se articulando realmente para isso”, lamenta. A coordenadora não tem dúvidas de que estamos vivendo um novo ciclo, com pessoas assumindo postos de liderança que, antes, “nossos olhos não enxergavam”, especialmente mulheres.
“Não é por falta de mentes, braços, pernas ou seja lá o que for. O que acontece é que não vemos todas as possibilidades como reais”, sublinha. Ela cita como exemplo Halla Tómasdóttir , uma executiva da Islândia que se candidatou à presidência em 2016. “Halla começou a disputa com 1% dos votos e chegou ao final em segundo lugar. Ela levou pautas que acreditava ser importante para a discussão da sociedade”.
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A pergunta não vem por acaso. Integrante do projeto Verbo: Gentileza, comunidade multidisciplinar que busca transformar o mundo num lugar mais gentil, Erlana está por trás da mesa on-line que será transmitida hoje, às 19h30, de forma gratuita, e reunirá 17 representantes do sexo feminino em torno de uma reflexão: “E se as mulheres liderassem o mundo?”. Entre as participantes estarão importantes vozes de diferentes segmentos, idades, raças e localidades do Brasil.
Erlana já tem a resposta na ponta da língua. “Uma coisa é certa: nós começaríamos pelos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS), que fazem parte de uma grande agenda global lançada pela ONU em 2015 e que teve a participação de 193 nações. Hoje é uma unanimidade que 2030 é uma espécie de ponto de não retorno para o esgotamento do planeta e o aquecimento global. As ODS fazem parte de um grande plano de ação da humanidade para chegar em 2030 com condições melhores de garantir o futuro”, registra.
Chamado de “Living Room Session", o bate-papo é o desdobramento das rodas de conversa que fazem parte da programação do Festival Verbo: Gentileza desde as suas primeiras edições, realizadas na Praça da Liberdade e, posteriormente, na Praça Floriano Peixoto, no Santa Tereza. “Aquelas conversas que rolavam na grama das praças viraram rodas enormes pelo zoom. É uma espécie de sarau onde a gente discute, regado à música e poesia, falando de coisas que estão no colo de todo mundo”, afirma Erlana.
Ela destaca que todos nós sabemos o que fazer para evitar uma catástrofe mundial. “Por que não fazemos? (Se as mulheres liderassem o mundo) Começamos por estas perguntas um pouco difíceis, que estão aí desde 2015 e que ninguém está se articulando realmente para isso”, lamenta. A coordenadora não tem dúvidas de que estamos vivendo um novo ciclo, com pessoas assumindo postos de liderança que, antes, “nossos olhos não enxergavam”, especialmente mulheres.
“Não é por falta de mentes, braços, pernas ou seja lá o que for. O que acontece é que não vemos todas as possibilidades como reais”, sublinha. Ela cita como exemplo Halla Tómasdóttir , uma executiva da Islândia que se candidatou à presidência em 2016. “Halla começou a disputa com 1% dos votos e chegou ao final em segundo lugar. Ela levou pautas que acreditava ser importante para a discussão da sociedade”.