array(31) {
["id"]=>
int(122456)
["title"]=>
string(60) "Gramado premia 'King Kong en Asunción' e ator morto em 2019"
["content"]=>
string(6485) "Rodado no Brasil, na Bolívia e no Paraguai, King Kong en Asunción, dirigido pelo pernambucano Camilo Cavalcante, ganhou o troféu Kikito de melhor longa-metragem no 48º Festival de Cinema de Gramado, encerrado no sábado (26).
O prêmio de melhor ator foi para Andrade Júnior, protagonista de King Kong..., que morreu aos 74 anos, de parada cardíaca, em 2019. Cavalcante dedicou seu Kikito a Andrade, figura de destaque na cena brasiliense. “Ele é o sol desse trabalho”, afirmou o diretor.
Pela primeira vez, o evento cancelou sua tradicional festa no Palácio dos Festivais, na cidade turística gaúcha. Devido à pandemia do novo coronavírus, a cerimônia não contou com a presença do público e de artistas. Os vencedores, em casa, surgiram no imenso telão para agradecer ao júri. A premiação foi transmitida por canais de televisão e pela internet.
A família de Andrade Júnior agradeceu o Kikito destinado ao ator. King Kong en Asunción levou também o prêmio de melhor filme/júri popular. O longa conta a história de um velho matador que se esconde no interior da Bolívia depois de cometer o último assassinato. Enfrentando profunda crise existencial, ele sai à procura da filha que não conheceu.
CÂNONE
O cineasta Ruy Guerra conquistou três Kikitos com o longa Aos pedaços, premiado nas modalidades melhor direção, melhor fotografia e melhor desenho de som. O diretor dedicou os prêmios a quem faz cinema no Brasil. “Precisamos uns dos outros”, afirmou. O veterano também agradeceu aos jurados por reconhecer sua nova obra, que, de acordo com ele, “foge aos canônes”.
Aos pedaços acompanha um homem atormentado às voltas com a desconfiança de que será assassinado por uma de suas duas mulheres. Diretor de filmes que abordam questões caras ao Brasil, como é o caso de Kuarup (1989), adaptação do romance de Antônio Callado, Ruy Guerra criticou o “governo racista”, apontando o descaso com indígenas e quilombolas.
O cineasta, de 89 anos, ressaltou a importância do Ministério da Cultura, extinto pela administração Jair Bolsonaro, e do Fundo Setorial do Audiovisual. No telão, a seu lado, estava a produtora Janaína Diniz Guerra, filha dele com a atriz Leila Diniz (1945-1972). Ruy criticou “a tentativa de destruição das artes e ciências”, por parte do governo, e avisou: “Nada nos fará parar, porque artistas são animais que representam fonte de vida”.
O Kikito de melhor atriz de longa foi para Isabel Zuaa protagonista de Um animal amarelo, dirigido por Felipe Bragança. Premiada pela crítica, a produção também levou troféus de direção de arte e roteiro. Dirigido por Caetano Gotardo e Marco Dutra, Todos os mortos ficou com os Kikitos de atriz e ator coadjuvantes, conquistados por Alaíde Costa e Thomás Aquino.
Na categoria longa estrangeiro, o prêmio de melhor filme foi para a produção colombiana La frontera, de David David, também contemplada com Kikitos de melhor roteiro e melhor atriz, esse último compartilhado por Daylin Vega Moreno e Sheila Monterola.
O documentário uruguaio El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles, conquistou os Kikitos de melhor direção e melhor filme estrangeiro/júri popular, além do Prêmio Especial do Júri. O longa conta a história de sírios refugiados no Uruguai.
AMAZÔNIA
Na categoria curta-metragem, o prêmio de melhor filme brasileiro foi para O barco e o rio, de Bernando Ale Abinader, sobre mulheres que moram numa embarcação na Amazônia.
Abordando o preconceito enfrentado pela população trans, Inabitável ganhou os Kikitos de melhor atriz (Luciana Souza) e melhor roteiro (Matheus Farias e Enock Carvalho). Daniel Veiga ficou com o Kikito de melhor ator por seu trabalho em Você tem olhos tristes. Na categoria longa gaúcho, Portuñol, de Thais Fernandes, foi o eleito o melhor filme.
PREMIADOS
LONGA BRASILEIRO
Filme: King Kong en Asunción
Direção: Ruy Guerra (Aos pedaços)
Ator: Andrade Júnior (King Kong en Asunción)
Atriz: Isabel Zuaa (Um animal amarelo)
Roteiro: Felipe Bragança (Um animal amarelo)
Ator coadjuvante: Thomás Aquino (Todos os mortos)
Atriz coadjuvante: Alaíde Costa (Todos os mortos)
LONGA ESTRANGEIRO
Filme: La frontera
Direção: Mariana Viñoles (El gran viaje al país pequeño)
Ator: Anibal Ortiz (Matar a un muerto)
Atriz: Daylin Vega Moreno e Sheila Monterola (La frontera)
CURTA BRASILEIRO
Filme: O barco e o rio
Direção: Bernardo Ale Abinader (O barco e o rio)
Ator: Daniel Veiga (Você tem olhos tristes)
Atriz: Luciana Souza (Inabitável)
Roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho (Inabitável)
"
["author"]=>
string(22) "EM Cultura/ UAI.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(570578)
["filename"]=>
string(17) "kikitodeouroo.jpg"
["size"]=>
string(5) "24941"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(0) ""
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(252) "Andrade Júnior, que morreu do coração em Brasília, ganhou o Kikito de melhor intérprete. Ele protagonizou o drama dirigido por Camilo Cavalcante, que também levou o troféu de melhor longa nacional
"
["author_slug"]=>
string(21) "em-cultura-uai-com-br"
["views"]=>
int(140)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(57) "gramado-premia-king-kong-en-asuncion-e-ator-morto-em-2019"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(465)
["name"]=>
string(6) "Cinema"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "cinema"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(465)
["name"]=>
string(6) "Cinema"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "cinema"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-09-27 20:40:13.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-09-27 20:42:34.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-09-27T20:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(26) "politica/kikitodeouroo.jpg"
}
Rodado no Brasil, na Bolívia e no Paraguai, King Kong en Asunción, dirigido pelo pernambucano Camilo Cavalcante, ganhou o troféu Kikito de melhor longa-metragem no 48º Festival de Cinema de Gramado, encerrado no sábado (26).
O prêmio de melhor ator foi para Andrade Júnior, protagonista de King Kong..., que morreu aos 74 anos, de parada cardíaca, em 2019. Cavalcante dedicou seu Kikito a Andrade, figura de destaque na cena brasiliense. “Ele é o sol desse trabalho”, afirmou o diretor.
Pela primeira vez, o evento cancelou sua tradicional festa no Palácio dos Festivais, na cidade turística gaúcha. Devido à pandemia do novo coronavírus, a cerimônia não contou com a presença do público e de artistas. Os vencedores, em casa, surgiram no imenso telão para agradecer ao júri. A premiação foi transmitida por canais de televisão e pela internet.
A família de Andrade Júnior agradeceu o Kikito destinado ao ator. King Kong en Asunción levou também o prêmio de melhor filme/júri popular. O longa conta a história de um velho matador que se esconde no interior da Bolívia depois de cometer o último assassinato. Enfrentando profunda crise existencial, ele sai à procura da filha que não conheceu.
CÂNONE
O cineasta Ruy Guerra conquistou três Kikitos com o longa Aos pedaços, premiado nas modalidades melhor direção, melhor fotografia e melhor desenho de som. O diretor dedicou os prêmios a quem faz cinema no Brasil. “Precisamos uns dos outros”, afirmou. O veterano também agradeceu aos jurados por reconhecer sua nova obra, que, de acordo com ele, “foge aos canônes”.
Aos pedaços acompanha um homem atormentado às voltas com a desconfiança de que será assassinado por uma de suas duas mulheres. Diretor de filmes que abordam questões caras ao Brasil, como é o caso de Kuarup (1989), adaptação do romance de Antônio Callado, Ruy Guerra criticou o “governo racista”, apontando o descaso com indígenas e quilombolas.
O cineasta, de 89 anos, ressaltou a importância do Ministério da Cultura, extinto pela administração Jair Bolsonaro, e do Fundo Setorial do Audiovisual. No telão, a seu lado, estava a produtora Janaína Diniz Guerra, filha dele com a atriz Leila Diniz (1945-1972). Ruy criticou “a tentativa de destruição das artes e ciências”, por parte do governo, e avisou: “Nada nos fará parar, porque artistas são animais que representam fonte de vida”.
O Kikito de melhor atriz de longa foi para Isabel Zuaa protagonista de Um animal amarelo, dirigido por Felipe Bragança. Premiada pela crítica, a produção também levou troféus de direção de arte e roteiro. Dirigido por Caetano Gotardo e Marco Dutra, Todos os mortos ficou com os Kikitos de atriz e ator coadjuvantes, conquistados por Alaíde Costa e Thomás Aquino.
Na categoria longa estrangeiro, o prêmio de melhor filme foi para a produção colombiana La frontera, de David David, também contemplada com Kikitos de melhor roteiro e melhor atriz, esse último compartilhado por Daylin Vega Moreno e Sheila Monterola.
O documentário uruguaio El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles, conquistou os Kikitos de melhor direção e melhor filme estrangeiro/júri popular, além do Prêmio Especial do Júri. O longa conta a história de sírios refugiados no Uruguai.
AMAZÔNIA
Na categoria curta-metragem, o prêmio de melhor filme brasileiro foi para O barco e o rio, de Bernando Ale Abinader, sobre mulheres que moram numa embarcação na Amazônia.
Abordando o preconceito enfrentado pela população trans, Inabitável ganhou os Kikitos de melhor atriz (Luciana Souza) e melhor roteiro (Matheus Farias e Enock Carvalho). Daniel Veiga ficou com o Kikito de melhor ator por seu trabalho em Você tem olhos tristes. Na categoria longa gaúcho, Portuñol, de Thais Fernandes, foi o eleito o melhor filme.
PREMIADOS
LONGA BRASILEIRO
Filme: King Kong en Asunción
Direção: Ruy Guerra (Aos pedaços)
Ator: Andrade Júnior (King Kong en Asunción)
Atriz: Isabel Zuaa (Um animal amarelo)
Roteiro: Felipe Bragança (Um animal amarelo)
Ator coadjuvante: Thomás Aquino (Todos os mortos)
Atriz coadjuvante: Alaíde Costa (Todos os mortos)
LONGA ESTRANGEIRO
Filme: La frontera
Direção: Mariana Viñoles (El gran viaje al país pequeño)
Ator: Anibal Ortiz (Matar a un muerto)
Atriz: Daylin Vega Moreno e Sheila Monterola (La frontera)
CURTA BRASILEIRO
Filme: O barco e o rio
Direção: Bernardo Ale Abinader (O barco e o rio)
Ator: Daniel Veiga (Você tem olhos tristes)
Atriz: Luciana Souza (Inabitável)
Roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho (Inabitável)