Deputados e senadores que votaram ou se posicionaram contra a orientação dos partidos em matérias na Câmara e no Senado vão pagar a fatura nas eleições. Quem “traiu” a legenda e concorrerá à reeleição terá fatias menores do Fundo Partidário. Partidos como o PP e PMDB, por exemplo, já têm a lista dos “divergentes”. O Tribunal Superior Eleitoral autorizou as legendas a usarem mais R$ 888 milhões do Fundo Partidário para bancar as campanhas de seus candidatos nas eleições desse ano.


Disputa interna
Com o fim da doação milionária por empresas, o Fundo virou a salvação de quem vai às urnas. Mas ninguém acredita mesmo em distribuição equânime de valores.

Fundo Eleitoral
Outro fundo, o eleitoral, aprovado pelo Congresso no ano passado, liberou R$ 1,7 bilhão para as campanhas.

Do seu bolso
PT, PSDB, MDB, PP, PSB e PSD receberão mais recursos do Fundo Partidário. Os nanicos PCB, PCO, PMB e Novo terão menor participação na distribuição.

Tabagismo
Os senadores Ana Amélia (PP-RS) e Ivo Cassol (PP-RO) emperraram a votação do Projeto de Lei (PL 769) que amplia o combate ao tabagismo. Alegam que a medida pode trazer impactos negativos para os produtores de tabaco, e pediram vista da proposta do senador José Serra (PSDB-SP), pronta para ser votada na Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor.


Propaganda & Multa
O texto de Serra, que tramita há três, veda propaganda de fumígenos nos locais de venda; proíbe uso de substâncias sintéticas e naturais que modificam o sabor de cigarros e estabelece multa para o motorista que fumar na presença de menores de 18 anos.

Loucura

Fiel defensor do presidente Michel Temer, o deputado gaúcho Darcísio Perondi (MDB) rechaça a possibilidade de terceira denúncia contra o aliado. “Seria mais uma loucura da ditadura do Judiciário irresponsável”, incita o parlamentar.

Entra e Sai
Indagado sobre a saída do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, da disputa presidencial, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) ironiza: “Ele nem entrou”.

Prazo
Deputados do PP, segunda maior bancada da Câmara, rechaçam aliança com Ciro Gomes (PDT), e avisam que mantêm apoio a Rodrigo Maia (DEM) até julho.

Pós-Lula
Enquanto a cúpula do PT reluta em discutir a eventual substituição do ex-presidente Lula para a disputa presidencial, internamente, o ex-ministro Jaques Wagner já conta com mais de 50% de apoio da chamada “ala progressista” do partido

Eixo Rio-SP

O diretor da Polícia Rodoviária Federal, Renato Dias, reforça que o combate ao roubo de cargas passa pelas atuações sistemáticas nas rodovias, em especial no eixo Rio/São Paulo onde se concentram 85% dos ilícitos. “Intensificamos essa operação e alcançamos excelentes resultados através dessa integração com as forças de segurança”, afirma.

Prejuízo
Dados da NTC Logística revelam que, em 2017, foram registrados 25.970 roubos de mercadorias em todo o país: um prejuízo de R$ 1,5 bilhão. As cargas mais visadas são produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos.

Sem ilações
O deputado Major Olímpio (SD-SP) coloca na conta de ‘esquerdopatas’ as insinuações de ligações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com o regime militar, diante da revelação de documentos da CIA que indicam a mão de ferro do general Ernesto Geisel no mando de assassinatos de subversivos na ditadura.

Menino da bola
“Bolsonaro é um militar que está buscando ser presidente democraticamente pelo voto. Os esquerdopatas estão comemorando os documentos americanos. Em 1969 Bolsonaro era um menino jogando bola na rua em Eldorado. Parem com a safadeza”.