A Copa do Mundo de Clubes se encerrou no dia 13 de junho, com o título do Chelsea em final vencida por 3 a 0 contra o Paris Saint-Germain. Após uma primeira edição que entregou 63 jogos ao longo de um mês nos Estados Unidos, o torneio da Fifa deverá voltar a ser disputado em 2029. Há poucas coisas definidas para daqui a quatro anos, mas o ciclo do futebol pela FIFA já começou para que o ano seja 2029 provavelmente.
Importante frisar que a entidade ainda não divulgou nenhuma informação oficial sobre o próximo Mundial, seja o país-sede, número de participantes ou mesmo a data de realização. Há rumores de que o sucesso do torneio pode até levá-lo a ser disputado a cada dois anos e com mais clubes — a Copa de seleções terá 48 equipes a partir do ano que vem.
De qualquer forma, se os moldes desta edição se mantiverem, o período de classificação para a próxima Copa de Clubes se dá entre 2025 e 2028. No último ciclo na América do Sul, classificaram-se os campeões da Libertadores de 2021 a 2024 — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — mais dois times via ranking da Conmebol — os argentinos River Plate e Boca Juniors.
Ao todo, dos 32 clubes classificados, 12 foram europeus, seis da América do Sul, quatro da Ásia, quatro da África, quatro da América do Norte e Central, um da Oceania e um do país-sede.
Em 2025, quatro times já foram campeões continentais e estariam garantidos no próximo Mundial. O primeiro foi o Al Ahli (Arábia Saudita), que conquistou a Liga dos Campeões da Ásia no dia 3 de maio.
Depois, foi a vez do PSG — primeiro vice-campeão da Copa do Mundo de Clubes — vencer a Liga dos Campões da Europa, seguido pelo Pyramids (Egito), no torneio similar na África, e o Cruz Azul (México), na América do Norte.
A América do Sul conhecerá seu primeiro representante no final de novembro, quando se decidirá a Libertadores deste ano.
Outra dúvida que a Fifa ainda não esclareceu é se o campeão do torneio garante vaga automática na próxima edição. Portanto, a participação do Chelsea ainda é uma incógnita.
Acusada de sobrecarregar o calendário ao limite, a primeira Copa do Mundo de Clubes, expandida para 32 participantes, não conseguiu silenciar completamente os críticos, mas a Fifa está determinada a mantê-la em andamento. A principal competição da Fifa, foi vista com desconfiança desde o início por associações de jogador es e ligas nacionais, especialmente na Europa.
O movimento financeiro chamou a atenção pelo volume de dinheiro que foram repassados aos clubes, com uma premiação recorde de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões), foi tanto dinheiro , que as equipes de futebol estão com os cofres cheios e os dirigentes afirmaram que a experiência foi um sucesso e o torneio "veio para ficar", também com o montante de recursos financeiros e a valorização das marcas com a Copa do Mundo passando pelo mundo todo através das emissoras de TV, rádios, aplicativos de redes sociais, jornais entre outros veículos de comunicação.& amp; amp; lt; /span>
O título ao Chelsea deu ao clube inglês 40 milhões de dólares (R$ 223 milhões na cotação atual) em premiação. A campanha totalizou cerca de 115,2 milhões de dólares (RS 640,5 milhões), sendo U$ 85 milhões fixos pelo desempenho esportivo e uma estimativa de U$ 30 milhões dados pela Fifa por participação.
O percurso até o montante final somou U$ 4 milhões (R$ 22,3 milhões) pelas duas vitórias na fase de grupos, mais U$ 7,5 milhões (R$ 41,8 milhões) pelo avanço às oitavas de final, U$ 13,125 milhões (R$ 73,1 milhões) nas quartas, U$ 21 milhões (R$ 117 milhões) nas semifinais e os U$ 40 milhões (R$ 223 milhões) pelo título na final.
Ainda foram acrescidas as cotas por participação.
O valor total somou quase todos os acréscimos possíveis, vice-campeão, o PSG terminou a competição recebendo em torno de R$ 597,7 milhões.
A cota de participação dos clubes foi definida com base nos continentes, com os europeus recebendo as maiores quantias. Eles receberam entre 12,81 e 38,19 milhões de dólares, de acordo com um ranking de critérios esportivos e comerciais.
O Fluminense foi o brasileiro que mais acumulou premiações, com o total de 331 milhões. Esse é o maior valor recebido pelo clube em prêmios esportivos em uma única temporada. O Palmeiras se despediu da competição com R$ 221 milhões, o Flamengo com R$ 153 milhões e o Botafogo com R$ 148 milhões.
Comparando com o torneio da Liga dos Campeões da Uefa, com sua "receita de quase US$ 2,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões), e a Copa dos Clubes movimentou R$5,6 bilhões.
Embora a final tenha sido 100% europeia, com o Chelsea vencendo o Paris Saint-Germain por 3 a 0, o torneio contou com o entusiasmo de torcedores internacionais, especialmente sul-americanos, e contou com momentos vibrantes de times como o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e, principalmente, dos representantes brasileiros. O Fluminense, com maior destaque, eliminou a vice-campeã europeia, a Inter de Milão, em sua trajetória até as semifinais.
A CBF- Confederação Brasileira de Futebol está mobilizando para trazer para o Brasil a competição, colocando como candidato a sediar a próxima edição, prevista para 2029.
O sucesso da competição entre os torcedores do mundo todo é mais difícil de mensurar. O público nos estádios, uma das grandes incógnitas antes do início do torneio, ofereceu todo tipo de imagens. Embora o número de ingressos vendidos não seja desprezível (cerca de 1,5 milhões), a escolha de estádios enormes, com capacidade majoritária entre 70.000 e 80.000 pessoas, deixou muitas arquibancadas vazias.
A FIFA terá que trabalhar muito para a Copa do Mundo de seleções que acontece ano que vem em três países, México, Canadá e Estados Unidos, o calor no mês de junho e julho na regi ão é intenso , com alguns jogadores se comissões técnicas reclamando da alta temperatura durante os jogos e das paralisações de seis jogos que aconteceram por causa do departamento de meteorologia dos Estados Unidos alertar possibilidades de raios caírem nos estádios, fato que resultou em seis jogos interrompidos, obrigando jogadores, comissões técnicas e arbitros irem para os vestiários e o público evacuar das arquibancadas para ficarem em lugar mais seguro, felizmente foi só alarme, não havendo maiores casos de tempestades e raios, mas as paralisações não agradaram os jogadores e comissões técnicas, paralisando jogos por 1 hora ou mais de 2 horas.
O que os amantes do futebol viram, que a bola mexe com todos, pois alguns acreditaram que os times europeus não estariam ligados a competição, mero engano, onde tem bola rolando, campeonato em disputa e taça a levantar oque vale é ser campeão.