A semana foi movimentada. Na última segunda-feira (7), um grupo de profissionais ligados à gastronomia e à alimentação fora do lar, carinhosamente chamado "Junto dus bom que nós fica mió", se reuniu no meu restaurante, o Maria das Tranças, no bairro São Francisco, região da Pampulha. Na ocasião, essa galera participou de um bate-papo comigo sobre sucessão familiar seguida de uma visita técnica em todas as instalações da casa.


A inciativa foi, sobretudo, extremamente útil para que pudéssemos compartilhar conhecimento e eu transmitir um pouco do que modestamente sei sobre o que aprendi no Maria das Tranças, empresa com mais de 70 anos da qual tenho orgulho de fazer parte como gestor da terceira geração.


Paralelamente, também concluímos, com sucesso, ontem, em Maringá (PR), o 37º Encontro Nacional da Abrasel. Realizado quatro vezes por ano na cidade de São Paulo, em Brasília e em dois locais itinerantes, o evento contou com a participação de presidentes e executivos da organização de todo o Brasil.
 
Trata-se de uma mega oportunidade para empresários do setor alinharem projetos e iniciativas, de modo a nortear a atuação da Abrasel em todo o território brasileiro de forma única e sincronizada.


Um dos temas centrais do encontro foi, inclusive, a capacitação de mão de obra e o uso da tecnologia para garantir o pleno funcionamento dos estabelecimentos e a otimização de processos. Assunto este que já abordei em colunas anteriores. Esse, aliás, é um desafio a ser superado, sobretudo no período de Copa do Mundo, que, tradicionalmente, movimenta os bares de todo o país.

A conclusão que tiro desses dois momentos - o primeiro em Belo Horizonte e o outro lá no Sul do Brasil - é de que independentemente de onde esses encontros aconteçam e qual seja a magnitude deles, o mais importante é que nunca deixem de existir. Para falar bem a verdade, é até equivocado dizer que o bate-papo de BH foi pequeno e de pouco valor perto do Encontro Nacional da Abrasel em Maringá. Jamais!!! 


Tamanho não é documento para constatar a real relevância das coisas. Prova disso é que as abelhas, insetos minúsculos, são essenciais para o planeta e o equilíbrio do ecossistema. Elas polinizam plantações de legumes, grãos e frutas, o que é indispensável, já que através desse processo cerca de 80% das plantas se reproduzem. 


Que continuemos conectados, nos quatro cantos deste Brasil, seja nas capitais ou nos lugares mais recônditos. Que continuemos dispostos a construir estratégias em prol de um setor que tem sido fundamental para reaquecer a economia neste momento e gerar empregabilidade. E lembrem-se: a grandeza não está na quantidade, mas sim na nobreza de nossas ações.