A violência no futebol tem sido recorrente nos estádios brasileiros há tempos. Brigas de torcedores nas ruas próximas aos jogos de futebol tem sido frequente, e isto tem prejudicado a imagem do esporte no Brasil e no mundo. Muitas leis já foram criadas, mas não têm sido suficientes para acabar com as brigas entre torcedores.

Proibir torcidas adversárias em clássicos, aumentar a segurança fora e dentro dos estádios, criar novas leis e punir com perda de pontos e aumentar o valor da multa para os clubes dos torcedores envolvidos, nenhuma dessas ações trouxe resultado positivo até agora. O que fazer pra impedir as brigas nos estádios? Cadastrar torcidas e identificá-las pode ser uma saída? Adotar o sistema de torcidas únicas, como na Argentina, onde acontecia muitas brigas de torcidas. O governo argentino definiu torcida nos estádios.

 No nosso país, o futebol leva milhares de pessoas aos estádios nos   jogos do time de seu coração. O último grave ato de violência no futebol brasileiro foi o caso da morte da torcedora do Palmeiras, Gabriela Machado, de 23 anos. A jovem torcedora foi atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro no pescoço antes do jogo no dia 8 de julho, entre Palmeiras e o Flamengo, em São Paulo, A garrafa de vidro que atingiu a torcedora teria sido arremessada por um torcedor flamenguista, conforme os registros das câmeras de segurança, que mostram um homem jogando uma garrafa de cerveja, onde se encontrava a torcida palmeirense. E em todo o estado paulista, jogos de times do estado é torcida única, por exemplo Corinthians x São Paulo, no estádio do Corinthians só pode entrar torcedor corintiano, e isso em todas as cidades paulistas.

 As brigas fora dos estádios tem sido frequentes, e infelizmente a disputa esportiva que move as pessoas perde o sentido no momento em que a agressão entra em ação.

A partir daí, a lei deve se fazer presente como em todas as áreas da sociedade, mas não é o que acontece. A Lei Pelé define o esporte como um direito individual que tem como base o direito à segurança. Em 2019 foi criado o Estatuto do Torcedor, que aumentou a pena de criminosos para três a cinco anos de afastamento dos estádios. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva também responsabiliza os clubes e entidades esportivas na proteção do esporte. Além dessas normas específicas, toda a legislaç ão criminal se aplica ao esporte. O descumprimento desse conjunto de leis contribui para a impunidade e a reincidência de atos de violência no meio do esporte.

 Nem toda a visibilidade do futebol é capaz de inibir o instinto dos criminosos. Parece que os “torcedores criminosos” podemos dizer isso, que eles “adoram” ser mostrados pelas imagens de câmeras e chamar a atenção dos casos de violência. 

A minha sugestão para as autoridades judiciais, é a identificação e a punição dos criminosos brigões, que geram a violência no esporte, quem comete algum crime, briga, deve ser punido com o Código Penal, e não poder entrar em estádio, sempre que tem o jogo de seu time, ele tem de ir para uma delegacia três horas antes da partida e sair duas horas depois do término do jogo. O futebol movimenta bilhões de reais pelo país, gerando milhares de empregos, não se pode manchar as belezas dos dribles, os gols, as conquistas dos títulos, por criminosos. Punição já para os torcedores criminosos!