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O objetivo é aproveitar a "onda boa" gerada por "Ainda Estou Aqui", primeiro filme do país a ganhar o Oscar, para favorecer a venda internacional da produção mineira. "É um momento estratégico, em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil", registra Daniela Fernandes, presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav).
O sindicato fez um mapeamento dos longas já em fase de finalização, escolhendo nove títulos para apresentação no Marché du Film, espaço de negócios dentro de Cannes dedicado à venda internacional de produções de vários países.
"A ideia é fazer a comercialização, tentar coproduções, conseguir agentes de vendas e exibições em outros festivais. Toda a repercussão de 'Ainda Estou Aqui' contribuiu muito para isso, para que o Brasil pudesse ter uma expressividade internacional, além de todo o histórico que já tem", afirma Daniela.
Haverá uma apresentação especial, no dia 15, às 12h, em que cada filme terá dez minutos - sete deles de imagens e outros três com a fala em vídeo dos realizadores.
Os interessados em alguma produção poderão ver, posteriormente, uma cópia do filme que estiver interessado. Todos os filmes estarão com legendas em inglês. Como material de apoio, serão distribuídos catálogos com o status de cada longa-metragem.
A apresentação mineira tem apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, que investiram no aluguel da sala e na divulgação. As passagens e a hospedagem, porém, serão custeadas pelas próprias produtoras.
Daniela chama a atenção para o aumento, em Minas Gerais, da produção de longas-metragens. "Agora, depois da pandemia, a gente começou a fazer muitos longas. O caminho natural era que a gente montasse um calendário de internacionalização desses projetos. E o Festival de Cannes, com a homenagem ao Brasil, foi estratégico", explica a presidente do Sindav.
Entre os filmes estão "Só Não Posso Dizer o Nome”, novo trabalho de Helvécio Ratton, sobre abuso sexual, e "Maria, a Rainha Louca”, de Elza Cataldo, produção de época protagonizada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, que interpreta a mãe de Dom João VI.
Os outros longas são "Engenharia do Crime” de Fernanda Araújo, "O Grande Reinado do Rosário de Itapecerica”, de Elisabeth Tavares, "Abre Alas”, de Úrsula Rösele, "O Melhor Queijo do Mundo”, de Lucas Assunção, “Outubro”, de Vinícius Correia, “Causos Fantásticos”m de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara, e “Ressonâncias”, de Ana Amélia Arantes.
Ao todo, são cinco documentários e quatro ficções, sendo oito deles produzidos em Belo Horizonte - apenas "O Grande Reinado do Rosário de Itapecerica" tem origem interiorana - de Itapecerica, na região Centro-Oeste, como o título já sugere.
"É um orgulho danado poder representar Minas Gerais. Como (a atriz) Fernanda Torres disse, a gente precisa de divulgação, as pessoas precisam saber que o cinema está circulando e sendo reconhecido lá fora. Nunca imaginei que iria para Cannes com nove filmes embaixo do braço", comemora.
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O objetivo é aproveitar a "onda boa" gerada por "Ainda Estou Aqui", primeiro filme do país a ganhar o Oscar, para favorecer a venda internacional da produção mineira. "É um momento estratégico, em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil", registra Daniela Fernandes, presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav).
O sindicato fez um mapeamento dos longas já em fase de finalização, escolhendo nove títulos para apresentação no Marché du Film, espaço de negócios dentro de Cannes dedicado à venda internacional de produções de vários países.
"A ideia é fazer a comercialização, tentar coproduções, conseguir agentes de vendas e exibições em outros festivais. Toda a repercussão de 'Ainda Estou Aqui' contribuiu muito para isso, para que o Brasil pudesse ter uma expressividade internacional, além de todo o histórico que já tem", afirma Daniela.
Haverá uma apresentação especial, no dia 15, às 12h, em que cada filme terá dez minutos - sete deles de imagens e outros três com a fala em vídeo dos realizadores.
Os interessados em alguma produção poderão ver, posteriormente, uma cópia do filme que estiver interessado. Todos os filmes estarão com legendas em inglês. Como material de apoio, serão distribuídos catálogos com o status de cada longa-metragem.
A apresentação mineira tem apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, que investiram no aluguel da sala e na divulgação. As passagens e a hospedagem, porém, serão custeadas pelas próprias produtoras.
Daniela chama a atenção para o aumento, em Minas Gerais, da produção de longas-metragens. "Agora, depois da pandemia, a gente começou a fazer muitos longas. O caminho natural era que a gente montasse um calendário de internacionalização desses projetos. E o Festival de Cannes, com a homenagem ao Brasil, foi estratégico", explica a presidente do Sindav.
Entre os filmes estão "Só Não Posso Dizer o Nome”, novo trabalho de Helvécio Ratton, sobre abuso sexual, e "Maria, a Rainha Louca”, de Elza Cataldo, produção de época protagonizada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, que interpreta a mãe de Dom João VI.
Os outros longas são "Engenharia do Crime” de Fernanda Araújo, "O Grande Reinado do Rosário de Itapecerica”, de Elisabeth Tavares, "Abre Alas”, de Úrsula Rösele, "O Melhor Queijo do Mundo”, de Lucas Assunção, “Outubro”, de Vinícius Correia, “Causos Fantásticos”m de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara, e “Ressonâncias”, de Ana Amélia Arantes.
Ao todo, são cinco documentários e quatro ficções, sendo oito deles produzidos em Belo Horizonte - apenas "O Grande Reinado do Rosário de Itapecerica" tem origem interiorana - de Itapecerica, na região Centro-Oeste, como o título já sugere.
"É um orgulho danado poder representar Minas Gerais. Como (a atriz) Fernanda Torres disse, a gente precisa de divulgação, as pessoas precisam saber que o cinema está circulando e sendo reconhecido lá fora. Nunca imaginei que iria para Cannes com nove filmes embaixo do braço", comemora.