O futebol movimenta bilhões de reais pelo Brasil. Muito investimento para movimentar o mercado da bola. O Campeonato Brasileiro de Futebol começa dia 29 de março, são 20 clubes da série A, como sempre inicia o campeonato, os analistas de futebol afirmam que é o campeonato mais difícil do mundo, por causa que entre os 20 clubes, sempre estão como favoritos cerca de 10 equipes. Diferente de outros países, onde três a quatro clubes são os favoritos, aqui no nosso país são 10 clubes.

Os clubes investem muito dinheiro para fazer o elenco de jogadores e comissão técnica, alugar aviões para a melhor logística de deslocamento de sua cidade para a outra, afinal de contas nosso país é um continente.

Este ano a disputa começou há alguns anos nos bastidores com as criações da Libra e LFU termina com valores próximos; entenda quanto blocos vão faturar com TV. Libra deverá distribuir R$ 151 milhões em média para cada clube seu na Série A, enquanto a LFU terá R$ 130 milhões.

Após um ano e meio de muitas negociações, o Campeonato Brasileiro teve seus direitos de transmissão comercializados para o período entre 2025 e 2029. Em vez de uma entidade para representar todos os clubes, uma liga, ou tratativas individuais, pela primeira vez a venda foi conduzida por dois blocos — Libra e Liga Forte União (LFU). E, na concorrência sobre quem fará mais dinheiro, pode-se concluir que houve um "empate".

A Libra optou por uma jogada segura ao assinar um contrato direto com a Rede Globo. O grupo vendeu todos os seus ativos por R$ 1,3 bilhão, mais 40% da receita líquida que a emissora obtiver com sua plataforma de pay-per-view, o Premiere. Esse valor foi posteriormente reduzido em R$ 130 milhões com a saída do Corinthians para a LFU. A parte fixa passou a ser de R$ 1,17 bilhão.

Clubes da Libra (14): Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Vitória; Paysandu, Remo; ABC, Guarani; Sampaio Corrêa.

Clubes da LFU(33): Botafogo, Corinthians, Ceará, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Mirassol, Sport, Vasco; Atlético-GO; Athletico-PR, Amazonas, América-MG, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cuiabá, CRB, Goiás, Novorizontino, Operário-PR, Vila Nova; CSA, Figueirense, Ituano, Londrina, Náutico, Ponte Preta, Tombense.

Já a LFU desenhou uma estratégia mais arriscada, de fragmentar seus direitos entre várias empresas de comunicação, e levou mais tempo para concluir a venda.

Os detalhes mais relevantes de cada contrato da LFU são:

A Globo pagará R$ 850 milhões fixos para ter cinco partidas por rodada de 12 clubes. Esse valor é aumentado ou diminuído em R$ 100 milhões para cada membro da LFU a mais ou a menos na Série A. Há um pagamento adicional de 10% da receita bruta do Premiere em 2025. O percentual passa para 5% entre 2026 e 2029;

A Amazon desembolsará R$ 265 milhões no primeiro ano de contrato para exibir uma partida com exclusividade no streaming. Essa quantia será reajustada em 10% a cada ano, de maneira que a média para os cinco anos do contrato é de R$ 324 milhões;

A Record pagará R$ 200 milhões para transmitir um jogo na televisão aberta, mesmo jogo que será passado pela CazéTV, no YouTube, que por sua vez repassará R$ 175 milhões. Essa partida também será compartilhada com a Globo no streaming, via Premiere.

Quanto será repassado para cada clube, afinal? Após deduções de comissões e repasses, a Libra deverá distribuir em média R$ 151 milhões a cada um de seus clubes, enquanto a LFU terá R$ 130 milhões.

O faturamento do Premiere é variável e depende da quantidade de assinantes. A diferença mais sensível entre os blocos é que, enquanto a LFU receberá 10% sobre a receita bruta do pay-per-view, a Libra terá 40% da receita líquida, após a dedução de impostos. A projeção de R$ 800 milhões brutos e R$ 500 milhões líquidos foi assumida por dirigentes — inclusive pelo Flamengo, em seu orçamento para 2025. Clubes da Série A da LFU optaram por vender para investidores 10% de suas receitas futuras com a transmissão do Brasileirão, por um período de 50 anos. Todos os membros aderiram, menos o Corinthians, que entrou depois.

O repasse será feito anualmente. Os valores médios foram calculados para que se compare os resultados dos blocos — e a Libra, com R$ 151 milhões, ficou muito próxima da LFU, com R$ 130 milhões. Mas as quantias efetivamente repassadas aos clubes devem variar bastante. Enquanto alguns passarão de R$ 200 milhões na temporada, outros ficarão com cerca de R$ 80 milhões.

A distribuição depende das fórmulas estabelecidas pelos blocos. A Libra escolheu o 40-30-30, segundo a qual 40% do dinheiro é dividido de maneira igualitária entre quem está na primeira divisão, 30% conforme a posição na tabela e 30% de acordo com a audiência. A LFU optou por um 45-30-25. Quanto cada clube receberá, dependerá desses fatores.

A segunda divisão recebeu tratamentos diferentes de cada bloco. Na Libra, haverá um repasse de 3% do contrato da Série A para a Série B anualmente. Assim, o montante reservado chega a R$ 41 milhões, a considerar a receita fixa e também a projeção para a variável.

Vale notar que a Libra já não tem mais tantos membros na segunda divisão. Na época em que o bloco firmou seu acordo de divisão, havia oito membros seus no escalão, de modo que cada um receberia 12,5% do valor repassado.

Esperamos que o campeonato brasileiro seja sucesso dentro e fora de campo, sem violência entre torcidas, racismo, homofobia, muitos gols e os torcedores nos estádios com sua energia levando aos jogadores, até o dia 21 dezembro, que seu time seja o CAMPEÃO !