A janela extra de transferências está aberta desde o dia 1º de junho e vai até o dia 10 . O período para contratações foi feito pela Fifa por conta da Copa do Mundo de Clubes 2025. No entanto, abre a possibilidade para que todos os clubes das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro regularizem reforços.

As 20 federações, entre elas o Brasil, que têm representantes na Copa do Mundo de Clubes da Fifa decidiram abrir esta janela a todos os filiados. Assim, todas as equipes dos países envolvidos serão beneficiadas pela medida, que busca atrair mais jogadores para a competição.

O torneio vai de 14 de junho a 13 de julho. O prazo final para o envio da lista de jogadores inscritos na Copa do Mundo de Clubes é o dia 10 de junho.

O mundo da bola é uma “loucura”, muito dinheiro envolvido, e o Brasil que como dizem é o país da bola não para. Os dirigentes ficam a mil por hora em negociações de jogadores.

Para verificar o movimento no Brasil, a Fifa registrou que a janela de transferências de janeiro de 2025 quebrou múltiplos recordes, tanto no masculino quanto no feminino, com o futebol brasileiro entre os destaques.

Ao todo, 5.863 transferências de jogadores homens movimentaram US$ 2,35 bilhões (R$ 13,6 bilhões na cotação atual) no mundo —ambos os números são inéditos. Os valores representaram aumentos de 19,1% e de 57,9%, respectivamente, em comparação ao período no ano passado.

Foram US$ 5,8 milhões (R$ 33,6 milhões) gastos no feminino, um crescimento de 180,6%. As cifras foram atingidas com 455 transferências internacionais.

No masculino, os times da Inglaterra desembolsaram US$ 621,6 milhões (R$ 3,6 bilhões). O top cinco é completo por Alemanha (US$ 295,7 milhões), Itália (US$ 223,8 milhões), França (US$ 209,7 milhões) e Arábia Saudita (US$ 202,1 milhões). O Brasil aparece em sétimo (US$ 76,3 milhões), atrás dos EUA (US$ 145 milhões).

O Brasil foi o país que mais contratou e o segundo que mais vendeu. Foram 471 chegadas e 212 partidas, respectivamente. O futebol brasileiro ficou atrás apenas do argentino (255) no quesito exportador de atletas.

Os times franceses foram os que mais receberam: US$ 371 milhões (R$ 2,14 bilhões). Alemanha (US$ 226,2 milhões), Inglaterra (US$ 185,2 milhões), Portugal (US$ 176,4 milhões) e Itália (US$ 162 milhões) aparecem na sequência. O Brasil aprece em sexto (US$ 12 milhões).

Os números estão no relatório da janela produzido pela Fifa. O período analisado foi de 1º de janeiro a 4 de fevereiro. Clubes ingleses foram os mais gastões nas duas categorias.

NÚMEROS DA JANELA DE JANEIRO: no masculino

Inglaterra: US$ 621,6 milhões (R$ 3,6 bilhões); Alemanha: US$ 295,7 milhões (R$ 1,7 bilhão); Itália: US$ 223,8 milhões (R$ 1,3 bilhão); França: US$ 209,7 milhões (R$ 1,2 bilhão); Arábia Saudita: US$ 202,1 milhões (R$ 1,17 bilhão); EUA: US$ 145 milhões (R$ 838,8 milhões) e Brasil: US$ 76,3 milhões (R$ 441,4 milhões)
Países que mais lucraram: França: US$ 371 milhões (R$ 2,14 bilhões); Alemanha: US$ 226,2 milhões (R$ 1,3 bilhão); Inglaterra: US$ 185,2 milhões (R$ 1,07 bilhão); Portugal: US$ 176,4 milhões (R$ 1,02 bilhão); Itália: US$ 162 milhões (R$ 937,2 milhões);Brasil: US$ 126 milhões (R$ 728,9 milhões).

Países que mais contrataram: Brasil: 471; Argentina: 265; Portugal: 207; Espanha: 200 e Inglaterra: 190.

Países que mais venderam Argentina: 255;Brasil: 212; Inglaterra: 211; EUA: 188 e Portugal: 170.

Padrões comportamentais podem afetar negativamente tanto decisões de investimento quanto opiniões do cotidiano.

No futebol, grande paixão do brasileiro, isso não é diferente. O campeonato brasileiro está na décima rodada e já surge uma enxurrada de opiniões de apaixonados e comentaristas de futebol. Em momentos como esse, todo cuidado é pouco para que nossos julgamentos não caiam em armadilhas mentais típicas que também aparecem nas decisões de investimento no mundo da bola.

Os torcedores são apaixonados pelos seus clubes, podemos perceber esse padrão quando torcedores, que outrora foram a favor da contratação de determinado jogador, tendem levar em conta apenas as jogadas bem-sucedidas que ele fez depois de contratado, ignorando aquelas em que ele errou, para confirmar sua aposta inicial. Com isso em comparação com o mercado financeiro, esse viés fica claro quando investidores desenvolvem uma tese de investimento e, para confirmá-la, tendem a buscar somente informações que corroboram com ela.

Quem cai nessa armadilha costuma não considerar notícias e estudos que apresentam ressalvas ou riscos para aquela tese. A consequência é óbvia: prejuízo financeiro por alocar seu patrimônio com base em suposições tendenciosas. E nesse sentido muito clubes estão devendo milhões ou até bilhões de reais, os balanços divulgados pelos clubes no mês passado mostraram os prejuízos no balancete de 2024.

Os dirigentes dos clubes de futebol às vezes ou em sua maioria esquecem de seus compromissos de recursos dos clubes, gastam muito, às vezes muto mal, colocando em dívidas as instituições clubísticas. Tudo isso requer disciplina e não torna ninguém livre de equívocos, mas é essa disciplina que vai evitar que vieses levem a erros previsíveis. Não se trata de nos tornarmos robôs: subjetividade e emoções formam nossa identidade e também fazem a diferença. Há casos, entretanto, em que é preciso uma postura mais analítica e menos emocional, além de humildade para questionar as próprias convicções.

O mundo da bola é apaixonante , uma loucura em dizendo de dinheiro de investimento em transações !