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O filme teve a primeira exibição na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. E, desde que estreou no Festival de Sundance, em janeiro de 2019, tem sido bem recebido pela crítica internacional. O diretor, nascido em São Paulo, filho de uma colombiana e um equatoriano, conta que o projeto se baseia na "guerra civil que parece não ter fim na Colômbia". "Monos: entre o céu e o inferno explora esse momento pelo prisma de um filme de guerra. Embora essa seja a primeira chance da minha geração, esse não é o primeiro processo de paz da Colômbia, e, portanto, parece ameaçado por fantasmas. Esses fantasmas me inspiraram a construir o filme como um sonho febril", explica, por meio de nota.
Landes, que assina o roteiro com Alexis dos Santos, compartilhou que os romances O senhor das moscas, de William Golding, e O coração das trevas, de Joseph Conrad, foram algumas das principais influências na construção do enredo. Filmando na região do Rio Samaná, a cinco horas de Medellín, o diretor afirma que "não muito tempo atrás, era uma região inacessível por causa das disputas entre as guerrilhas e os paramilitares, o que, paradoxalmente, deixou a área intocada. Uma benção estranha da violência colombiana", disse, também por meio de nota.
O elenco é composto por Moises Arías (Hannah Montana) e Julianne Nicholson (Eu, Tonya), além de atores estreantes. O personagem Rambo é vivido por Sofia Buenaventura, e o diretor explica que, originalmente, deveria ser um rapaz, mas no processo de seleção isso se mostrou sem importância. "Ao assistir mais de 800 testes, percebemos que nos tornamos cegos ao gênero [sexual] do personagem. Os gêneros não são claros na história, e isso não é importante para a linguagem. Ainda assim é curioso acompanhar sessões, e ver que metade do público acredita que Rambo seja homem, e a outra metade, mulher. E, ainda assim, isso muda as impressões mais profundas do filme? Creio que não", concluiu.
A equipe técnica do longa conta ainda com o diretor de fotografia Jasper Wolf e trilha sonora de Mica Levi (indicada ao Oscar em Jackie). Monos: entre o céu e o inferno será lançado nos cinemas brasileiros a partir de 19 de novembro pela Pandora Filmes.
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O filme teve a primeira exibição na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. E, desde que estreou no Festival de Sundance, em janeiro de 2019, tem sido bem recebido pela crítica internacional. O diretor, nascido em São Paulo, filho de uma colombiana e um equatoriano, conta que o projeto se baseia na "guerra civil que parece não ter fim na Colômbia". "Monos: entre o céu e o inferno explora esse momento pelo prisma de um filme de guerra. Embora essa seja a primeira chance da minha geração, esse não é o primeiro processo de paz da Colômbia, e, portanto, parece ameaçado por fantasmas. Esses fantasmas me inspiraram a construir o filme como um sonho febril", explica, por meio de nota.
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A equipe técnica do longa conta ainda com o diretor de fotografia Jasper Wolf e trilha sonora de Mica Levi (indicada ao Oscar em Jackie). Monos: entre o céu e o inferno será lançado nos cinemas brasileiros a partir de 19 de novembro pela Pandora Filmes.