O Ministério da Gestão e Inovação estima que mais de 150 mil servidores federais do Poder Executivo vão se aposentar entre este ano e 2034, o que deve aumentar a pressão sobre os serviços estatais. O número representa 25% do quadro total de servidores do Executivo. Ao mesmo tempo em que o poder público digitaliza mais atividades e reduz a necessidade de contratações, o ministério da gestão faz um trabalho de dimensionamento da máquina pública para definir quantos concursos serão necessários para repor a força de trabalho que se aposentará.

Isso nos faz pensar em como poderia ser uma reforma administrativa nos Poderes da União Federal, Estados e Municípios que são mantidos com os tributos – impostos, contribuições e taxas – pagos pela população Brasileira.

Uma proposta de novo código eleitoral

Está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça do Senado o projeto do novo código eleitoral que amplia a possibilidade de atuação de líderes religiosos em campanhas políticas.

A proposta prevê que manifestações político partidárias em templos não poderão ser objeto de limitações e restringe a condenação de líderes por abuso religioso. Em caso de manifestação de preferência por candidaturas, a lei atual proíbe pedir votos em igrejas.

A conferir!

A volta da Bandeira Amarela nas contas de energia elétrica

O mês de maio marcará a volta da Bandeira Amarela nas contas de energia elétrica, após 5 meses sem taxa extra. O acréscimo será de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. O argumento é o mesmo desde a criação das Bandeiras Amarelas e Vermelhas nível 1 e 2 em janeiro de 2015 para compensar a utilização das caras e poluentes usinas termelétricas diante da baixa do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Enquanto o tempo vai passando, o clima vai mudando para pior e a falação continua sobre a matriz energética brasileira, agora com ênfase no uso da energia eólica e fotovoltaica. O que acaba prevalecendo é que sempre há um espaço para as usinas térmicas e até para as nucleares.

Quando os preços dos combustíveis cairão?

A política de preços da Petrobrás leva em conta a variação da cotação do dólar e o preço do barril de petróleo. Nesses meses iniciais do tarifaço unilateral imposto pelos Estados Unidos da América, as cotações do dólar e do petróleo tiveram uma boa queda. Na segunda-feira, 28 de Abril, o dólar foi cotado a R$ 5,64 e o barril de petróleo a U$ 65,86.

Quando será que a Petrobrás admitirá que já será possível reduzir os preços dos combustíveis (gasolina, óleo diesel) para as refinarias, para que em algum momento sequente também chegue aos postos de combustíveis?

Como sabemos, para aumentar preços é tudo muito rápido, mas para baixar há muitos obstáculos.

Os Rumos da Inflação Brasileira

Os dados publicados pelo Boletim Focus do Banco Central na segunda-feira, 28 de abril, mostraram que a estimativa da inflação brasileira medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA do IBGE para 2025 recuou de 5,57% – na semana anterior – para 5,55%. É a segunda queda consecutiva do indicador nessa pesquisa feita entre economistas do setor privado.

De acordo com o Conselho Monetário Nacional – CMN, a meta de inflação para 2025 é de 3% e será cumprida se ficar num intervalo de 1,5% a 4,5%, por causa da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2026, a expectativa de IPCA subiu de 4,50% para 4,51%. A ligeira alta interrompeu uma sequência de quatro semanas de estabilidade.

Como sabemos, a inflação significa perda de poder aquisitivo, que vai ficando cada vez mais difícil de ser reposto integralmente nas negociações salariais.