Maior despesa do orçamento da União, a Previdência Social consumiu nos últimos quatro anos mais de R$ 2,4 trilhões e, para 2019, de acordo com o Portal da Transparência, prevê gastos superiores aos R$ 722 bilhões. A conta da Previdência aumenta ano após ano: R$ 531 bilhões em 2015; R$ 584 bilhões em 2016; R$ 643 bilhões em 2017; R$ 673 bilhões em 2018. Além de aposentadorias e pensões, os recursos bancam benefícios assistenciais pagos pelo Regime Geral de Previdência Social. Em média, os gastos com todo o sistema previdenciário consomem quase metade do Orçamento Federal por ano.
Saldo do ano
Do total de R$ 722,43 bilhões previstos para este ano, R$ 331,36 bilhões já foram executados no primeiro semestre.
Festa na colheita
Os produtores de algodão estão animados. Dados da Conab indicam que as exportações da pluma neste ano alcançarão 1,5 milhão de tonelada - 60% a mais que ano passado.
Mundo animal
Veterinários do Conselho Regional da Bahia já salvaram e trataram, voluntariamente, mais de 300 animais vítimas do rompimento da barragem em Pedro Alexandre.
Mirou na LJ...
O Judiciário está numa sinuca de bico. Para eventualmente punir o procurador Deltan Dallagnol por causa de suas palestras cobradas, o Conselho Nacional do Ministério Público teria que mudar entendimento de 2017, quando decidiu que todo procurador pode ser remunerado por cursos e palestras. E são centenas no país.
...Acertou no STF
A eventual alteração do CNMP deve forçar mudança de entendimento também no Conselho Nacional da Justiça, que hoje permite que magistrados cobrem para palestrar. No STF e no STJ, o cachê cobrado por um ministro passa de R$ 50 mil.
Bolso do Suplente
Caso se confirme a nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixador do Brasil nos Estados Unidos, a vaga na Câmara será ocupada pelo suplente Vinícius Tadeu Sattin Rodrigues, também do PSL de São Paulo. Ele bancou R$ 110 mil do bolso, dos R$ 129 mil gastos na sua campanha. O PSL só repassou R$ 16 mil.
Davi e Tasso
Além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), cotado para relator da reforma da Previdência, tem se reunido com consultores para estudar os impactos da inclusão de estados e municípios. O tucano tende a encampar a mudança na proposta.
Vai mal
Tasso comanda a comissão especial que foi instalada em março para acompanhar a tramitação da reforma na Câmara. Estudo da Instituição Fiscal Independente, entregue a ele, aponta que, com o provável agravamento do quadro nos estados, a PEC da Previdência (6/2019) “é possivelmente o único modo de equilibrar ou ao menos reduzir os desequilíbrios atuais em prazo razoável de tempo”.
Seu nome é Enéas!
Exemplo de como o Brasil, até no Congresso, esquece a importância de muitos que partem. O PL 2.238/2019, de autoria de Dr. Frederico (Patriota), declara o falecido Enéas Carneiro o Patrono da Eletrocardiografia no Brasil. Em dois meses, dois relatores - Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Alexandre Padilha (PT-SP) - devolveram a proposta sem manifestação na Comissão de Cultura. A nova relatora é Luizianne Lins (PT-CE).
Gás 1
A equipe econômica do governo estuda série de medidas para reduzir o preço final do gás de cozinha. A ideia é ampliar o número de empresas que participem tanto do mercado de produção quanto do da distribuição. Atualmente, a Petrobras responde pela quase totalidade da produção e importação do GLP, enquanto cinco empresas detêm mais de 90% do mercado de distribuição.
Gás 2
A possibilidade de venda fracionada de gás de cozinha é uma das medidas em estudo. Se implementada, a mudança dará ao consumidor a opção de compra de gás por quilo nos postos de revenda. O governo pretende, com a medida, atender à demanda de pessoas mais pobres que não têm condições de comprar os 13 kg do botijão.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste